A adolescência é uma fase maravilhosa, repleta de sentimentos, dúvidas, vontades, anseios, questionamentos, curiosidade. É quando passamos a descobrir, pouco a pouco, e conscientemente, as delícias desse mundo – o sexo, o prazer. E o melhor: QUEREMOS descobrir.
Na verdade, DEVERIA ser tratado com naturalidade tal desfrute. O ideal seria se tudo fosse esclarecido para que os jovens soubessem o que estão fazendo, o que está acontecendo – porque sim, VAI acontecer. Inevitavelmente. O corpo pede. Não adianta proibir, mentir, negar. É até pior.
Sobre isso que é ‘O Despertar da Primavera’, aclamado como o mais ousado espetáculo da Broadway. O musical, aqui no Brasil com direção autoral de Charles Möeller e Claudio Botelho, aborda o florescer juvenil para essas questões tão vitais.
Educação e orientação sexual, suicídio, estupro, incesto, masturbação, gravidez e aborto são alguns dos temas tratados. Fiquei surpresa com a sutileza na abordagem que não enfraqueceu a riqueza de detalhes de uma realidade tão dura e cruel vivida por esses personagens no final do século XIX.
A época era de religião castradora, ensino rígido, desinformação, moralismo, hipocrisia e sofrimento. A rebeldia e o romantismo andavam de mãos dadas. Claro que os jovens sonhavam, mas a eles faltava saber – por isso eram heróis, porque desconheciam a felicidade. Era um tempo em que se morria por amores platônicos, desamores...
Sou suspeita para opinar a respeito, porque não sou fã de musicais. Acho que no bom da história eles ridicularizam os temas ao passo (e ritmo) que o elenco conduz a história cantando. Assuntos sérios com gazelas saltitantes no palco não me agrada. Mas isso sou EU. Tem gente que adora. Eu mesma já me vi empolgada, mas só com as cabeleiras de Hair e Hairspray.
Achei boa a proposta para os adolescentes, como ‘Confissões de Adolescentes’ foi para mim nos anos 90. Vi aquilo e me espelhei naquelas meninas, quis saber mais, vi que eu era normal etc. Superválido. Gostei da montagem, no final das contas. Vamos fazer matéria a respeito, porque pais e filhos assistem ao programa.
Na verdade, DEVERIA ser tratado com naturalidade tal desfrute. O ideal seria se tudo fosse esclarecido para que os jovens soubessem o que estão fazendo, o que está acontecendo – porque sim, VAI acontecer. Inevitavelmente. O corpo pede. Não adianta proibir, mentir, negar. É até pior.
Sobre isso que é ‘O Despertar da Primavera’, aclamado como o mais ousado espetáculo da Broadway. O musical, aqui no Brasil com direção autoral de Charles Möeller e Claudio Botelho, aborda o florescer juvenil para essas questões tão vitais.
Educação e orientação sexual, suicídio, estupro, incesto, masturbação, gravidez e aborto são alguns dos temas tratados. Fiquei surpresa com a sutileza na abordagem que não enfraqueceu a riqueza de detalhes de uma realidade tão dura e cruel vivida por esses personagens no final do século XIX.
A época era de religião castradora, ensino rígido, desinformação, moralismo, hipocrisia e sofrimento. A rebeldia e o romantismo andavam de mãos dadas. Claro que os jovens sonhavam, mas a eles faltava saber – por isso eram heróis, porque desconheciam a felicidade. Era um tempo em que se morria por amores platônicos, desamores...
Sou suspeita para opinar a respeito, porque não sou fã de musicais. Acho que no bom da história eles ridicularizam os temas ao passo (e ritmo) que o elenco conduz a história cantando. Assuntos sérios com gazelas saltitantes no palco não me agrada. Mas isso sou EU. Tem gente que adora. Eu mesma já me vi empolgada, mas só com as cabeleiras de Hair e Hairspray.
Achei boa a proposta para os adolescentes, como ‘Confissões de Adolescentes’ foi para mim nos anos 90. Vi aquilo e me espelhei naquelas meninas, quis saber mais, vi que eu era normal etc. Superválido. Gostei da montagem, no final das contas. Vamos fazer matéria a respeito, porque pais e filhos assistem ao programa.
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