Começo assim:
(e não teria como ser diferente)
Samba do Avião
Tom Jobim
Eparrê
Aroeira beira de mar
Canôa Salve Deus e Tiago e Humaitá
Eta, costão de pedra dos home brabo do mar
Eh, Xangô, vê se me ajuda a chegar
Minha alma canta / Vejo o Rio de Janeiro / Estou morrendo de saudades
Rio, seu mar / Praia sem fim / Rio, você foi feito pra mim
Cristo Redentor / Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque / Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar / Seu corpo todo balançar
Rio de sol, de céu, de mar / Dentro de mais um minuto estaremos no Galeão
Copacabana, Copacabana
Cristo Redentor / Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque / Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar / Seu corpo todo balançar
Aperte o cinto, vamos chegar / Água brilhando, olha a pista chegando
E vamos nós / Pousar...
Sensação incrível a de ver esta cidade maravilhosa de cima, toda minha. Aqui é meu lar agora. E apesar dos pesares, defendo meu chão com todos os argumentos possíveis (e nem preciso de tantos, porque o Rio é 'simplesmente' assim). Propagar por aí que é tudo de bom faz parte, é fácil, mas é melhor quando os elogios vêm dos outros, de quem adoraria viver como eu.
Coisa boa chegar em casa. Sensação de dever cumprido e, ao mesmo tempo, já tomando fôlego para seguir em frente. Um frio na barriga. O tempo tem voado! Já não consigo fazer tudo, ver todo mundo, dormir direito. É muita coisa ao mesmo tempo, aqui, agora. Está tudo acontecendo.
Uma nova fase começa hoje. Mais concentração, mais foco. Vou me desdobrar em mil para vencer todos os desafios. Só depende de mim. Somos responsáveis por aquilo que cativamos e tenho tentado abraçar o mundo, como o Cristo, mas em vão. Tenho bracinhos de Horácio perto dele. Então vamos lá: um passo de cada vez.
Não reclamo. Ao contrário, agradeço. O papo ali da janela vai ser longo nessa madrugada.
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