Hoje faz 20 anos que a cortina de ferro se desfez.
O muro de Berlim durante 28 anos não só separou a capital alemã em duas partes. Foi um divisor entre dois diferentes mundos políticos e econômicos. E mais que isso: ideológicos.
Muitos datam o fim da Guerra Fria pelo feito comemorado hoje. No entanto hoje ainda vê-se uma Cuba isolada e defasada, uma China inquestionada por sua crueldade de direitos trabalhistas, um Estados Unidos com seus devaneios estudantis, seu racismo e preconceitos, uma Europa xenofóbica, uma África faminta, paupérima e com a AIDS matanto milhares de pessoas, e uma América questionada sobre sua identifdade e união.
O socialismo e o capitalismo tem seus quês, seus prós e contras e, é evidente que da maneira que se conduzem as coisas, certos conceitos acabam não se consolidando como realidade em função do benefício de poucos, em detrimento ao interesse de quem tem o poder. O pior de tudo é que é a massa que sofre, que fica sem escolha, que é 'levada' ao bel prazer de seus dirigentes - sejam eles civis, militares, monarcas, empresários ou televisivos.
Não sei até que ponto a tão desejada liberdade de ir e vir e de consumo, próprias do mundo capitalistas, festejadas com a queda do muro, são consideravelmente melhores que o direito à saúde e formação, oferecido pelos estados socialistas. Se é liberal, mas não livre. Pode-se adquirir, ter, possuir, mas só quem pode, quem detem o capital necessário.
Hoje o 'inimigo' não é mais a força vermelha, mas a violência gerada pela pobreza - problema ignorados por muitos, até por aqueles que sofrem com ela. O bicho papão comunista assombrou, a ferro e fogo, a vida dos cidadãos ditos de bem, interessados em crescer, em vencer, em mostrar ao mundo sua força, seu potencial. Coisa pouca é bobagem, o básico não satisfaz mais. Poucos tem muito, muitos tem pouco.
E a maioria está em cima do muro, não se posiciona, não faz nada a respeito, apesar da situação desconfortável de não se ter por onde ir. A falta de opção agora é econômica e social, e não mais política. Tudo é uma questão de ponto-de-vista, em como nos é apresentada a realidade e como a encaramos.
O muro de Berlim durante 28 anos não só separou a capital alemã em duas partes. Foi um divisor entre dois diferentes mundos políticos e econômicos. E mais que isso: ideológicos.
Muitos datam o fim da Guerra Fria pelo feito comemorado hoje. No entanto hoje ainda vê-se uma Cuba isolada e defasada, uma China inquestionada por sua crueldade de direitos trabalhistas, um Estados Unidos com seus devaneios estudantis, seu racismo e preconceitos, uma Europa xenofóbica, uma África faminta, paupérima e com a AIDS matanto milhares de pessoas, e uma América questionada sobre sua identifdade e união.
O socialismo e o capitalismo tem seus quês, seus prós e contras e, é evidente que da maneira que se conduzem as coisas, certos conceitos acabam não se consolidando como realidade em função do benefício de poucos, em detrimento ao interesse de quem tem o poder. O pior de tudo é que é a massa que sofre, que fica sem escolha, que é 'levada' ao bel prazer de seus dirigentes - sejam eles civis, militares, monarcas, empresários ou televisivos.
Não sei até que ponto a tão desejada liberdade de ir e vir e de consumo, próprias do mundo capitalistas, festejadas com a queda do muro, são consideravelmente melhores que o direito à saúde e formação, oferecido pelos estados socialistas. Se é liberal, mas não livre. Pode-se adquirir, ter, possuir, mas só quem pode, quem detem o capital necessário.
Hoje o 'inimigo' não é mais a força vermelha, mas a violência gerada pela pobreza - problema ignorados por muitos, até por aqueles que sofrem com ela. O bicho papão comunista assombrou, a ferro e fogo, a vida dos cidadãos ditos de bem, interessados em crescer, em vencer, em mostrar ao mundo sua força, seu potencial. Coisa pouca é bobagem, o básico não satisfaz mais. Poucos tem muito, muitos tem pouco.
E a maioria está em cima do muro, não se posiciona, não faz nada a respeito, apesar da situação desconfortável de não se ter por onde ir. A falta de opção agora é econômica e social, e não mais política. Tudo é uma questão de ponto-de-vista, em como nos é apresentada a realidade e como a encaramos.
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