Para que terapia se podemos conversar?
Foi engraçado chegar à conclusão que, todas as semanas, faço algumas sessões, involuntariamente. Não vou a um consultório, frequento apenas as aulas de conversação do meu curso de inglês e, de uma forma natual e espontânea, abro-me com meus colegas.
Na verdade, é uma troca, pois os ouço também... o que fizeram no último final de semana, suas preferências - cores, time de futebol, comida, e por aí vai. Fato: essa ‘terapia em grupo’ pode ser a única chance para muitos de nós falarmos de nós mesmos, e sabermos do próximo.
Como não poderia deixar de ser, mostro-me bem ativa. Por vezes, questiono-me se agrado (não que me preocupe com isso na elaboração de meus discursos, ao dividir minhas respostas), mas gostaria MESMO de não ser considerada aquela chata que todos respiram fundo quando começa a falar, desaprovando-a silenciosamente, perguntando-se logo na primeira frase quando vai acabar. Pior quando sinto que acabo tirando a oportunidade de alguém mais inibido se expressar por engatar a quinta empolgada.
Provavelmente devo apavorar os presentes no recinto vez que outra com minha sinceridade, my way of life. Estando ali para aprender e praticar outra língua, não tenho tempo para, além de me preocupar com a gramática da coisa, com o fluir do pensamento, criar um personagem, tentando ser uma persona grata. Com essa falta de papas na língua e um histórico curioso a ponto de levantar sobrancelhas alheias (e até algumas suspeitas, ou ânimos), mais fácil ser o oposto.
Acredito que seja assim em qualquer cursinho – de grego, latim, russo, esperanto ou mandarim. Apresentamo-nos a cada encontro, e conhecemos o outro, seu pensamento diferente – com certas limitações, claro, pelo vocabulário incompleto e as incertezas na conclusão das ideias. Talvez sejamos mais ingênuos e nos exponhamos o suficiente pela falta de malícia do idioma, mas isso não é ruim. Somos cada um o reflexo de seu interior exteriorizado em pequenas banalidades que dizem muito sobre a gente (no caso: em outra língua).
Foi engraçado chegar à conclusão que, todas as semanas, faço algumas sessões, involuntariamente. Não vou a um consultório, frequento apenas as aulas de conversação do meu curso de inglês e, de uma forma natual e espontânea, abro-me com meus colegas.
Na verdade, é uma troca, pois os ouço também... o que fizeram no último final de semana, suas preferências - cores, time de futebol, comida, e por aí vai. Fato: essa ‘terapia em grupo’ pode ser a única chance para muitos de nós falarmos de nós mesmos, e sabermos do próximo.
Como não poderia deixar de ser, mostro-me bem ativa. Por vezes, questiono-me se agrado (não que me preocupe com isso na elaboração de meus discursos, ao dividir minhas respostas), mas gostaria MESMO de não ser considerada aquela chata que todos respiram fundo quando começa a falar, desaprovando-a silenciosamente, perguntando-se logo na primeira frase quando vai acabar. Pior quando sinto que acabo tirando a oportunidade de alguém mais inibido se expressar por engatar a quinta empolgada.
Provavelmente devo apavorar os presentes no recinto vez que outra com minha sinceridade, my way of life. Estando ali para aprender e praticar outra língua, não tenho tempo para, além de me preocupar com a gramática da coisa, com o fluir do pensamento, criar um personagem, tentando ser uma persona grata. Com essa falta de papas na língua e um histórico curioso a ponto de levantar sobrancelhas alheias (e até algumas suspeitas, ou ânimos), mais fácil ser o oposto.
Acredito que seja assim em qualquer cursinho – de grego, latim, russo, esperanto ou mandarim. Apresentamo-nos a cada encontro, e conhecemos o outro, seu pensamento diferente – com certas limitações, claro, pelo vocabulário incompleto e as incertezas na conclusão das ideias. Talvez sejamos mais ingênuos e nos exponhamos o suficiente pela falta de malícia do idioma, mas isso não é ruim. Somos cada um o reflexo de seu interior exteriorizado em pequenas banalidades que dizem muito sobre a gente (no caso: em outra língua).
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