O que eu me lembro daquelas eleições de 89 é o brizolismo forte no Rio Grande do Sul. No resto do país, a esquerda era petista, estava com Lula. O resto, bom, o resto e a Globo elegeram o Collor. E o final da história todos conhecem.
Triste lembrar que foi por pouco que no início de nossa democratização poderíamos já ter tido um rumo diferente, mais próximo àqueles ideais perdidos com o Golpe de 64 que tirou do poder João Goulart.
Nessa história lá estava ele de novo: Brizola liderou a campanha da legalidade, para consolidar a posse de Jango, a qual os militares se opunham. Jango era o então vice-presidente de Jânio Quadros, que renunciou, e legalmente, era seu sucessor.
Minha família no final dos anos 80 tinha se mudado para Maceió, terra do Collor. O que vimos lá era uma massa paupérrima que idolatrava o candidato do PRN, pois o mesmo distribuía a ela réguas, lápis, caneta, bonés e outros brindes em troca de simpatia e votos.
Nos famosos debates da televisão, era evidente a tendência da grande emissora em apoio ao ‘jovem’ candidato. E esse era seu slogan: ‘Collor, um novo tempo vai começar’. Lembro comentários da época em apoio a ele por ele ser bonito e novo. Por favor...
Disputando com o ‘collorido’ que tem aquilo roxo, estavam os não tão belos Brizola e Lula, com um passado conhecido, engajado. Não eram novidades, traziam uma bagagem que incomodava. E por isso não foram eleitos.
O ano de 1989 foi super importante e a prova de que o sonho acabou. A posse de George W. Bush pai nos EUA, os protestos e o massacre de estudantes na Praça da Paz Celestial na China, a queda do Muro de Berlim na Alemanha, a perda das eleições presidenciais no Brasil, a Revolução Romena... Preciso dizer mais?
Mil fatores e uma dura realidade. Foi o fim e/ou o ínicio de outra era.
Triste lembrar que foi por pouco que no início de nossa democratização poderíamos já ter tido um rumo diferente, mais próximo àqueles ideais perdidos com o Golpe de 64 que tirou do poder João Goulart.
Nessa história lá estava ele de novo: Brizola liderou a campanha da legalidade, para consolidar a posse de Jango, a qual os militares se opunham. Jango era o então vice-presidente de Jânio Quadros, que renunciou, e legalmente, era seu sucessor.
Minha família no final dos anos 80 tinha se mudado para Maceió, terra do Collor. O que vimos lá era uma massa paupérrima que idolatrava o candidato do PRN, pois o mesmo distribuía a ela réguas, lápis, caneta, bonés e outros brindes em troca de simpatia e votos.
Nos famosos debates da televisão, era evidente a tendência da grande emissora em apoio ao ‘jovem’ candidato. E esse era seu slogan: ‘Collor, um novo tempo vai começar’. Lembro comentários da época em apoio a ele por ele ser bonito e novo. Por favor...
Disputando com o ‘collorido’ que tem aquilo roxo, estavam os não tão belos Brizola e Lula, com um passado conhecido, engajado. Não eram novidades, traziam uma bagagem que incomodava. E por isso não foram eleitos.
O ano de 1989 foi super importante e a prova de que o sonho acabou. A posse de George W. Bush pai nos EUA, os protestos e o massacre de estudantes na Praça da Paz Celestial na China, a queda do Muro de Berlim na Alemanha, a perda das eleições presidenciais no Brasil, a Revolução Romena... Preciso dizer mais?
Mil fatores e uma dura realidade. Foi o fim e/ou o ínicio de outra era.
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