Algumas prisões, muitas apreensões e dúvidas quanto ao destino das toneladas de drogas e centenas de armas achadas nas comunidades retomadas pelo Estado. SERÁ que estamos livres da possibilidade de (pelo menos parte) desse material ter sido extraviado - como tanto acontece nesse ciclo vicioso que envolve bandidos e indivíduos pertencentes a banda podre da polícia, corrupta e criminosa tal qual o “inimigo“.
A ação das polícias unidas, junto ao Exército, rendeu um bom resultado na mídia (graças ao seu próprio mérito em ter atrapalhado em seu ’ao vivo’ um êxito total, com um provável extermínio). Apesar de algumas denúncias de abuso da polícia, não houve retalhação por parte dos Direitos Humanos, nem por parte da sociedade - que acabou contribuindo bastante na entrega de marginais. No final das contas, pipocaram notícias positivas no mundo inteiro.
Mas... (como tudo nessa vida tem dois lados...) o que ficou deixando a desejar foi a dúvida (ainda pendente) da localização dos tantos criminosos não achados, tampouco detidos nesses dias de megaoperação intensiva contra o tráfico. Medo de um futuro retorno, próximo, novos ataques. Outra questão que preocupou milhares de pessoas foi a incineração de mais de R$ 100 milhões em narcóticos e entorpecentes nos fornos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, vizinha ao Rio.
Protestos nas redes sociais, uma caravana de rastafáris ao local, a curiosidade sobre efeitos na fumaça produzida, um sentimento de desperdício, o medo de uma superinflação dos “produtos” no mercado negro a curto prazo... O destino das drogas mobilizou ma parcela da população interessada no assunto. Infelizmente, nada pode ser feito a respeito, evitando que se levasse às cinzas o pó, as folhas. Nesse sentido, missão dada, missão cumprida - do jeito que Capitão Nascimento gosta.
No comments:
Post a Comment