Imaginem a situação:
Um amigo que apresenta um programa de rádio e almeja ser cantor (e acha que tem talento para tanto), te convida para assisti-lo numa participação dele no show de uma banda que o convidou para uma 'palinha'. Tu vai prestigiá-lo e infelizmente percebe que, além de a banda não ser boa e ter um repertório péssimo, a performance dele também não convenceu. Vexame.
Complicado isso... Esse é um daqueles momentos em que a gente põe a mão na cabeça, sentindo uma espécie de vergonha alheia. A vontade é de se enfiar num buraco pelo outro. Péssimo. Pior mesmo só ter que cumprimentar o corajoso no final de tudo e não saber o que lhe dizer. Na dúvida, é melhor não dizer nada... Se tivesse sido bom, choveriam comentários, elogios. O silêncio evidencia o mau resultado.
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Para felicidade de quem compareceu ao Rio Rock & Blues Club na Lapa, isso não foi o que aconteceu quando conheci ontem o Chuveiro in Concert. O projeto, da linda e fofa Érika Martins (ex Penélope), une a possibilidade de se cantar em público, numa exibição no papel de vocalista de uma banda, com o melhor do repertório dos karaokês clássicos. Diversão garantida numa festa pra lá de animada e diferente.
Nesse primeiro contato não mostrei meus dotes como os da xará Da Matta. Bem arrisquei cantar, escolhendo uma das únicas músicas disponíveis ainda no cardápio musical oferecido (e que eu sabia a letra), embora não a achasse ideal para a ocasião por ser triste demais – Love of My Life, do Queen. Para alívio meu, não chegou a minha vez até o final da noite. Mais gente teve a mesmo destino. Fica para a próxima...(!)
Achei essa a proposta ideal para festas de empresas, casamentos, aniversários e outros eventos em que o povo bebe, perde a vergonha (e o medo do ridículo), e arrisca subir num palco, soltar o gogó à frente de um público conhecido - portanto mais crítico. Os amigos incentivam cantando e dançando na turma do gargarejo. O clima é de pura alegria. Todo mundo se diverte.
Nem suas vozes desafinadas, nem o branco que dá e faz esquecer as letras das músicas prejudicam os candidatos a artista por um dia, que agradam por sua coragem e determinação, e por suas performances hilárias. As pessoas se superam! Bacana é que um show nunca é igual ao outro. Certas cenas nunca mais irão se repetir. Em outro dia fulano talvez não beba o suficiente para se sentir capaz de mostrar todo o seu tom maior no microfone para a plateia amiga.
Um amigo que apresenta um programa de rádio e almeja ser cantor (e acha que tem talento para tanto), te convida para assisti-lo numa participação dele no show de uma banda que o convidou para uma 'palinha'. Tu vai prestigiá-lo e infelizmente percebe que, além de a banda não ser boa e ter um repertório péssimo, a performance dele também não convenceu. Vexame.
Complicado isso... Esse é um daqueles momentos em que a gente põe a mão na cabeça, sentindo uma espécie de vergonha alheia. A vontade é de se enfiar num buraco pelo outro. Péssimo. Pior mesmo só ter que cumprimentar o corajoso no final de tudo e não saber o que lhe dizer. Na dúvida, é melhor não dizer nada... Se tivesse sido bom, choveriam comentários, elogios. O silêncio evidencia o mau resultado.
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Para felicidade de quem compareceu ao Rio Rock & Blues Club na Lapa, isso não foi o que aconteceu quando conheci ontem o Chuveiro in Concert. O projeto, da linda e fofa Érika Martins (ex Penélope), une a possibilidade de se cantar em público, numa exibição no papel de vocalista de uma banda, com o melhor do repertório dos karaokês clássicos. Diversão garantida numa festa pra lá de animada e diferente.
Nesse primeiro contato não mostrei meus dotes como os da xará Da Matta. Bem arrisquei cantar, escolhendo uma das únicas músicas disponíveis ainda no cardápio musical oferecido (e que eu sabia a letra), embora não a achasse ideal para a ocasião por ser triste demais – Love of My Life, do Queen. Para alívio meu, não chegou a minha vez até o final da noite. Mais gente teve a mesmo destino. Fica para a próxima...(!)
Achei essa a proposta ideal para festas de empresas, casamentos, aniversários e outros eventos em que o povo bebe, perde a vergonha (e o medo do ridículo), e arrisca subir num palco, soltar o gogó à frente de um público conhecido - portanto mais crítico. Os amigos incentivam cantando e dançando na turma do gargarejo. O clima é de pura alegria. Todo mundo se diverte.
Nem suas vozes desafinadas, nem o branco que dá e faz esquecer as letras das músicas prejudicam os candidatos a artista por um dia, que agradam por sua coragem e determinação, e por suas performances hilárias. As pessoas se superam! Bacana é que um show nunca é igual ao outro. Certas cenas nunca mais irão se repetir. Em outro dia fulano talvez não beba o suficiente para se sentir capaz de mostrar todo o seu tom maior no microfone para a plateia amiga.
Apresentações destemidas assim às vezes só funcionam em frente ao espelho, ou em cantorias solitárias no chuveiro mesmo – para sorte, ou azar dos outros. A única coisa que não vale é banho de água fria!
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