Ontem tive o privilégio de prestigiar uma noite de muito swing e simpatia. Era um show de homenagem a Wilson Simonal, com a gravação de um DVD. Essas apresentações são sempre um tanto cansativas em função de repetições e tal, mas dessa vez gostei da logística com que fluiu: tocavam duas vezes, uma seguida da outra. Rolou naturalmente o bis de cada canção, como um replay.
Músicas ótimas, convidados excelentes, mestres de cerimônia herdeiros de um talento infinito, de um approach ideal - Simoninha e Max de Castro, amigos na pista, gente bonita dançando... foi perfeito! Simonal enriqueceu muito nossa música com seu ritmo, sua batida envolventes. Emociono-me ao ouvir Sá Marina e me recordo da infância com Meu Limão Meu Limoeiro. Isso, sem citar os hits que me embalam na pista desde a adolescência.
Dúvidas políticas e sociais à parte, sua maestria como artista é incontestável. Caso seja realmente inocente, sua acusação de delator nos tempos da ditadura militar brasileira foi um crime irreparável, que gerou um ostracismo, como nunca antes cometido com um artista - cidadão e homem. Alguém se lembra que Simonal, no auge de sua carreira nos anos 60, igualava-se a Roberto Carlos? Pois é, não era à toa. E tudo foi perdido, menos sua lembrança, seu legado.
Ainda não assisti ao documentário de Micael Langer “Simonal – Ninguém sabe o duro que eu dei”, mas quero MUITO. Tudo a respeito, sobre esse período, interessa-me, instiga-me. Comentarei mais a respeito quando conferir. Por hora, deixo aqui minha impressão de que vivi aquela época, que estava às ruas, nos festivais, teatros, universidade, clandestinidade talvez. O tesouro cultural da época brota, mas também bate de frente justamente com sua fase histórica.
Muito pano pra manga... (em breve, aqui, mais sobre o caso). Meus sinceros cumprimentos, de qualquer modo, às duas iniciativas. Então, merecidamente, vamos voltar à pilantragem:
Nem Vem Que Não Tem!
Nem vem de escada
Que o incêndio é no porão
Tira o tamanco
Tem sinteco no chão
Eu nesse embalo
Vou botar prá quebrar
Sacudim, sacundá
Sacundim, gundim, gundá!
Músicas ótimas, convidados excelentes, mestres de cerimônia herdeiros de um talento infinito, de um approach ideal - Simoninha e Max de Castro, amigos na pista, gente bonita dançando... foi perfeito! Simonal enriqueceu muito nossa música com seu ritmo, sua batida envolventes. Emociono-me ao ouvir Sá Marina e me recordo da infância com Meu Limão Meu Limoeiro. Isso, sem citar os hits que me embalam na pista desde a adolescência.
Dúvidas políticas e sociais à parte, sua maestria como artista é incontestável. Caso seja realmente inocente, sua acusação de delator nos tempos da ditadura militar brasileira foi um crime irreparável, que gerou um ostracismo, como nunca antes cometido com um artista - cidadão e homem. Alguém se lembra que Simonal, no auge de sua carreira nos anos 60, igualava-se a Roberto Carlos? Pois é, não era à toa. E tudo foi perdido, menos sua lembrança, seu legado.
Ainda não assisti ao documentário de Micael Langer “Simonal – Ninguém sabe o duro que eu dei”, mas quero MUITO. Tudo a respeito, sobre esse período, interessa-me, instiga-me. Comentarei mais a respeito quando conferir. Por hora, deixo aqui minha impressão de que vivi aquela época, que estava às ruas, nos festivais, teatros, universidade, clandestinidade talvez. O tesouro cultural da época brota, mas também bate de frente justamente com sua fase histórica.
Muito pano pra manga... (em breve, aqui, mais sobre o caso). Meus sinceros cumprimentos, de qualquer modo, às duas iniciativas. Então, merecidamente, vamos voltar à pilantragem:
Nem Vem Que Não Tem!
Nem vem de escada
Que o incêndio é no porão
Tira o tamanco
Tem sinteco no chão
Eu nesse embalo
Vou botar prá quebrar
Sacudim, sacundá
Sacundim, gundim, gundá!
Nem Vem...
Numa casa de caboclo
Já disseram um é pouco
Dois é bom, três é demais
Nem Vem!
Guarda teu lugar na fila
Todo homem que vacila
A mulher passa prá trás...
Numa casa de caboclo
Já disseram um é pouco
Dois é bom, três é demais
Nem Vem!
Guarda teu lugar na fila
Todo homem que vacila
A mulher passa prá trás...
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