Demorei a assistir O Jardineiro Fiel, mas me apaixonei! O filme, baseado no livro do inglês John Le Carré, é do jeito que eu gosto: calmo, dramático, político e romântico.
Um conto de fadas seria a vida de Tessa Quayle, se ela abandonasse seus ideais, e não fosse uma ativista. A esposa do diplomata do governo britânico Justin Quayle, interpretado pelo elegante Ralph Fiennes, inicia uma investigação sobre uma indústria farmacêutica que estaria fazendo testes em humanos para provar a validade de uma nova droga contra a tuberculose.
Num país já assolado pela Aids e também pela corrupção do governo local, a determinação da moça e de seu amigo-médico Arnold Bluhm pelas causas humanitárias passa a incomodar e a ameaçar os ricos e poderosos envolvidos com a KDH, o grupo ‘Três Abelhas’, o laboratório do remédio Dipraxa, as autoridades Quenianas e também o alto comissariado britânico. A militante e seu cúmplice são brutalmente assassinados.
O diretor Fernando Meirelles estréia em Hollywood com o pé direito. De maneira leve, o roteiro evidencia um problema real existente naquele continente paupérrimo, faminto. Lindas imagens mostram um contexto triste, como nos ensaios de Sebastião Salgado. A fotografia é do uruguaio César Charlone.
A história serve de denúncia e chama a atenção para esses programas humanitários que fazem dos povos de continentes pobres verdadeiras cobaias para testes de medicamentos de grandes laboratórios europeus. Infelizmente fica claro que as questões financeiras acabam com qualquer caráter abalável, mas não com verdadeiros casos de amor - esse é o lado bom (e é nisso que acredito).
Um conto de fadas seria a vida de Tessa Quayle, se ela abandonasse seus ideais, e não fosse uma ativista. A esposa do diplomata do governo britânico Justin Quayle, interpretado pelo elegante Ralph Fiennes, inicia uma investigação sobre uma indústria farmacêutica que estaria fazendo testes em humanos para provar a validade de uma nova droga contra a tuberculose.
Num país já assolado pela Aids e também pela corrupção do governo local, a determinação da moça e de seu amigo-médico Arnold Bluhm pelas causas humanitárias passa a incomodar e a ameaçar os ricos e poderosos envolvidos com a KDH, o grupo ‘Três Abelhas’, o laboratório do remédio Dipraxa, as autoridades Quenianas e também o alto comissariado britânico. A militante e seu cúmplice são brutalmente assassinados.
O diretor Fernando Meirelles estréia em Hollywood com o pé direito. De maneira leve, o roteiro evidencia um problema real existente naquele continente paupérrimo, faminto. Lindas imagens mostram um contexto triste, como nos ensaios de Sebastião Salgado. A fotografia é do uruguaio César Charlone.
A história serve de denúncia e chama a atenção para esses programas humanitários que fazem dos povos de continentes pobres verdadeiras cobaias para testes de medicamentos de grandes laboratórios europeus. Infelizmente fica claro que as questões financeiras acabam com qualquer caráter abalável, mas não com verdadeiros casos de amor - esse é o lado bom (e é nisso que acredito).
Uma obra-prima. E salve a fidelidade!
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