O convite era irrecusável: um churrasco numa cobertura no Leblon. Chegando lá, o som era batidão, as pessoas: pitboys e marombadas. Não combina isso... Na verdade, pelas características do evento, esse mais parecia acontecer na Barra da Tijuca, onde essas figuras são mais frenquentes, do que na Zona Sul do Rio de Janeiro - que é mais bossa nova ou rock n’ roll.
Do churrasco, em si, só a fumaça. A carne era pouca, não deu conta – nada extraordinário para um churrasco carioca, em que se espeta coraçõezinhos sem marinar, corta-se as carnes com as mãos por falta de faca(!) e as salgam com sal fino(!). E o mais grave: a cerveja acabou. Chegamos no final, ok, mas a situação era essa independente da hora e do estado etílico dos convidados.
Imaginem as pessoas presentes, numa valorização monstra do corpo evidente na falta de camisa dos homens (detesto!) e das minissaias, microshorts e tops das popozudas. Agora aliem isso a uma falta de educação tremenda, em que as mulheres nem olhavam para a tua cara, e que qualquer pedido feito a um “cavalheiro” era negado ou atendido com respostinhas do tipo: ‘Tá, eu pego pra você, mas bem que VOCÊ poderia fazer’.
A verdade é que o comportamento deles acabou com a própria “festa”. Por volta das 22h, alguém acendeu a luz , abaixou o som estridente e avisou que tínhamos dez minutos para evacuar o local ou a polícia iria ser chamada pelos vizinhos. Isso, aos berros. O pessoal ignorou alucinado, claro. E ‘o dono do baile’ (morador do prédio) teve que começar a, literalmente, ENXOTAR os ignorantes, para só então o povo começar a se tocar que chegou MESMO a hora de partir e respeitar o pedido do amigo.
Antes de descer, decidimos ir ao banheiro e, chegando lá, confesso não saber por que fiquei surpresa: o lugar estava imundo! - balcão da pia todo molhado, pia entupida com papel no ralo, papel higiênico usado espalhado por todos os cantos... Isso sempre me enoja. Não suporto gente rica que não sabe se comportar com questões básicas como higiene. Mamãe sempre fez tudo, ou mandou a empregada fazer, e essa gente cresce não fritando um ovo!
Citei ‘respeito’ antes no texto, mas, sinceramente, essa palavra eles paracem desconhecer. Seu significado então, passa longe! A prova: a batucada com instrumentos de pagode que eles começaram a fazer lá embaixo do prédio chiquérrimo, enquanto esperavam o anfitrião descer. Na boa, passarinho que come pedra sabe o cu que tem. O cara chamou esse bando para sua casa, sabendo com quem estava lidando. Bem feito.
Da experiência (diria que quase antropológica) nada agradável de se sentir um peixe fora d’água, para não dizer uma ‘baleia’ – comparando-se àqueles brotos “potrancudos”, ficou a certeza de que nada tenho a ver com esses cidadãos. Aliás, nem sei se posso considerá-los assim. A falta de educação impera e, vendo isso, entendi como pode um grupo desses espancar uma trabalhadora doméstica (e se fosse prostituta tanto faria!) gratuitamente.
Nunca estive tão rodeada por esse tipo. Não me senti bem, e é evidente que os desgosto. Não os acho bonitos, tampouco agradáveis. Não nego. Não consigo ser indiferente a esse ponto. Sobra-me intolerância, confesso, diante de tanta possibilidade e tanta carência, dessa gigante discrepância entre os recursos e a gentileza, num mínimo de civilidade. Conforme até a novela das oito (ou nove) passada já mostrou: acho que é tudo reflexo e, portanto, culpa dos pais.
Os valores foram perdidos e alguém sempre acaba pagando o pato... Estou cansada disso. Que programão de domingo, hein?! MAIOR azar. Só valeu mesmo a inspiração para escrever aqui, fazer a mula rugir. Olha o bico!
Do churrasco, em si, só a fumaça. A carne era pouca, não deu conta – nada extraordinário para um churrasco carioca, em que se espeta coraçõezinhos sem marinar, corta-se as carnes com as mãos por falta de faca(!) e as salgam com sal fino(!). E o mais grave: a cerveja acabou. Chegamos no final, ok, mas a situação era essa independente da hora e do estado etílico dos convidados.
Imaginem as pessoas presentes, numa valorização monstra do corpo evidente na falta de camisa dos homens (detesto!) e das minissaias, microshorts e tops das popozudas. Agora aliem isso a uma falta de educação tremenda, em que as mulheres nem olhavam para a tua cara, e que qualquer pedido feito a um “cavalheiro” era negado ou atendido com respostinhas do tipo: ‘Tá, eu pego pra você, mas bem que VOCÊ poderia fazer’.
A verdade é que o comportamento deles acabou com a própria “festa”. Por volta das 22h, alguém acendeu a luz , abaixou o som estridente e avisou que tínhamos dez minutos para evacuar o local ou a polícia iria ser chamada pelos vizinhos. Isso, aos berros. O pessoal ignorou alucinado, claro. E ‘o dono do baile’ (morador do prédio) teve que começar a, literalmente, ENXOTAR os ignorantes, para só então o povo começar a se tocar que chegou MESMO a hora de partir e respeitar o pedido do amigo.
Antes de descer, decidimos ir ao banheiro e, chegando lá, confesso não saber por que fiquei surpresa: o lugar estava imundo! - balcão da pia todo molhado, pia entupida com papel no ralo, papel higiênico usado espalhado por todos os cantos... Isso sempre me enoja. Não suporto gente rica que não sabe se comportar com questões básicas como higiene. Mamãe sempre fez tudo, ou mandou a empregada fazer, e essa gente cresce não fritando um ovo!
Citei ‘respeito’ antes no texto, mas, sinceramente, essa palavra eles paracem desconhecer. Seu significado então, passa longe! A prova: a batucada com instrumentos de pagode que eles começaram a fazer lá embaixo do prédio chiquérrimo, enquanto esperavam o anfitrião descer. Na boa, passarinho que come pedra sabe o cu que tem. O cara chamou esse bando para sua casa, sabendo com quem estava lidando. Bem feito.
Da experiência (diria que quase antropológica) nada agradável de se sentir um peixe fora d’água, para não dizer uma ‘baleia’ – comparando-se àqueles brotos “potrancudos”, ficou a certeza de que nada tenho a ver com esses cidadãos. Aliás, nem sei se posso considerá-los assim. A falta de educação impera e, vendo isso, entendi como pode um grupo desses espancar uma trabalhadora doméstica (e se fosse prostituta tanto faria!) gratuitamente.
Nunca estive tão rodeada por esse tipo. Não me senti bem, e é evidente que os desgosto. Não os acho bonitos, tampouco agradáveis. Não nego. Não consigo ser indiferente a esse ponto. Sobra-me intolerância, confesso, diante de tanta possibilidade e tanta carência, dessa gigante discrepância entre os recursos e a gentileza, num mínimo de civilidade. Conforme até a novela das oito (ou nove) passada já mostrou: acho que é tudo reflexo e, portanto, culpa dos pais.
Os valores foram perdidos e alguém sempre acaba pagando o pato... Estou cansada disso. Que programão de domingo, hein?! MAIOR azar. Só valeu mesmo a inspiração para escrever aqui, fazer a mula rugir. Olha o bico!