Os blogs estão aí para isso: para se versar livremente sobre diferentes assuntos. Agora, escrever num jornal de grande circulação é diferente. Merece cuidado, respeito, apuração. Tem que se pesar o que é dito, não se deve escrever sem limites, ainda mais quando se fala mal de algo, ou alguém.
Abri a Zero Hora de sexta-feira e vi uma coluna no caderno jovem do jornal que me chamou a atenção negativamente. Nela, uma lista de seis itens lamentáveis dos anos noventa. Seguem baixo:
1. Raves. Música irritante, homens sem camisa e NINGUÉM beijando na boca.
2. Grafite. Foi quando inventaram o absurdo que grafite é arte. Sério, grafite não é arte.
3. Manguebeat. Lama, fantasias e anamauê. Alguém me explica?
4. Camisa de flanela. Perfeitas para quem tava a fim de se matar naquele dia.
5. Guerra do Golfo. Não é minha guerra favorita, te dizer.
6. Tamagotchi. Atestado máximo de imbecil.
Quanto a fazer a lista, ok, mas as críticas poderiam ser melhor elaboradas, embasadas em verdades. Esse é o príncípio básico. Agora, com que respaldo o autor faz afirmações como a que grafite não é arte, por exemplo? Onde essa pessoa vive que não vê que está errado? (por ironia do destino, descobri que no mesmo bairro que minha mãe mora, aqui, próximo de onde estou AGORA).
Me vi obrigada a ir atrás de informações sobre quem escreveu tamanho disparate. Fiquei chocada. A pessoa é comunicador de rádio, trabalha com música e, no mínimo, não reconhece o valor de Chico Science na música brasileira. Sinceramente, gostaria que não dessem tanto crédito a quem tem um 'puta' espaço na mídia e manda mal uma vez que usa de seu gosto pessoal e sua desinformação para criticar movimentos musicais e uma arte que pelo visto desconhece, ou ignora.
Abri a Zero Hora de sexta-feira e vi uma coluna no caderno jovem do jornal que me chamou a atenção negativamente. Nela, uma lista de seis itens lamentáveis dos anos noventa. Seguem baixo:
1. Raves. Música irritante, homens sem camisa e NINGUÉM beijando na boca.
2. Grafite. Foi quando inventaram o absurdo que grafite é arte. Sério, grafite não é arte.
3. Manguebeat. Lama, fantasias e anamauê. Alguém me explica?
4. Camisa de flanela. Perfeitas para quem tava a fim de se matar naquele dia.
5. Guerra do Golfo. Não é minha guerra favorita, te dizer.
6. Tamagotchi. Atestado máximo de imbecil.
Quanto a fazer a lista, ok, mas as críticas poderiam ser melhor elaboradas, embasadas em verdades. Esse é o príncípio básico. Agora, com que respaldo o autor faz afirmações como a que grafite não é arte, por exemplo? Onde essa pessoa vive que não vê que está errado? (por ironia do destino, descobri que no mesmo bairro que minha mãe mora, aqui, próximo de onde estou AGORA).
Me vi obrigada a ir atrás de informações sobre quem escreveu tamanho disparate. Fiquei chocada. A pessoa é comunicador de rádio, trabalha com música e, no mínimo, não reconhece o valor de Chico Science na música brasileira. Sinceramente, gostaria que não dessem tanto crédito a quem tem um 'puta' espaço na mídia e manda mal uma vez que usa de seu gosto pessoal e sua desinformação para criticar movimentos musicais e uma arte que pelo visto desconhece, ou ignora.
Liberdade de expressão? Tem que ter. E discernimento? Todo. Ele até pode publicar o que quiser em outro nível, agora um jornal deste porte bancar esse tipo de texto agressivo e deselegante, é DEMAIS. Chama o ombudsman! Avisa o moço que veículo para este tipo de texto é OUTRO e que os blogs estão aí para isso. Enfim, viva a internet e toda verborragia cabível aqui.
Utilizando-me do que é de praxe: Cala a boca, Piangers! (ou Zero Fora?)
merecia ao mínimo ser citado!
ReplyDeleteabaixo aos incompetentes!