Ontem foi o dia do jornalista e... (? - boa pergunta!)
Na boa, foi-se o tempo em que a profissão era prestigiada, que dizer possuir a graduação tinha seu valor, em que executar tal ofício trazia certo glamour até,.. MUITO penso nisso quando lembro de A Vida Como Ela É, de Nelson Rodrigues.
Hoje, como qualquer um pode ser considerado um colega, tudo mudou de figura. Perdeu-se o respeito. E não foi só culpa da Lei, aprovada ano passado, tirando a obrigatoriedade do diploma para exercício da função, mas o mercado em si.
Em poucas redações, assessorias, produtoras, emissoras inclusive, ganha-se o valor que declaram na carteira de trabalho – isso quando a assinam(!), horas extras, trabalha-se somente as cinco horas previstas, e se tem, corretamente, outros tantos benefícios e responsabilidades aferidas.
Quem não perde o tesão? Quem não se vende por pouco hoje em dia, ainda sim sabendo que tem gente que quase faz de graça, sem mérito algum? Quem já não se esbarrou com promessas de grana zero para compor currículo? E por aí vai... mil questionamentos produtivos.
O que me motivou a seguir tal profissão: a possibilidade de mudar o mundo. Agora, infelizmente, vejo não nesse título, nem nas atividades executadas em geral, mas na capacidade pessoal de cada um, seu conhecimento, experiência - o canal para tanto.
Aliás, sinto que estou enxergando diferente a oportunidade de informar e, assim, de fazer as coisas acontecerem, como tem que ser. Vou mais fundo até, pois parece uma busca, um desejo pelo retrocesso (positivo), aonde tudo começou.
Engraçado, pois começo a perceber que, provavelmente, meu lugar não seja mais atrás das câmeras, por exemplo, onde estive por tanto tempo. Quem sabe não à frente, e de pessoas(!), e também de um monitor, transmitindo meu saber aos interessados?
Vejo-me, mais do que nunca, espelhada, inspirada num dos papéis mais lindos que podemos ter nesse mundo, nessa vida. De repente, cheguei no meu topo momentâneo e a hora é de mudar, mais uma vez... e se preparar, claro. Sempre estamos em tempo.
Não que não me caiba mais, mas talvez EU não caiba mais nisso tudo. Que bom.
Na boa, foi-se o tempo em que a profissão era prestigiada, que dizer possuir a graduação tinha seu valor, em que executar tal ofício trazia certo glamour até,.. MUITO penso nisso quando lembro de A Vida Como Ela É, de Nelson Rodrigues.
Hoje, como qualquer um pode ser considerado um colega, tudo mudou de figura. Perdeu-se o respeito. E não foi só culpa da Lei, aprovada ano passado, tirando a obrigatoriedade do diploma para exercício da função, mas o mercado em si.
Em poucas redações, assessorias, produtoras, emissoras inclusive, ganha-se o valor que declaram na carteira de trabalho – isso quando a assinam(!), horas extras, trabalha-se somente as cinco horas previstas, e se tem, corretamente, outros tantos benefícios e responsabilidades aferidas.
Quem não perde o tesão? Quem não se vende por pouco hoje em dia, ainda sim sabendo que tem gente que quase faz de graça, sem mérito algum? Quem já não se esbarrou com promessas de grana zero para compor currículo? E por aí vai... mil questionamentos produtivos.
O que me motivou a seguir tal profissão: a possibilidade de mudar o mundo. Agora, infelizmente, vejo não nesse título, nem nas atividades executadas em geral, mas na capacidade pessoal de cada um, seu conhecimento, experiência - o canal para tanto.
Aliás, sinto que estou enxergando diferente a oportunidade de informar e, assim, de fazer as coisas acontecerem, como tem que ser. Vou mais fundo até, pois parece uma busca, um desejo pelo retrocesso (positivo), aonde tudo começou.
Engraçado, pois começo a perceber que, provavelmente, meu lugar não seja mais atrás das câmeras, por exemplo, onde estive por tanto tempo. Quem sabe não à frente, e de pessoas(!), e também de um monitor, transmitindo meu saber aos interessados?
Vejo-me, mais do que nunca, espelhada, inspirada num dos papéis mais lindos que podemos ter nesse mundo, nessa vida. De repente, cheguei no meu topo momentâneo e a hora é de mudar, mais uma vez... e se preparar, claro. Sempre estamos em tempo.
Não que não me caiba mais, mas talvez EU não caiba mais nisso tudo. Que bom.
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