(e mão que escolhe as cartas sobre a mesa)
A sorte foi lançada. O momento é propício. Na verdade, demorei muito para tirá-la, temendo que, nem que fosse um pouco, esse tanto me faltasse depois. Sou supersticiosa e cautelosa, não nego. Acho que funciona.
Mística sempre fui. “Algo” me diz que alguns sinais são possíveis de serem decifrados, e, por que não pela leitura de gravuras cujos significados (pre)vem o nosso futuro? Eu arrisco. E não me arrependo. 'Mal' não faz.
Como duvidar de uma pessoa que dá detalhes peculiares de alguns fatos ocorridos recentemente, de sentimentos e dúvidas internas, que mal se comentou com alguém, ou que se guarda em segredo? “Existe uma mulher que te inveja”, ou ainda “Tem um homem em tua vida” – não, e não me refiro aqui a ideias vagas desse tipo.
A partir do momento que sentamos frente a alguém e abrimos o jogo (literalmente), confiando-lhe a interpretação das mensagens selecionadas por nós na escolha de cada lâmina, algo pessoal deve vir. A conjetura é nossa, mas fico esperta para não me iludir demais achando que algo é certo, ou me desmotivar com alguma coisa contra a minha vontade só porque não estava "escrito".
Agora, diferente da maioria das pessoas, pouco quero saber sobre os assuntos do coração, embora eles sempre se sobressaiam como importantes alianças que fazemos (e é impossível ser feliz sozinho – lembra?). Prefiro desvendar minhas vitórias. Amor vem na inércia - afinal, como digo brincando:
“Trago a pessoa (m)amada em três drinks”.
“Trago a pessoa (m)amada em três drinks”.
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