As mulheres o amam; os homens, odeiam-no.
Meados de 2006, 19h e pouco. Final do expediente, meu celular toca:
- Alô?
- Alô, Vanessa?
- Sim, pois não...?!
- É o Zé Mayer. Tô ligando para agradecer o convite, mas... blá blá blá
Confesso que, depois que assimilei quem era, não ouvi mais nada direito. Fiquei completamente “sem chão”. O motivo e sua voz marcante não negavam a autenticidade da ligação. Não tinha nem como duvidar... NÃO, não estava delirando!
Era verdade: o galã de "Páginas da Vida" (novela de Manoel Carlos que estava no ar na época) tinha MESMO me ligado. Entusiasmada, telefonei depois, IMEDIATAMENTE, para minha mãe contando o que tinha acontecido! [risos]
Hoje, lembro sem graça sobre isso, porque o entusiasmo com os globais não é o mesmo. Ossos do ofício – com o tempo, se perde o encanto. Na verdade, já não era mais ali, mas tenho certeza que QUALQUER uma ficaria surpresa com uma chamada dessas.
Como pessoa, acho que deve ser um cara legal, humilde, zero marra sobre esse glamour todo de folhetim das nove. E é claro que, como gosto de um coroa, não iria correr se o bicho pegasse (vamos combinar! – não sou de ferro e não vou logo EU contrariar a estatística, né?!).
Mas na ficção, na boa: ou o Maneco gostaria de ser os personagens interpretados por José Mayer, ou... (opa!) deixa pra lá! Só sei que fico put* com as condições dadas para o ator ser sempre taxado como o ‘comedor’ de qualquer novela passada no Leblon.
Tudo bem que ele é um pão, unanimidade entre as mães, tias e avós da minha geração, mas fazer que quase metade do elenco feminino caia na sua lábia (e braços) é demais! Falta de criatividade do autor já, pois acaba que os papéis são sempre os mesmos.
Se a Helena já passou a ter 30 anos nessa, é provável que o protagonista homem também siga esse rumo. E em breve. Fico curiosíssima para saber quem deverá substituí-lo em tão aguerrida missão. Mas com certeza Zé ainda volta – quem sabe como pai, sogro, tio ou avô (sedutor, óbvio! - quem foi comedor, numa perde uma sacanagem).
______________________________________________________________________
sobre o último capítulo...
A única coisa que não curti no final de "Viver a Vida" foi o retorno de Tereza para Marcos – mesmo que isso tenha fica implícito. Não é possível! O garanhão não pode ficar sozinho? Só de raiva queria que Jean conhecesse a Silvia, mãe de Bruno! Aí, “sem querer”, e mais do que nunca, iria ficar tudo em família.
Sem dramas, achei super coerente o fato de Luciana não ter voltado a andar. A razão é racional: tem mais gente na mesma situação que permanece na cadeira de rodas, mesmo com todas as melhoras possíveis, do que volta a andar.
Iria ser muito ‘conto de fadas’, além de todas as mordomias surreais não acessíveis aos simples mortais mais humildes já presentes na trama. Bancar viagem internacional de jatinho, sala de fisioterapia particular, carros adaptados e toda a parafernália à disposição da filha com necessidades especiais só para quem tem culh*o mesmo! – tudo bem, é novela: a Globo paga! (mas, pelo jeito, o Zé Mayer, tem!)
Meados de 2006, 19h e pouco. Final do expediente, meu celular toca:
- Alô?
- Alô, Vanessa?
- Sim, pois não...?!
- É o Zé Mayer. Tô ligando para agradecer o convite, mas... blá blá blá
Confesso que, depois que assimilei quem era, não ouvi mais nada direito. Fiquei completamente “sem chão”. O motivo e sua voz marcante não negavam a autenticidade da ligação. Não tinha nem como duvidar... NÃO, não estava delirando!
Era verdade: o galã de "Páginas da Vida" (novela de Manoel Carlos que estava no ar na época) tinha MESMO me ligado. Entusiasmada, telefonei depois, IMEDIATAMENTE, para minha mãe contando o que tinha acontecido! [risos]
Hoje, lembro sem graça sobre isso, porque o entusiasmo com os globais não é o mesmo. Ossos do ofício – com o tempo, se perde o encanto. Na verdade, já não era mais ali, mas tenho certeza que QUALQUER uma ficaria surpresa com uma chamada dessas.
Como pessoa, acho que deve ser um cara legal, humilde, zero marra sobre esse glamour todo de folhetim das nove. E é claro que, como gosto de um coroa, não iria correr se o bicho pegasse (vamos combinar! – não sou de ferro e não vou logo EU contrariar a estatística, né?!).
Mas na ficção, na boa: ou o Maneco gostaria de ser os personagens interpretados por José Mayer, ou... (opa!) deixa pra lá! Só sei que fico put* com as condições dadas para o ator ser sempre taxado como o ‘comedor’ de qualquer novela passada no Leblon.
Tudo bem que ele é um pão, unanimidade entre as mães, tias e avós da minha geração, mas fazer que quase metade do elenco feminino caia na sua lábia (e braços) é demais! Falta de criatividade do autor já, pois acaba que os papéis são sempre os mesmos.
Se a Helena já passou a ter 30 anos nessa, é provável que o protagonista homem também siga esse rumo. E em breve. Fico curiosíssima para saber quem deverá substituí-lo em tão aguerrida missão. Mas com certeza Zé ainda volta – quem sabe como pai, sogro, tio ou avô (sedutor, óbvio! - quem foi comedor, numa perde uma sacanagem).
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sobre o último capítulo...
A única coisa que não curti no final de "Viver a Vida" foi o retorno de Tereza para Marcos – mesmo que isso tenha fica implícito. Não é possível! O garanhão não pode ficar sozinho? Só de raiva queria que Jean conhecesse a Silvia, mãe de Bruno! Aí, “sem querer”, e mais do que nunca, iria ficar tudo em família.
Sem dramas, achei super coerente o fato de Luciana não ter voltado a andar. A razão é racional: tem mais gente na mesma situação que permanece na cadeira de rodas, mesmo com todas as melhoras possíveis, do que volta a andar.
Iria ser muito ‘conto de fadas’, além de todas as mordomias surreais não acessíveis aos simples mortais mais humildes já presentes na trama. Bancar viagem internacional de jatinho, sala de fisioterapia particular, carros adaptados e toda a parafernália à disposição da filha com necessidades especiais só para quem tem culh*o mesmo! – tudo bem, é novela: a Globo paga! (mas, pelo jeito, o Zé Mayer, tem!)
ai, nããããããoooooooooo... a voz dele me agrada, mas de resto...
ReplyDeleteeu não pegava! há
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