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Wednesday, 12 August 2009

nem vem que não tem!


Ontem tive o privilégio de prestigiar uma noite de muito swing e simpatia. Era um show de homenagem a Wilson Simonal, com a gravação de um DVD. Essas apresentações são sempre um tanto cansativas em função de repetições e tal, mas dessa vez gostei da logística com que fluiu: tocavam duas vezes, uma seguida da outra. Rolou naturalmente o bis de cada canção, como um replay.

Músicas ótimas, convidados excelentes, mestres de cerimônia herdeiros de um talento infinito, de um approach ideal - Simoninha e Max de Castro, amigos na pista, gente bonita dançando... foi perfeito! Simonal enriqueceu muito nossa música com seu ritmo, sua batida envolventes. Emociono-me ao ouvir Sá Marina e me recordo da infância com Meu Limão Meu Limoeiro. Isso, sem citar os hits que me embalam na pista desde a adolescência.

Dúvidas políticas e sociais à parte, sua maestria como artista é incontestável. Caso seja realmente inocente, sua acusação de delator nos tempos da ditadura militar brasileira foi um crime irreparável, que gerou um ostracismo, como nunca antes cometido com um artista - cidadão e homem. Alguém se lembra que Simonal, no auge de sua carreira nos anos 60, igualava-se a Roberto Carlos? Pois é, não era à toa. E tudo foi perdido, menos sua lembrança, seu legado.

Ainda não assisti ao documentário de Micael Langer “Simonal – Ninguém sabe o duro que eu dei”, mas quero MUITO. Tudo a respeito, sobre esse período, interessa-me, instiga-me. Comentarei mais a respeito quando conferir. Por hora, deixo aqui minha impressão de que vivi aquela época, que estava às ruas, nos festivais, teatros, universidade, clandestinidade talvez. O tesouro cultural da época brota, mas também bate de frente justamente com sua fase histórica.

Muito pano pra manga... (em breve, aqui, mais sobre o caso). Meus sinceros cumprimentos, de qualquer modo, às duas iniciativas. Então, merecidamente, vamos voltar à pilantragem:

Nem Vem Que Não Tem!
Nem vem de escada
Que o incêndio é no porão
Tira o tamanco
Tem sinteco no chão
Eu nesse embalo
Vou botar prá quebrar
Sacudim, sacundá
Sacundim, gundim, gundá!
Nem Vem...
Numa casa de caboclo
Já disseram um é pouco
Dois é bom, três é demais
Nem Vem!
Guarda teu lugar na fila
Todo homem que vacila
A mulher passa prá trás...

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