Olhei pro lado e não acreditei. O autor de frases que marcaram minha adolescência, fazendo-me chorar por entre páginas de pura história, relatos de um ano que não vivi (nesta vida), estava diante de mim. Sua obra, de maneira geral, inspirou minha profissão, fundamentou meus anos de faculdade. Era ele, a menos de dois metros: Zuenir Ventura.
Não resisti, fui a seu encontro. Era muita emoção para uma pessoa só e então chamei minhas amigas, também jornalistas, para ficarem ali, comigo, e conhece-lo. Apresentei-me, disse que sou fã (não omiti. Fui bem boboca mesmo, super clichê – azar! Tava emocionada...), as meninas também se assumiram admiradoras daquele senhor que muito nos ensinou e ainda tem tantas coisas a nos passar com seus relatos jornalísticos íntegros, investigativos, que deixam registros importantes em nossa literatura e os fazem História.
Elogiei seu trabalho, tiramos fotos (falei que estávamos BEM bobas!), conversamos um pouco, lembrei que estava no meio de ‘Chico Mendes – Crime e Castigo’, sobre as repercussões quinze anos depois da morte desse herói nacional, um dos poucos casos no país. O nervosismo, no entanto, não me permitiu lembrar de dizer-lhe que ‘1968 – O Ano que Não Terminou’ foi o melhor de todos, aquele livro-marco que nunca mais saiu de minha cabeça, que mudou minha vida. Não é exagero.
Anos antes, em 1992, com Anos Rebeldes, descobri-me fascinada por aquela época transgressora, inocente e de guerrilha, de sonhos e pesadelos. Não sabia ainda, enquanto assistia eu ao drama daqueles jovens ali pela televisão, que tais personagens foram inspirados em sua documentação única e singular - que viria a conhecer somente depois, no auge de minha juventude. Guardo muita coisa em mim, ainda. Meus anos de rebeldia, liberdade, esperança, ideologia e de luta tem um quê de Zuenir Ventura. E não só em mim...
Ele é responsável por, há duas décadas, fazer daquele, um ano para não esquecer. Foram mais de 40 edições e 400 mil exemplares vendidos do best-seller, o que ainda rendeu um filhote: ‘1968 - O Que Fizemos de Nós’. Espero que, como para mim, suas palavras soem tal qual um zunido incômodo que incentive e leve tantas mais pessoas a se questionarem, e agirem por mudanças. Com imensa satisfação, posso dizer orgulhosa que, assim, ele me transformou numa abelhinha, jornalista como sou (MUITO grata).
Obrigada, Zu!
Não resisti, fui a seu encontro. Era muita emoção para uma pessoa só e então chamei minhas amigas, também jornalistas, para ficarem ali, comigo, e conhece-lo. Apresentei-me, disse que sou fã (não omiti. Fui bem boboca mesmo, super clichê – azar! Tava emocionada...), as meninas também se assumiram admiradoras daquele senhor que muito nos ensinou e ainda tem tantas coisas a nos passar com seus relatos jornalísticos íntegros, investigativos, que deixam registros importantes em nossa literatura e os fazem História.
Elogiei seu trabalho, tiramos fotos (falei que estávamos BEM bobas!), conversamos um pouco, lembrei que estava no meio de ‘Chico Mendes – Crime e Castigo’, sobre as repercussões quinze anos depois da morte desse herói nacional, um dos poucos casos no país. O nervosismo, no entanto, não me permitiu lembrar de dizer-lhe que ‘1968 – O Ano que Não Terminou’ foi o melhor de todos, aquele livro-marco que nunca mais saiu de minha cabeça, que mudou minha vida. Não é exagero.
Anos antes, em 1992, com Anos Rebeldes, descobri-me fascinada por aquela época transgressora, inocente e de guerrilha, de sonhos e pesadelos. Não sabia ainda, enquanto assistia eu ao drama daqueles jovens ali pela televisão, que tais personagens foram inspirados em sua documentação única e singular - que viria a conhecer somente depois, no auge de minha juventude. Guardo muita coisa em mim, ainda. Meus anos de rebeldia, liberdade, esperança, ideologia e de luta tem um quê de Zuenir Ventura. E não só em mim...
Ele é responsável por, há duas décadas, fazer daquele, um ano para não esquecer. Foram mais de 40 edições e 400 mil exemplares vendidos do best-seller, o que ainda rendeu um filhote: ‘1968 - O Que Fizemos de Nós’. Espero que, como para mim, suas palavras soem tal qual um zunido incômodo que incentive e leve tantas mais pessoas a se questionarem, e agirem por mudanças. Com imensa satisfação, posso dizer orgulhosa que, assim, ele me transformou numa abelhinha, jornalista como sou (MUITO grata).
Obrigada, Zu!
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