Véspera da véspera de um dia para beijar na boca e eu me privei disso. Loucura? Pode até ser, mas diria que é ‘conveniência’ a melhor palavra para justificar essa minha atitude. Ontem arranquei dois sisos. Sabia o que me espera (mês passado extraí os dois primeiros, do lado direito) e por isso optei por realizar essa micro-cirurgia quando tivesse cuidados especiais.
Quando minha mãe disse estar vindo passar o feriado no Rio, aproveitei a oportunidade e agendei com o dentista a retirada de meus últimos dois 'dentes do juízo'. Por que o chamam assim, não sei. Só sinto que dói muito o durante e o depois. Não é frescura. Comer é ruim, dormir é incômodo, o remédio me incha, sorvete engorda e sopa demais enjoa. Ainda bem que minha mãe está aqui comigo, segurando essa barra que antes passei sozinha.
Chorei muito da outra vez, mais de manha, claro, porque tive uma reação estranha. Fiquei toda inchada, gorda, depois de cinco dias passados, ingerindo comprimidos fortes. Tenho medo de que se repita, mas não posso evitar a realidade de que tirar esses dentes chatos é a melhor solução. É o preço que se paga pela futura falta de irritabilidade que estava me enlouquecendo! Doa o que doer. E dói. Hoje, menos, porque tenho uma mão para apertar.
Dessa vez foi pior. Arregaçaram minha boca, serraram meu dente inferior em duas partes para que ele pudesse sair como deveria. Foi péssimo. A volta para casa foi lenta e eu ‘chapada’, muda, vim dormindo da Barra até em casa numa véspera de feriado engarrafada, ansiosa pela chegada de meu padrasto e minha mãe que vem me fazer companhia nesses doloridos próximos dias. Foi e será melhor assim, apesar das limitações que já estou sofrendo, de novo - sem comer direito, poder beber, namorar etc etc etc.
Quando minha mãe disse estar vindo passar o feriado no Rio, aproveitei a oportunidade e agendei com o dentista a retirada de meus últimos dois 'dentes do juízo'. Por que o chamam assim, não sei. Só sinto que dói muito o durante e o depois. Não é frescura. Comer é ruim, dormir é incômodo, o remédio me incha, sorvete engorda e sopa demais enjoa. Ainda bem que minha mãe está aqui comigo, segurando essa barra que antes passei sozinha.
Chorei muito da outra vez, mais de manha, claro, porque tive uma reação estranha. Fiquei toda inchada, gorda, depois de cinco dias passados, ingerindo comprimidos fortes. Tenho medo de que se repita, mas não posso evitar a realidade de que tirar esses dentes chatos é a melhor solução. É o preço que se paga pela futura falta de irritabilidade que estava me enlouquecendo! Doa o que doer. E dói. Hoje, menos, porque tenho uma mão para apertar.
Dessa vez foi pior. Arregaçaram minha boca, serraram meu dente inferior em duas partes para que ele pudesse sair como deveria. Foi péssimo. A volta para casa foi lenta e eu ‘chapada’, muda, vim dormindo da Barra até em casa numa véspera de feriado engarrafada, ansiosa pela chegada de meu padrasto e minha mãe que vem me fazer companhia nesses doloridos próximos dias. Foi e será melhor assim, apesar das limitações que já estou sofrendo, de novo - sem comer direito, poder beber, namorar etc etc etc.
Agora já não tenho 32 dentes. Sinto-me horrível, feia, mas feliz, mesmo banguela.
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