"O papel está hoje com uma abominável falta de imaginação. Continua apenas, olhando-me: vazio, mais quadrado do que nunca."Mário Quintana
Nesses versos o poeta foi excelente ao retratar a falta de conteúdo, fato que permeia e assombra quem escreve. Acertou e exprimiu de forma clara como nos sentimos quando não sabemos por onde começar, que caminho seguir.
Não, não estou sem saber sobre o que escrever. Tenho brainstormings diários de idéias para o blog (e para minha vida em si, para os programas que coordeno a produção e dirijo, para as assessorias que faço), mas às vezes só me pergunto como pôr em prática, ou simplesmente quando.
Existem temas que têm uma sazonalidade, precisam de uma oportunidade, ou fato recorrente para serem melhor 'linkados' com a atualidade, as tais efemérides... outros já são atemporais. Agora, é difícil começar a primeira linha, decidir o que vem primeiro, quais as prioridades, interesses. É importante ter calma ao organizar as idéias para então pautá-las, despejá-las no papel, dividi-las ao telefone, colocá-las na tela para o público.
Há, no entanto, uma falta do que falar que me irrita profundamente, e nada tem a ver com escrever/produzir/dirigir. Refiro-me àquelas pessoas que não sabem ficar quietas, que são inoportunas e falam qualquer coisa somente para agradar, na falta de algo melhor a dizer. Essas figuras não pensam antes de soltar qualquer abobrinha numa mesa de bar, reunião, num encontro de amigos, em meio a um papo-sério, ou interrompendo um silêncio calmo e confortante.
Tenho sorte. Posso dizer que não convivo com muita gente desse naipe, mas as que conheço já são suficientes. Fico me questionando se não há jornais, livros, revistas, programas interessantes em tv, sites que não possam enriquecer essas mentes vazias e recheá-las com informações bacanas. Quase sempre penso que um curso ou faculdade ajudariam. Para mim não é estanho ser uma cabeça pensante, um cérebro em pleno funcionamento, pronto para colaborar a meu favor, e dos outros, uma fonte de (boas) idéias. Será que sou só eu que penso nisso?
Não é raro eu mesmo fazer uma auto-reflexão a respeito. Reflito sobre os tantos momentos desperdiçados com outras coisas mais supérfluas, quando poderia estar absorvendo mais conhecimento. Há meses já sei o que quero fazer de projeto para meu mestrado, por exemplo, mas não o escrevo. É a falta de tempo, muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo aqui e agora que me atrapalham e me distraem desse meu objetivo.
São infinitas fontes de informação, muita coisa a ser dita, falada, escrita, organizada na cabeça, no mundo das idéias, no coração. É todo sentimento, expressão, razão, saber, não-saber, querer, gostar, tentar, provar, experimentar, ousar. E assim passam-se os dias, as noites... Mas não parecem suficientes. Como?
Não, não estou sem saber sobre o que escrever. Tenho brainstormings diários de idéias para o blog (e para minha vida em si, para os programas que coordeno a produção e dirijo, para as assessorias que faço), mas às vezes só me pergunto como pôr em prática, ou simplesmente quando.
Existem temas que têm uma sazonalidade, precisam de uma oportunidade, ou fato recorrente para serem melhor 'linkados' com a atualidade, as tais efemérides... outros já são atemporais. Agora, é difícil começar a primeira linha, decidir o que vem primeiro, quais as prioridades, interesses. É importante ter calma ao organizar as idéias para então pautá-las, despejá-las no papel, dividi-las ao telefone, colocá-las na tela para o público.
Há, no entanto, uma falta do que falar que me irrita profundamente, e nada tem a ver com escrever/produzir/dirigir. Refiro-me àquelas pessoas que não sabem ficar quietas, que são inoportunas e falam qualquer coisa somente para agradar, na falta de algo melhor a dizer. Essas figuras não pensam antes de soltar qualquer abobrinha numa mesa de bar, reunião, num encontro de amigos, em meio a um papo-sério, ou interrompendo um silêncio calmo e confortante.
Tenho sorte. Posso dizer que não convivo com muita gente desse naipe, mas as que conheço já são suficientes. Fico me questionando se não há jornais, livros, revistas, programas interessantes em tv, sites que não possam enriquecer essas mentes vazias e recheá-las com informações bacanas. Quase sempre penso que um curso ou faculdade ajudariam. Para mim não é estanho ser uma cabeça pensante, um cérebro em pleno funcionamento, pronto para colaborar a meu favor, e dos outros, uma fonte de (boas) idéias. Será que sou só eu que penso nisso?
Não é raro eu mesmo fazer uma auto-reflexão a respeito. Reflito sobre os tantos momentos desperdiçados com outras coisas mais supérfluas, quando poderia estar absorvendo mais conhecimento. Há meses já sei o que quero fazer de projeto para meu mestrado, por exemplo, mas não o escrevo. É a falta de tempo, muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo aqui e agora que me atrapalham e me distraem desse meu objetivo.
São infinitas fontes de informação, muita coisa a ser dita, falada, escrita, organizada na cabeça, no mundo das idéias, no coração. É todo sentimento, expressão, razão, saber, não-saber, querer, gostar, tentar, provar, experimentar, ousar. E assim passam-se os dias, as noites... Mas não parecem suficientes. Como?
Pelo menos aqui vou deixando meus registros, numa avalanche de devaneios. Não sei se pela despretensão, mas esses eu consigo. Qual será o próximo? - sempre durmo com isso na cabeça.
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