Dilma ainda está longe de ser um Obama, mas ficou à frente de personalidades como Steve Jobs, chefão da Apple (17º), Nicolas Sarkozy (19º), Hillary Clinton (20º) e Binyamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel (24º). É a terceira mulher melhor colocada, atrás apenas da chanceler alemã Angela Merkel (6ª) e da política indiana Sonia Gandhi (9ª).
Não é pouca coisa, não... Lula, em 2009, ficou em 33°, e este ano ele (assombrosamente) nem apareceu na listagem. Mas antes mesmo de vencer a eleição, em outubro agora, o nome da candidata petista já ocpava o 95° lugar na relação das mulheres mais poderosas. Michelle Obama ficou em primeiro.
A publicação estadunidense reconhece a força dessa mulher brasileira, a pioneira em assumir esse posto no país, apresentando-a como uma ex-guerrilheira marxista que foi presa e torturada, divorciada duas vezes e que ainda sobreviveu a um câncer linfático. Quer mais? Eles ainda dizem que Dona Dilma está "tomando as rédeas do Brasil". Segura, peão! Aliás, NINGUÉM a segura mais...(!)
E ainda: a previsão é que seu nome fique mais em voga com os preparativos para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, ambos eventos a serem sediados aqui nos próximos anos. O Brasil está na mira. Lula nos colocou sob os holofotes, que agora Dilma lide bem com os poderes (Jedi) dessa luz toda.
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revendo conceitos
Por falar em Obama, engraçado eu estar tratando disso justamente hoje, quando em menos de 24 horas algumas verdades absolutas deixaram de assim o ser, pelo menos aqui, para mim. Claro, tudo é um processo, mas quem diria que em tão pouco tempo tanto iria mudar?!
Para surpresa de todo o mundo (inclusive a minha, pois ontem mesmo a mula rugiu sobre esse assunto...), o presidente norte-americano não encabeça mais o ranking, que agora tem no topo o líder chinês Hu Jintao. Talvez se eu afirmasse isso dez anos atrás, muitos duvidariam dessa possibilidade. Pois é, além de várias cadeiras na câmara, Obama também perdeu o SEU lugar. Deixou de ser o "bambambam", o 'dono do pedaço', "O cara" - rótulo, aliás, atribuído a Lula, ano passado.
China, Índia, Rússia e Brasil estão com tudo! Mais do que nunca, é hora de constatarmos a fragilidade de um sistema até então considerado inabalável. Lembrei agora dos ciclos... Impérios como o do Egito, o Persa, o Greco-romano, entre outros tão imponentes em determinadas épocas, por diferentes motivos, um dia sucumbiram. Estamos nós vivenciando esse instante histórico?
Economia, popularidade, influência etc. Hoje, os fatores que fazem de um homem todo-poderoso não se igualam aos do passado, são mais flexíveis, tênues. E, com certeza, não serão os mesmos que daqui a alguns anos determinarão tal qualidade. Pensemos nisso. Os tempos são outros, mais dinâmicos e volúveis - para não dizer 'frenéticos' e ‘efêmeros’.
Acompanhando a tendência do momento, é bem capaz que Michelle tenha condições de alcançar rapidamente seu marido nessa listagem (ou só se aproximar, que seja...). Na verdade, não me surpreenderá se, muito em breve, esse título mor seja o de um nome feminino, seguido de diversos como o seu.
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