Assim, em inglês mesmo, é definido um conceito diferente de cultura na adaptação de François Truffaut para o cinema do romance mundialmente famoso de Ray Bradbury, Fahrenheit 451.
Fiquei boquiaberta ao assistir a esse clássico. Já havia lido alguma coisa interessante a respeito, tanto que resolvi comprar o DVD para ter em casa e poder ver com calma quando quisesse, mas REALMENTE não sabia o que me aguardava. E me arrependi de não tê-lo visto antes.
Lançado em 1966, foi a primeira e única produção em língua inglesa do conceituado diretor francês. Aclamado pela crítica como um dos roteiros mais inteligentes da história, Fahrenheit 451 é uma fábula extraordinária em que a própria raça humana se transforma no terror mais assustador à liberdade intelectual. Com uma estética ousada e linguagem seca, faz uma critica à sociedade.
Num futuro hipotético ler é proibido por um governo totalitário. Livros são então queimados sob o argumento de que tornam a humanidade infeliz e improdutiva. E, semelhante ao que acontece na vida real numa ditadura, pessoas denunciam e entregam quem descumpre a lei. Esses cidadãos são então caçados por bombeiros, que ateiam fogo, ao invés de apaga-lo.
O título do filme é inclusive uma referência à temperatura que os livros são queimados (convertido para Celsius, esta temperatura equivale a 233 graus). Montag é um desses profissionais que perseguem e punem leitores. Ele leva uma vida banal ao lado de sua esposa Linda, uma alienada dona de casa da época, até conhecer Clarisse, que mostra a ele uma outra realidade.
Essa jovem professora consegue faze-lo enxergar de uma nova forma o material que incendiava. Aos poucos, ele se encanta pelo novo universo literário e cultural a ele apresentado e começa a ler cada vez mais e a tentar salvar alguns exemplares para leitura. Dessa forma, fica dividido e passa a se questionar sobre sua conduta moral e sobre aquela condição em que vivia até então.
A parte mais interessante da narrativa, para mim, é a questão dos 'homens-livros' exposta por Clarisse. Fugitivos do sistema, pessoas incorporaram obras literárias inteiras para que suas histórias não se perdessem com tamanha ignorância e perseguição. Genial. Vida, cultura e sociedade num conceito inovador e surpreendente de conhecimento. Fiquei instigada a ler o livro agora. E vou.
Aliás, o que seria de sua vida se você não tivesse o direito de ler? Imagine.
Fiquei boquiaberta ao assistir a esse clássico. Já havia lido alguma coisa interessante a respeito, tanto que resolvi comprar o DVD para ter em casa e poder ver com calma quando quisesse, mas REALMENTE não sabia o que me aguardava. E me arrependi de não tê-lo visto antes.
Lançado em 1966, foi a primeira e única produção em língua inglesa do conceituado diretor francês. Aclamado pela crítica como um dos roteiros mais inteligentes da história, Fahrenheit 451 é uma fábula extraordinária em que a própria raça humana se transforma no terror mais assustador à liberdade intelectual. Com uma estética ousada e linguagem seca, faz uma critica à sociedade.
Num futuro hipotético ler é proibido por um governo totalitário. Livros são então queimados sob o argumento de que tornam a humanidade infeliz e improdutiva. E, semelhante ao que acontece na vida real numa ditadura, pessoas denunciam e entregam quem descumpre a lei. Esses cidadãos são então caçados por bombeiros, que ateiam fogo, ao invés de apaga-lo.
O título do filme é inclusive uma referência à temperatura que os livros são queimados (convertido para Celsius, esta temperatura equivale a 233 graus). Montag é um desses profissionais que perseguem e punem leitores. Ele leva uma vida banal ao lado de sua esposa Linda, uma alienada dona de casa da época, até conhecer Clarisse, que mostra a ele uma outra realidade.
Essa jovem professora consegue faze-lo enxergar de uma nova forma o material que incendiava. Aos poucos, ele se encanta pelo novo universo literário e cultural a ele apresentado e começa a ler cada vez mais e a tentar salvar alguns exemplares para leitura. Dessa forma, fica dividido e passa a se questionar sobre sua conduta moral e sobre aquela condição em que vivia até então.
A parte mais interessante da narrativa, para mim, é a questão dos 'homens-livros' exposta por Clarisse. Fugitivos do sistema, pessoas incorporaram obras literárias inteiras para que suas histórias não se perdessem com tamanha ignorância e perseguição. Genial. Vida, cultura e sociedade num conceito inovador e surpreendente de conhecimento. Fiquei instigada a ler o livro agora. E vou.
Aliás, o que seria de sua vida se você não tivesse o direito de ler? Imagine.
Vavá...ja estou a esperar...incioso.
ReplyDeleteQue venham os homens-livro, homens-letras, homenspáginas e parágrafos em suas letras.
Abração, grande Vavá!!!
;)
Quando eu falo do impacto da boa ficção científica sobre a nossa cultura, os esnobes fazem caretas. Mas pensa, quantas coisas que fazem parte do nosso imaginário devem suas origens à SciFi e outras formas de literatura fantástica. O Bradbury, assim como o Phillip K. Dick, o William Gibson e outros, valem à pena ser lidos.
ReplyDeleteÉ extraordinário; quero mais Ray Bradbury e Truffaut! bjs
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