Esses tempos conheci a herdeira de um império conceitual do rock brasileiro: Vivi Seixas, a filha do Raul.
Estar na sua presença, colocou-me a pensar sobre quem era aquela figura querida, com quem de cara me dei bem. Fazermos um trabalho conjunto me oportunizou maior contato, papo mais profundo e o questionamento sobre o que de nossos pais carregamos em nós.
Fiquei a mira-la e procurar o ‘maluco beleza’ naquela menina-mulher forte e amável. Irreverência e talento a moça tem de sobra, é inegável. Mas, além disso, o que ela ainda traz nela do famoso Raulzito? Nessa busca não estaria eu sendo injusta com ela, esperando demais em transferir a ela uma responsabilidade que de repente não lhe cabe?
Foi mais forte do que eu. Não fiz por mal, juro. Ela nem sonha com isso, embora não seja segredo (mas jamais perguntaria também... prefiro ficar pensando a respeito, descobrindo a resposta aos poucos). Nem é sangria desatada tal curiosidade. Foi somente um pensamento tolo, mas intenso, que me assombrou em tempos tão propícios.
Hoje faz 20 anos da morte de Raul Seixas e, em meio a uma programação rica em sua homenagem, encontro-me num momento saudosista do nosso rei do rock. Hoje volto a refletir sobre suas músicas, comportamento, estilo de vida, filosofia, obra.
Raul deixou um legado. Seus fãs são xiitas e um tanto chatos por isso até (vão de jovens idealistas a velhos carrancudos). Vivi foi transgressora em optar pela música eletrônica como ferramenta de trabalho – ela é DJ. Se seguisse pelo rock, não haveria subversão.
Estar na sua presença, colocou-me a pensar sobre quem era aquela figura querida, com quem de cara me dei bem. Fazermos um trabalho conjunto me oportunizou maior contato, papo mais profundo e o questionamento sobre o que de nossos pais carregamos em nós.
Fiquei a mira-la e procurar o ‘maluco beleza’ naquela menina-mulher forte e amável. Irreverência e talento a moça tem de sobra, é inegável. Mas, além disso, o que ela ainda traz nela do famoso Raulzito? Nessa busca não estaria eu sendo injusta com ela, esperando demais em transferir a ela uma responsabilidade que de repente não lhe cabe?
Foi mais forte do que eu. Não fiz por mal, juro. Ela nem sonha com isso, embora não seja segredo (mas jamais perguntaria também... prefiro ficar pensando a respeito, descobrindo a resposta aos poucos). Nem é sangria desatada tal curiosidade. Foi somente um pensamento tolo, mas intenso, que me assombrou em tempos tão propícios.
Hoje faz 20 anos da morte de Raul Seixas e, em meio a uma programação rica em sua homenagem, encontro-me num momento saudosista do nosso rei do rock. Hoje volto a refletir sobre suas músicas, comportamento, estilo de vida, filosofia, obra.
Raul deixou um legado. Seus fãs são xiitas e um tanto chatos por isso até (vão de jovens idealistas a velhos carrancudos). Vivi foi transgressora em optar pela música eletrônica como ferramenta de trabalho – ela é DJ. Se seguisse pelo rock, não haveria subversão.
Ta aí! Escrevendo esse textinho, organizando os pensamentos, já consegui ver nela algumas coisas de seu pai. E eu? O que eu tenho em mim do meu, fora a fisionomia? E de minha mãe? Essa eu já sei a resposta: a garra.
E viva as novas gerações e tudo aquilo que trazem de novo! É a evolução das espécies. Não estamos fazendo nada mais do que vivendo - como nossos pais (porque afinal “tudo acaba onde começou...”).
Para relembrá-lo em grande estilo, um pedido: Vivi, toca Raul! (no seu estilo, claro). Um novo clássico!
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