É preciso...
Aquela máxima de que homem não chora, que eles são (e tem que ser) fortes, está acabando com a saúde dos cidadãos do sexo masculino no país. Na verdade, não só aqui, mas o Brasil hoje está se mobilizando para reverter esse quadro.
A Política Nacional de Saúde do Homem foi lançada pelo Ministério da Saúde para gerar uma mudança cultural. Objetiva-se criar mecanismos para melhorar a assistência oferecida à população masculina, facilitando e ampliando seu acesso aos serviços de saúde.
Os machões acabam procurando por ajuda somente quando já estão numa situação-limite. Eles tem medo de descobrir que tem alguma coisa e então evitam admitir qualquer 'fraqueza'. Esse comportamento impede um diagnóstico precoce e a prevenção de doenças que, por questões culturais, acabam sendo descobertas tardiamente.
E por não se cuidarem, os homens vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e tem mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevadas. A cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Essa realidade é um problema de saúde pública.
O ideal é que 2,5 milhões de homens na faixa etária de
Anos a fio, por gerações e gerações, os homens foram criados para serem fortes, não se deixar abater e serem os provedores, os ‘caçadores’. Acredito que também o fato de ELES acreditarem que não devam expor seus sentimentos os sufoque ainda mais.
Considerando toda essa situação, mais uma vez questiono-me sobre quem é o sexo frágil. Sinto-me aliviada de ser mulher e poder me mostrar “mulherzinha”, assumindo que preciso de cuidados e que sou movida a sentimentos.
Os homens devem (aprender a) se permitir. É preciso que aproveitem a vida, que saibam viver – mais e melhor. Nós (parentes e amigos) agradecemos e aceitamos mais beijos, abraços, 'eu te amo' e afagos livres de medos, preocupações e limites sociais.
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