Estou adorando ter um blog. Há muito tempo tinha pensado em criar um, mas confesso que sempre acabava adiando por achar ser possível faltar conteúdo para abastecê-lo. Besteira! Procuro não pensar no tempo perdido e gastar minha energia no material que irei escrever.
Me veio agora à cabeça a possibilidade de ter dado esse start (mesmo que tardio) porque eu infelizmente dei um tempo de minhas correspondências à mão, parando com a 'terapia das cartas'. Sinto-me em dívida com os amigos que ficaram em "silêncio" por algum tempo, mas espero que eles possam saber mais de mim, do meu mundo através do 'mula ruge'. O título, inegavelmente, é uma paródia ao 'Moulin Rouge'. Achei que tinha tudo a ver com meu atual momento, uma realidade de conotação sexual intrínsica (eu querendo ou não), porém profissional. O furor, porém, deu-se pela tradução tosca que comtempla justamente a real função desse site: gritar ao mundo!
"Deixa eu dizer o que penso desta vida/Preciso demais desabafar" - ontem quando ouvi esse refrão no show de lançamento do último trabalho do Marcelo, no Jockey, soube que seria justamente esse o tema da postagem de hoje. Escrever sempre foi meu forte e isso ficou adormecido em mim mais tempo que eu mesmo desejei. Ter criado o blog foi como aliar a necessidade ao desejo de comunicar, ou, em dito popular: juntou a fome com a vontade de comer!
É espetacular o jeito que as idéias tem se apresentado e o modo que têm me interessado desde que abri esse 'canal'. Agora tenho meu próprio veículo de comunicação e todas as responsabilidades que isso implica. Sou 'dona do meu próprio nariz jornalístico', com direito a divagar, exteriorizar, editar, divulgar meus pensamentos, devaneios. Fico atenta a todos os detalhes envolvidos: desde a escolha do título até qual imagem ilustrará o texto do dia, passando por questões como quando vou publicar, qual a melhor forma de exprimir clara e objetivamente aquilo que penso, sem prejudicar ninguém (nem a mim mesmo).
Todas essas são preocupações minhas nesse meu momento delicioso, de puro êxtase, de satisfação pessoal e auxílio à labuta - porque, ao meu ver, nenhum jornalista é completo sem se expressar pela palavra, seja como for nas infinitas possibilidades de passá-la adiante. Admiro aqueles que buscam esse caminho em suas trajetórias.
Posso dizer que o líder do extinto Planet é um desses figuras que merecem ser ouvidos. Ele tem seus méritos! Ontem ganhou o público pelo carisma e competência. Sua boa música é a prova de que uniu forças musicais distintas com sucesso. Super bem-relacionado no meio musical, mostrou que ainda vai fazer muita arte com seu barulho e que consegue segurar legal por cerca de três horas um espetáculo dançante estilo 'balada' só com gente (bonita e) exigente na platéia. Gostei muito. Quero mais.
Tão bom poder dizer o que sou afim, assim, livremente, do meu jeito. Era tudo o que eu sempre quis: ter esse espaço, essa oportunidade de apresentar um pouco mais de mim, tal como eu sou, sem igual! *(aliás, qualquer semelhança entre a imagem do D2 e a pic minha irada no topo do blog é mera coincidência!).
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