Supunha eu que a expressão ‘segurar vela’ vinha mesmo do fato de ,num passado remoto, alguém ter que ficar com o candelabro na mão, iluminando o romance de enamorados. Hoje, por vezes, encontro-me nessa situação, tal qual este objeto.
Não é rara a sensação de que ‘sobramos’, que podemos estar atrapalhando a evolução daquele entrosamento amoroso, a privacidade deles. Mas, na boa, é mais fácil ELES ultrapassarem o limite “permitido” publicamente, esquecendo do mundo, inclusive da companhia, do que ela abafar qualquer clima. Normal.
Ame e dê vexame! Quem nunca se pegou em arretos e sarros por aí?! – mesmo que tenha sido na adolescência. E atire a primeira pedra aquele que nunca (alumiou e) queimou a mão de inveja por estar ímpar numa noite, junto a dois pombinhos?! Não, não num ménage, mas no cotidiano, em alguns eventos, festas e programas sociais.
Não creio ser o fim do mundo estar com um casal apaixonado em algumas ocasiões. Claro que é super constrangedor se eles começarem a ‘contar esmola na frente dos pobres’, em agarros e beijos sem fim. Fora isso, estar com amigos, independente de você ser solteiro e eles um par, é sempre bom.
De minha profissão à atual situação um tanto desconfortável para a maioria das pessoas, estar segurando vela (podendo estar botando a mão na massa VOCÊ) é dose! Só quem já teve, quando só, um candelabro em mãos sabe do que eu falo... do esforço de se sentir à vontade com uma suposta ‘solidão’, ‘carência’, ‘ausência’ em contraponto à ‘plenitude’ e ‘satisfação’ alheia.
Na verdade, toda vela deve ser apagada. Esse é meu desejo. Cansei de ser uma...
(apesar de eu adorar 'à luz de velas', muita gente acha que no escurinho é melhor ainda!)
Não é rara a sensação de que ‘sobramos’, que podemos estar atrapalhando a evolução daquele entrosamento amoroso, a privacidade deles. Mas, na boa, é mais fácil ELES ultrapassarem o limite “permitido” publicamente, esquecendo do mundo, inclusive da companhia, do que ela abafar qualquer clima. Normal.
Ame e dê vexame! Quem nunca se pegou em arretos e sarros por aí?! – mesmo que tenha sido na adolescência. E atire a primeira pedra aquele que nunca (alumiou e) queimou a mão de inveja por estar ímpar numa noite, junto a dois pombinhos?! Não, não num ménage, mas no cotidiano, em alguns eventos, festas e programas sociais.
Não creio ser o fim do mundo estar com um casal apaixonado em algumas ocasiões. Claro que é super constrangedor se eles começarem a ‘contar esmola na frente dos pobres’, em agarros e beijos sem fim. Fora isso, estar com amigos, independente de você ser solteiro e eles um par, é sempre bom.
De minha profissão à atual situação um tanto desconfortável para a maioria das pessoas, estar segurando vela (podendo estar botando a mão na massa VOCÊ) é dose! Só quem já teve, quando só, um candelabro em mãos sabe do que eu falo... do esforço de se sentir à vontade com uma suposta ‘solidão’, ‘carência’, ‘ausência’ em contraponto à ‘plenitude’ e ‘satisfação’ alheia.
Na verdade, toda vela deve ser apagada. Esse é meu desejo. Cansei de ser uma...
(apesar de eu adorar 'à luz de velas', muita gente acha que no escurinho é melhor ainda!)
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