Nunca havia assistido a um show dançante sentada à mesa antes. De onde eu venho é diferente, é mais rock n’ roll, penso eu – menos glamour, mas ironicamente mais formalidade. Acho bastante interessante este costume daqui do Rio que sustenta diversas casas assim, em meio a mesas, cadeiras, música e sem lugar destinado para dançar.
Não entendo como um show do Zeca Baleiro, por exemplo, pode ter (todo) o público sentado durante a apresentação praticamente inteira (no final, alguns poucos empolgados mais audaciosos se levantaram para o bis). OK que muita gente, principalmente os mais velhos, gosta de beliscar algum petisco, tomar uns drinques e tal - e para isso as mesas são ótimas, mas reservar todo mundo a essa mesma condição, acredito ser ruim.
Mesmo no escuro, vi diversas cabeças e ombros sacolejando animados na maioria das músicas. Eram muitos. Aposto que se essas pessoas pudessem ter escolhido pela liberdade de ficar em pé, assim fariam. Minhas amigas e eu, pelo menos, optamos por bailar ao som melódico e dançante do maranhense, mesmo que fora de nossos lugares, mais atrás, espremidinhas contra a parede do corredor.
Independente, foi ótimo. Sempre é. Mas não raro faço isso e me ponho a dançar quando uma apresentação pede, quando as canções me tocam e me embalam. É incontrolável, inevitável, gostoso demais. Vejo as mesas na contramão disso tudo: intimidadoras, frias, distantes. Para esquentar o clima, bem que poderiam servir para se subir e performar em cima delas enlouquecidamente! Que tal? (seria um showzinho à parte...)
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Diferente do que acontece nesses shows, um bando de mulheres em volta de uma mesa de bar pode render muito além de simples conversas femininas, papinho bobo de mulher. Um encontro desses pode gerar desabafos, trazer à tona sentimentos, questionamentos, reflexões, consciência, desejo e risadas – MUITAS.
Provavelmente um homem ali no meio ficaria perdido, entediado, querendo ir embora, e inibindo qualquer comentário mais ‘caliente’, mais sacana nosso. É por isso que acho importante termos esses momentos SÓ de amigas. É o tempo exato para poder relaxar, poder se abrir, falar, falar, falar, rir, rir, rir e chorar - de rir!
Não entendo como um show do Zeca Baleiro, por exemplo, pode ter (todo) o público sentado durante a apresentação praticamente inteira (no final, alguns poucos empolgados mais audaciosos se levantaram para o bis). OK que muita gente, principalmente os mais velhos, gosta de beliscar algum petisco, tomar uns drinques e tal - e para isso as mesas são ótimas, mas reservar todo mundo a essa mesma condição, acredito ser ruim.
Mesmo no escuro, vi diversas cabeças e ombros sacolejando animados na maioria das músicas. Eram muitos. Aposto que se essas pessoas pudessem ter escolhido pela liberdade de ficar em pé, assim fariam. Minhas amigas e eu, pelo menos, optamos por bailar ao som melódico e dançante do maranhense, mesmo que fora de nossos lugares, mais atrás, espremidinhas contra a parede do corredor.
Independente, foi ótimo. Sempre é. Mas não raro faço isso e me ponho a dançar quando uma apresentação pede, quando as canções me tocam e me embalam. É incontrolável, inevitável, gostoso demais. Vejo as mesas na contramão disso tudo: intimidadoras, frias, distantes. Para esquentar o clima, bem que poderiam servir para se subir e performar em cima delas enlouquecidamente! Que tal? (seria um showzinho à parte...)
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Diferente do que acontece nesses shows, um bando de mulheres em volta de uma mesa de bar pode render muito além de simples conversas femininas, papinho bobo de mulher. Um encontro desses pode gerar desabafos, trazer à tona sentimentos, questionamentos, reflexões, consciência, desejo e risadas – MUITAS.
Provavelmente um homem ali no meio ficaria perdido, entediado, querendo ir embora, e inibindo qualquer comentário mais ‘caliente’, mais sacana nosso. É por isso que acho importante termos esses momentos SÓ de amigas. É o tempo exato para poder relaxar, poder se abrir, falar, falar, falar, rir, rir, rir e chorar - de rir!
O estímulo? Eles mesmos, os ‘homens’, e algumas taças de champagne (que poderiam ser facilmente substituídas por chopinho, vinho, saquê, caipirinha – o que for). O importante é descontrair e ser feliz, com ou sem eles, mas (re)unidas sempre.
Em 1995 eu fui numa casa noturna em Bogotá que não tinha pista de dança. Em vez disso, as mesas eram grandes e fortes e o povo simplesmente subia na mesa pra dançar. Ao mesmo tempo que é um espetáculo à parte, os grupos se mantém mais ou menos privados, raros são os casos de alguém pulando de uma mesa para outra para importunar uma guria. :P
ReplyDeleteVava.
ReplyDeleteEstava ansiosa esperando por esse comentario do nosso encontro. Ficou otimoo!!!!
Em poucas palavras pode expressar uma das coisas que nos mulheres devemos fazer, para abstrair dessa rotina louca em que vivemos.
Amigas sempre unidas.
Beijoss.
Ahhh, esqueci que sou anônima.rsrsrsrsr
ReplyDeleteSou eu Dani Souza (spirra)rsrsrsrsr