Depois de passar 25 anos ouvindo aquela voz marcante de Bruce Willis na TV, desde os tempos de A Gata e o Rato, no auge dos anos 80, difícil absorver uma diferente ‘de uma hora para outra’. Ok, eu sabia que se tratava de uma dublagem, e que o dono de seu famoso timbre no Brasil, Newton da Matta, havia morrido há certo tempo, mesmo assim, confesso que demorei para me acostumar com tal mudança.
Foi exibido na Globo, noite dessas, o último filme da consagrada série de ação “Duro de Matar”, o quarto – mesma trama, muito sangue, ele lindo... Na verdade, acho que até pegar no sono, meus ouvidos não conseguiram aceitar totalmente (admito) a novidade. Foi um baque! Algo não fluía a cada frase do ator, parecia não combinar, não ser dele, sei lá. Minha impressão foi que perdeu um pouco da credibilidade até – interessante isso, mas fazer o quê?
Já havia ocorrido antes o mesmo fato, com diversos personagens, como quando assisti a um capítulo do Simpsons, por exemplo. A sensação foi semelhante, de estranhamento. Mas com o gatão hollywoodiano foi pior, porque seus filmes são mais sérios, sem animação, e acho também que, de repente, a escolha da voz substituta não foi à altura. Será? Passei miha vida inteira com o ouvido condicionado ao que escutei na telinha. No cinema ou no vídeo/DVD assistimos, normalmente, os filmes legendados, com seu som original - Bruce Willis MESMO(!), mas que não marcou tanto... Afinal, alguém lembra de como é o galã falando em ingês?
Posso estar sendo injusta e crítica demais, é verdade. Até porque vamos combinar que esse cinquentão podia até ficar mudo na tela que estaria tudo bem. Falar (mané) o quê? Ou melhor: falar pra quê com um homem desses, gente? Nem precisa... [risos] É só ele franzir a testa, fazer biquinho, aparecer de regata, todo suado, machucado, bem másculo, com cara de mau, que NÃO TEM ERRO – a gente entende tudo, MESMO.
Foi exibido na Globo, noite dessas, o último filme da consagrada série de ação “Duro de Matar”, o quarto – mesma trama, muito sangue, ele lindo... Na verdade, acho que até pegar no sono, meus ouvidos não conseguiram aceitar totalmente (admito) a novidade. Foi um baque! Algo não fluía a cada frase do ator, parecia não combinar, não ser dele, sei lá. Minha impressão foi que perdeu um pouco da credibilidade até – interessante isso, mas fazer o quê?
Já havia ocorrido antes o mesmo fato, com diversos personagens, como quando assisti a um capítulo do Simpsons, por exemplo. A sensação foi semelhante, de estranhamento. Mas com o gatão hollywoodiano foi pior, porque seus filmes são mais sérios, sem animação, e acho também que, de repente, a escolha da voz substituta não foi à altura. Será? Passei miha vida inteira com o ouvido condicionado ao que escutei na telinha. No cinema ou no vídeo/DVD assistimos, normalmente, os filmes legendados, com seu som original - Bruce Willis MESMO(!), mas que não marcou tanto... Afinal, alguém lembra de como é o galã falando em ingês?
Posso estar sendo injusta e crítica demais, é verdade. Até porque vamos combinar que esse cinquentão podia até ficar mudo na tela que estaria tudo bem. Falar (mané) o quê? Ou melhor: falar pra quê com um homem desses, gente? Nem precisa... [risos] É só ele franzir a testa, fazer biquinho, aparecer de regata, todo suado, machucado, bem másculo, com cara de mau, que NÃO TEM ERRO – a gente entende tudo, MESMO.
Vavá
ReplyDeleteA mulher que tem um homem desse não deixa nem mosca pousar em cima.
Beijo
Ina
Não é á toa que o Brasil tem os melhores estúdios de dublagens do mundo. E isso, além da competência dos mesmos, também é devida á essa "caracterização personificada" que é atribuída aos dubladores... eles ligam dubladores aos atores... também senti esta diferença.
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