22h13. Repentinamente um dos Cassetas que tava na tela da TV se cala e fade out. PUM! Tudo se apagou. Corri para a janela me esbarrando nos móveis e vi que as redondezas estavam às escuras... pensei na sobrecarga já prevista aqui no Rio devido ao exagero no uso de aparelhos de ar condicionado em tempos de calor extremo (beirando os 50º).
Foi-se a luz, veio o caos. Telefones celulares não funcionavam e só o rádio trouxe notícias daqui e de longe. Salve a Nextel! Mal sabia eu naquele instante que praticamente o país inteiro e mais alguns vizinhos sofriam do mesmo mal... Roteiro de cinema isso, certo. E o Brasil hoje nas páginas dos jornais do mundo.
Num momento desses só consigo pensar em quem ficou preso em elevadores – sozinho ou com bastante gente (nem sei o que é pior...), no metrô etc. E vendo os carros saindo do Diamond, imagino situações do tipo: sujeito saiu com a amante, tava num motel e se viu naquela roubada, sem luz, mulher ligando, sem ter como secar os cabelos... Imagina! Engraçado. Isso deve ter acontecido a fu, a vera Brasil afora.
Tive medo, não do escuro, mas dos arrastões e de toda a confusão causada pela falta de luz. Triste saber que num momento desses ao invés de as pessoas se ajudarem, não... elas colocam pra fora todos os seus piores instintos. Tava sem ter como ir embora, mas jamais entraria num taxi com um sujeito que nunca vi na vida para andar por uma cidade deserta e totalmente escura, sem celular e com pouca bateria no rádio... Ser mulher é foda nessas horas.
Estava no trabalho, escrevendo pro blog (que estou atrasada, com alguns posts faltando...). E você, o que estava fazendo na hora do apagão? Espero que coisas boas. Como é de praxe, certamente em agosto do ano que vem nascerão os filhos desse episódio brasileiro. Eu aproveitei, mas depois e sem luz de velas.
Foi-se a luz, veio o caos. Telefones celulares não funcionavam e só o rádio trouxe notícias daqui e de longe. Salve a Nextel! Mal sabia eu naquele instante que praticamente o país inteiro e mais alguns vizinhos sofriam do mesmo mal... Roteiro de cinema isso, certo. E o Brasil hoje nas páginas dos jornais do mundo.
Num momento desses só consigo pensar em quem ficou preso em elevadores – sozinho ou com bastante gente (nem sei o que é pior...), no metrô etc. E vendo os carros saindo do Diamond, imagino situações do tipo: sujeito saiu com a amante, tava num motel e se viu naquela roubada, sem luz, mulher ligando, sem ter como secar os cabelos... Imagina! Engraçado. Isso deve ter acontecido a fu, a vera Brasil afora.
Tive medo, não do escuro, mas dos arrastões e de toda a confusão causada pela falta de luz. Triste saber que num momento desses ao invés de as pessoas se ajudarem, não... elas colocam pra fora todos os seus piores instintos. Tava sem ter como ir embora, mas jamais entraria num taxi com um sujeito que nunca vi na vida para andar por uma cidade deserta e totalmente escura, sem celular e com pouca bateria no rádio... Ser mulher é foda nessas horas.
Estava no trabalho, escrevendo pro blog (que estou atrasada, com alguns posts faltando...). E você, o que estava fazendo na hora do apagão? Espero que coisas boas. Como é de praxe, certamente em agosto do ano que vem nascerão os filhos desse episódio brasileiro. Eu aproveitei, mas depois e sem luz de velas.
Vou te dizer que aqui em POA não teve apagão; só uma oscilada na luz. Parecida com aquelas mudanças de fase das áreas agrícolas. Enfim, estava fazendo faxina essa hora. bjz
ReplyDeletegostei mais do final da historia..um pouco provocativa..e picante..ahahah
ReplyDelete