Gravei hoje uma entrevista para o Zona Quente com a diretora da Ong Davida, Gabriela Leite. Um dos assuntos com o qual passei a me interessar trabalhando com o tema sexo (nesses quase quatro anos coordenando a produção e dirigindo as gravações dos programas do Sexy Hot) foi justamente a descriminalização da profissão mais antiga do mundo.
Ser prostituta, michê, atriz ou ator pornô e outras atividades relacionadas ao sexo, ao meu ver, deveria ser legalizado, e isso implica ter todos seus direitos e deveres previstos, como qualquer outra atividade regulamentada. É um assunto delicado sem sombra de dúvida, mas acredito que é uma hipocrisia não querer se discutir isso num país em que a procura gera a oferta.
Somos visitados por turistas de todo o mundo não somente por nossas belezas naturais. Muitos estrangeiros vem ao país à procura de garotas(os) de programa. Nem estou entrando aqui em questões piores como exploração sexual de menores (o lado mais negro disso tudo).
Defendo somente a instituição de algo tão comum, tão presente, tão lucrativo e que lida com questões de saúde pública - ou as pessoas vão ignorar até quando que a AIDS ainda não tem cura e vem contaminando milhares de brasileiros?! Só para constar: dados provam que cresce a cada ano o número de mulheres casadas infectadas por DSTs, o que coloca em xeque questões como a monogamia e a fidelidade.
De acordo com dados do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas, por exemplo, em 1987 para cada 15 homens infectados havia uma mulher. Em 2007, a diferença entre os sexos caiu para 1,5 homem para cada mulher. Isso não deixa de estar relacionado ao fato de o governo negligenciar essa questão.
São feitas campanhas voltadas aos profissionais do sexo sim, mas só campanhas não é o suficiente. Se um médico erra no exercício de sua profissão e mata um paciente ele é punido. Acredito que não poderia ser diferente com os profissionais do sexo. Deveria ter um controle severo para isso, assim como há na indústria pornográfica - quem tem alguma coisa está fora! São feitos testes regularmente, e por isso ainda vemos filmes sem preservativos.
Assisti esses tempos a um documentário incrível no GNT sobre a vida e carreira de Sharon Mitchell, ex atriz pornô, diretora da Fundação de Assistência Médica à Indústria Adulta. Ela deu início a esse trabalho preocupada com saúde e desamparo desses profissionais. O mesmo aconteceu aqui, em outro setor, com a Gabriela Leite, que está à frente da Davida, amparando as prostitutas brasileiras.
Todos precisam de instrução e de apoio, cada um na sua área. Que bom que existem pessoas engajadas nessas questões da vida.
Ser prostituta, michê, atriz ou ator pornô e outras atividades relacionadas ao sexo, ao meu ver, deveria ser legalizado, e isso implica ter todos seus direitos e deveres previstos, como qualquer outra atividade regulamentada. É um assunto delicado sem sombra de dúvida, mas acredito que é uma hipocrisia não querer se discutir isso num país em que a procura gera a oferta.
Somos visitados por turistas de todo o mundo não somente por nossas belezas naturais. Muitos estrangeiros vem ao país à procura de garotas(os) de programa. Nem estou entrando aqui em questões piores como exploração sexual de menores (o lado mais negro disso tudo).
Defendo somente a instituição de algo tão comum, tão presente, tão lucrativo e que lida com questões de saúde pública - ou as pessoas vão ignorar até quando que a AIDS ainda não tem cura e vem contaminando milhares de brasileiros?! Só para constar: dados provam que cresce a cada ano o número de mulheres casadas infectadas por DSTs, o que coloca em xeque questões como a monogamia e a fidelidade.
De acordo com dados do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas, por exemplo, em 1987 para cada 15 homens infectados havia uma mulher. Em 2007, a diferença entre os sexos caiu para 1,5 homem para cada mulher. Isso não deixa de estar relacionado ao fato de o governo negligenciar essa questão.
São feitas campanhas voltadas aos profissionais do sexo sim, mas só campanhas não é o suficiente. Se um médico erra no exercício de sua profissão e mata um paciente ele é punido. Acredito que não poderia ser diferente com os profissionais do sexo. Deveria ter um controle severo para isso, assim como há na indústria pornográfica - quem tem alguma coisa está fora! São feitos testes regularmente, e por isso ainda vemos filmes sem preservativos.
Assisti esses tempos a um documentário incrível no GNT sobre a vida e carreira de Sharon Mitchell, ex atriz pornô, diretora da Fundação de Assistência Médica à Indústria Adulta. Ela deu início a esse trabalho preocupada com saúde e desamparo desses profissionais. O mesmo aconteceu aqui, em outro setor, com a Gabriela Leite, que está à frente da Davida, amparando as prostitutas brasileiras.
Todos precisam de instrução e de apoio, cada um na sua área. Que bom que existem pessoas engajadas nessas questões da vida.
*Assistam:
A entrevista vai ao ar no sábado, dia 16/05 às 22h no Sexy Hot.
A entrevista vai ao ar no sábado, dia 16/05 às 22h no Sexy Hot.
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