Estou há tempos para escrever sobre a nova reforma ortográfica em vigor no Brasil desde o início deste ano. Confesso que não fui e nem sou a favor disso, pois acredito que mudando a escrita de nossa língua (estranho falar de ‘escrita’ quando uso o termo ‘língua’, que se fala. Vou substituí-lo por idioma então... fica melhor!). Retomando: Acredito que mudando a escrita de nosso idioma o enfraquecemos. Línguas fortes como o francês não são modificadas quase nunca. São clássicas, inclusive, por essa irredutibilidade que as caracteriza.
Não consigo pensar em escrever ‘estréia’ sem o acento agudo do ditongo que a caracteriza como uma palavra paroxítona. E tem mais, os acentos diferenciais são os piores exemplos, na minha opinião, justamente porque mostravam do que se tratava o que estava ali escrito – se era plural ou singular, se era substantivo ou preposição+pronome. Agora tenho dificuldades para identificar. E o trema então... não adianta, não me acostumo a ver a palavra escrita sem os dois pontinhos. Sem eles, leio de outro jeito, é inevitável. Parece que está errado, que falta algo. E falta, na verdade. Tiraram o sentido das coisas.
Lembro-me que costumava criticar os mais velhos, quando esses escreviam ‘pharmácia’, por exemplo, usando o velho 'ph', também banido de nosso português. Hoje passei a entende-los perfeitamente e me vejo como eles quando escrevo, pois não consegui ainda me adaptar às mudanças impostas. Escrevo usando tudo o que aprendi na escola. E olha que sempre fui nota dez em ditado... ironicamente, hoje, nem isso se usa mais! – agora a moda é S-O-L-E-T-R-A-R. Eram tantas as regras, tudo bonitinho, para facilitar nossa vida (e não o contrário!) e diferenciar uma coisa de outra. Quem estudou, nunca teve problemas, garanto.
Estão assassinando não só a nossa língua/idioma, como também nossa cultura e o conhecimento em termos gerais, o (tal do) saber, em prol de uma facilidade, de uma preguiça dos mais desinteressados, dos que não gostam das letras, ou infelizmente não tiveram possibilidade de ter uma maior intimidade com elas, de conhece-las realmente. O objetivo é unir, igualar, mas é uma pena que para isso seja preciso descaracterizar, empobrecer. Espero que em função da linguagem da internet não inventem mais mudanças. Aí seria o fim MESMO. Imagina...
Lamentos à parte (e a essa leva de cortes, uno a imbecil decisão da não-obrigatoriedade do diploma de jornalismo - É cada uma que inventam...), agora, não só eu, mas todos nós teremos que aderir ao novo modelo (no caso da reforma, até 2012), viver essa ditadura da burrice, essa realidade mesmo sem querer, sem aprovar e gostar da "ideia". Socorro! Vou ter que me adaptar - desaprendendo e retrocedendo em termos acadêmicos. Não acredito, parece um pesadelo! Fazer o quê? Foi decidido (mas por quem mesmo?? Ahhh...). É phoda...
Não consigo pensar em escrever ‘estréia’ sem o acento agudo do ditongo que a caracteriza como uma palavra paroxítona. E tem mais, os acentos diferenciais são os piores exemplos, na minha opinião, justamente porque mostravam do que se tratava o que estava ali escrito – se era plural ou singular, se era substantivo ou preposição+pronome. Agora tenho dificuldades para identificar. E o trema então... não adianta, não me acostumo a ver a palavra escrita sem os dois pontinhos. Sem eles, leio de outro jeito, é inevitável. Parece que está errado, que falta algo. E falta, na verdade. Tiraram o sentido das coisas.
Lembro-me que costumava criticar os mais velhos, quando esses escreviam ‘pharmácia’, por exemplo, usando o velho 'ph', também banido de nosso português. Hoje passei a entende-los perfeitamente e me vejo como eles quando escrevo, pois não consegui ainda me adaptar às mudanças impostas. Escrevo usando tudo o que aprendi na escola. E olha que sempre fui nota dez em ditado... ironicamente, hoje, nem isso se usa mais! – agora a moda é S-O-L-E-T-R-A-R. Eram tantas as regras, tudo bonitinho, para facilitar nossa vida (e não o contrário!) e diferenciar uma coisa de outra. Quem estudou, nunca teve problemas, garanto.
Estão assassinando não só a nossa língua/idioma, como também nossa cultura e o conhecimento em termos gerais, o (tal do) saber, em prol de uma facilidade, de uma preguiça dos mais desinteressados, dos que não gostam das letras, ou infelizmente não tiveram possibilidade de ter uma maior intimidade com elas, de conhece-las realmente. O objetivo é unir, igualar, mas é uma pena que para isso seja preciso descaracterizar, empobrecer. Espero que em função da linguagem da internet não inventem mais mudanças. Aí seria o fim MESMO. Imagina...
Lamentos à parte (e a essa leva de cortes, uno a imbecil decisão da não-obrigatoriedade do diploma de jornalismo - É cada uma que inventam...), agora, não só eu, mas todos nós teremos que aderir ao novo modelo (no caso da reforma, até 2012), viver essa ditadura da burrice, essa realidade mesmo sem querer, sem aprovar e gostar da "ideia". Socorro! Vou ter que me adaptar - desaprendendo e retrocedendo em termos acadêmicos. Não acredito, parece um pesadelo! Fazer o quê? Foi decidido (mas por quem mesmo?? Ahhh...). É phoda...
vejo q ta se puxando
ReplyDeletegostei p caraio do "Pornô Poética"
to loko p ver, mas eu ñ tenho como :(
http://ranchodoram.blogspot.com/
meu informativo diario
bjosss do ram