Sexta-feira, 22h40min.
Estávamos chegando já atrasadas para um show. Éramos duas mulheres terminando de estacionar o carro na rua. Dois sujeitos bem-vestidos vêm em nossa direção. Um segue e o outro, numa atitude inesperada, começa a puxar assunto querendo saber sobre o evento que tinha na "bolha" aquela noite. Respondi que não sabia, sem dar muito papo, mas não deixando de ser simpática com alguém que pede uma informação. Quando estávamos as duas prontas para nos dirigirmos ao nosso destino, ele pede R$10. Na hora que ele parou ali parecia que eu já estava prevendo que ele era (ou se passaria por) um flanelinha.
Apesar do valor absurdo, iríamos pagar, mas na volta - por ser mais o correto. Ele não aceitou. Insistiu que adiantássemos a grana e perdeu a razão quando passou a se colocar de maneira intimidadora contra nós duas. Diante de tantas esquivas nossas, agiu como a maioria dos homens faz ao serem contrariados por uma mulher: tentou nos ganhar pela força. Não amoleci. Estava determinada a convencer o sujeito de que ele não estava certo.
Nervoso e indignado, ele começou a ser irônico e então nos aconselhou a deixarmos o carro ali então, se achávamos que estávamos tão certas e seguras. Foi uma insinuação de que haveria retaliação. Mesmo assustada, mantive a calma, mas retruquei (na classe). Pedi desculpas e avisei a ele que ele não tinha o DIREITO de nos cobrar, e daquele jeito opressor! Me vi na obrigação de lembrar-lo que ele não era o dono da rua, e que estava agindo de maneira errada conosco. Sabia que ali era o limite da boa educação.
Afastamo-nos um pouco para debater se íamos nos dar por vencidas, embora já estivéssemos convencidas de que a melhor solução seria tirar o carro dali. Quando retornamos à vaga, o indivíduo não estava mais ali. Outro guardador que se aproximou durante a discussão avisou-nos que o mala tinha ido para a boate inflável que fica ali nas proximidades (a tal "bolha"). E então nos sugeriu que retirarmos o carro dali, alertando uma provável vingança contra o veículo na nossa ausência.
Ao saber que o infeliz tinha ido para outro lugar, fiquei ainda mais furiosa! Além de criar toda aquela situação DESAGRADÁVEL, mesmo se tivéssemos dado a ele o dinheiro, ele teria ido embora e não iria cuidar do carro coisíssima nenhuma. Seriam os dez pilas mais fáceis de se ganhar nesse mundo! O lugar não colabora, é de difícil acesso. A entrada de veículos ali é restrita a carros e táxis, o que impossibilita chegar de ônibus/van, ou qualquer outro transporte coletivo. A rampa para acesso de quem chega a pé ou de condução é perigosíssima!
Obviamente tiramos o carro dali e o colocamos em outra vaga mais afastada, mas segura, e inacreditavelmente sem flanelinhas. Se por acaso algum tivesse surgido também, acho que o perfuraria só com o meu olhar! - com aquelas faquinhas que saem dos olhos, sabe?! Fiquei me perguntando sobre o posicionamento da casa de shows para onde estávamos indo, se eles não poderiam interferir nisso, padronizando o estacionamento da rua com gente credenciada deles, além de oferecer o serviço de manobrista - todas as possibilidades seguras, para todos bolsos.
Outra amiga, com quem combinei de ver o show, ligou preocupada. Já eram 23h30min e ela achava difícil conseguirmos entrar aquela hora. Éramos convidadas e a produção do evento lá pelas tantas encerra os trabalhos. Dito e feito: ao chegarmos na recepção já não havia mais como pegarmos nossos convites. Queria matar ou morrer! Não estava acreditando que perdemos o show em função daquele bandido. Alex era o nome dele (ou pelo menos o nome que ele DISSE ser dele).
Gostaria de nunca mais passar por situação dessas, e que outras pessoas também não tivessem esse desgosto. Não éramos pagantes, mas se tivesse comprado os ingressos a R$ 60 cada (os mais baratos - podendo variar até R$ 100) e não pudesse entrar em função do horário, processaria o lugar, a prefeitura (seja-lá-quem-for!) por ter sido lesada financeiramente, ainda mais do que fomos moralmente.
Estávamos chegando já atrasadas para um show. Éramos duas mulheres terminando de estacionar o carro na rua. Dois sujeitos bem-vestidos vêm em nossa direção. Um segue e o outro, numa atitude inesperada, começa a puxar assunto querendo saber sobre o evento que tinha na "bolha" aquela noite. Respondi que não sabia, sem dar muito papo, mas não deixando de ser simpática com alguém que pede uma informação. Quando estávamos as duas prontas para nos dirigirmos ao nosso destino, ele pede R$10. Na hora que ele parou ali parecia que eu já estava prevendo que ele era (ou se passaria por) um flanelinha.
Apesar do valor absurdo, iríamos pagar, mas na volta - por ser mais o correto. Ele não aceitou. Insistiu que adiantássemos a grana e perdeu a razão quando passou a se colocar de maneira intimidadora contra nós duas. Diante de tantas esquivas nossas, agiu como a maioria dos homens faz ao serem contrariados por uma mulher: tentou nos ganhar pela força. Não amoleci. Estava determinada a convencer o sujeito de que ele não estava certo.
Nervoso e indignado, ele começou a ser irônico e então nos aconselhou a deixarmos o carro ali então, se achávamos que estávamos tão certas e seguras. Foi uma insinuação de que haveria retaliação. Mesmo assustada, mantive a calma, mas retruquei (na classe). Pedi desculpas e avisei a ele que ele não tinha o DIREITO de nos cobrar, e daquele jeito opressor! Me vi na obrigação de lembrar-lo que ele não era o dono da rua, e que estava agindo de maneira errada conosco. Sabia que ali era o limite da boa educação.
Afastamo-nos um pouco para debater se íamos nos dar por vencidas, embora já estivéssemos convencidas de que a melhor solução seria tirar o carro dali. Quando retornamos à vaga, o indivíduo não estava mais ali. Outro guardador que se aproximou durante a discussão avisou-nos que o mala tinha ido para a boate inflável que fica ali nas proximidades (a tal "bolha"). E então nos sugeriu que retirarmos o carro dali, alertando uma provável vingança contra o veículo na nossa ausência.
Ao saber que o infeliz tinha ido para outro lugar, fiquei ainda mais furiosa! Além de criar toda aquela situação DESAGRADÁVEL, mesmo se tivéssemos dado a ele o dinheiro, ele teria ido embora e não iria cuidar do carro coisíssima nenhuma. Seriam os dez pilas mais fáceis de se ganhar nesse mundo! O lugar não colabora, é de difícil acesso. A entrada de veículos ali é restrita a carros e táxis, o que impossibilita chegar de ônibus/van, ou qualquer outro transporte coletivo. A rampa para acesso de quem chega a pé ou de condução é perigosíssima!
Obviamente tiramos o carro dali e o colocamos em outra vaga mais afastada, mas segura, e inacreditavelmente sem flanelinhas. Se por acaso algum tivesse surgido também, acho que o perfuraria só com o meu olhar! - com aquelas faquinhas que saem dos olhos, sabe?! Fiquei me perguntando sobre o posicionamento da casa de shows para onde estávamos indo, se eles não poderiam interferir nisso, padronizando o estacionamento da rua com gente credenciada deles, além de oferecer o serviço de manobrista - todas as possibilidades seguras, para todos bolsos.
Outra amiga, com quem combinei de ver o show, ligou preocupada. Já eram 23h30min e ela achava difícil conseguirmos entrar aquela hora. Éramos convidadas e a produção do evento lá pelas tantas encerra os trabalhos. Dito e feito: ao chegarmos na recepção já não havia mais como pegarmos nossos convites. Queria matar ou morrer! Não estava acreditando que perdemos o show em função daquele bandido. Alex era o nome dele (ou pelo menos o nome que ele DISSE ser dele).
Gostaria de nunca mais passar por situação dessas, e que outras pessoas também não tivessem esse desgosto. Não éramos pagantes, mas se tivesse comprado os ingressos a R$ 60 cada (os mais baratos - podendo variar até R$ 100) e não pudesse entrar em função do horário, processaria o lugar, a prefeitura (seja-lá-quem-for!) por ter sido lesada financeiramente, ainda mais do que fomos moralmente.
Depois do ocorrido, fiquei pensando em como nós mulheres estamos à mercê de gente mal-intencionada. Tenho certeza que seria diferente se o Alex tivesse negociando com homens. O que me incomoda é o quanto ficamos tanto 'vendidas' em situações como essas em que somos abordadas desse jeito por homens que querem nos impor medo para ter vantagens. Naquele momento se não fosse a minha teimosia teríamos sido roubadas! E fomos, veladamente. Ele nos abordou, reagimos, e ele desistiu.
ABAIXO AOS FLANELAS!!!
ReplyDeletePOR RUAS MAIS BELAS :)