Vou exemplificar minha teoria utilizando-me de um caso de conhecimento geral – para não dizer ‘global’ (referindo-me ao fato de ter sido veiculado recentemente pela maior emissora do Brasil): a troca de Miguel por Jorge, feita por Luciana na novela "Viver a Vida", não aconteceu exclusivamente porque o gêmeo médico era mais bonzinho que o arquiteto, mas porque eles eram iguais fisicamente.
Poderia acontecer também, claro, caso não fossem idênticos, mas somente parecidos. Por mais diferentes que sejam seus temperamentos, personalidades e/ou caracteres, sendo irmãos, apresenta-se o fato de terem comportamentos ou feições que se assemelham. E isso os aproxima, igualando-os em mentes cheias de afeição.
É bem provável que atraiamos pessoas que se interessem por alguém(s) como a gente – seja no visual, ou no jeito de ser, do que por estranhos quaisquer. Com essas referências, há associações que despertam segundas intenções com mais facilidade. Afirmo, por experiência própria, o quanto é possível (e plausível) que isso venha um dia a acontecer de forma natural... involuntariamente.
O que quero dizer (com esse nariz de cera todo) é que, na vida real, buscamos um padrão, mesmo sem querer. Embora nem saibamos ou admitemos, existe um tal modelo ideal. Certamente, o novo pode ser bastante instigante também, passível de agradar o próximo, mas quem nunca conseguiu traçar um paralelo entre muitos de seus (ex) amores e (futuros) pretendentes que jogue a primeira pedra!
Não tem outra explicação, senão científica: é somente a química se esquivando diante à biologia na escolha dos pares em relacionamentos amorosos. Isso me tranquiliza quando percebo equivalências em tão extremos e avessos “plims” por aí – o que não aconteceu quando fiquei encantada por Jeffrey Dean Morgan em “P.S. I Love You”, e ao perguntar o nome do ator, meu amigo respondeu: "Javier Bardem". (ok, total desculpável... é de se confundir mesmo! Com esses dois, qualquer um fica transtornado – eu, COMPLETAMENTE, inclusive!)
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Sem meras coincidências:
Pele morena, cabelos compridos encaracolados, olhos castanhos, óculos de grau, estatura mediana, jeito de menina, idéias de mulher...
Lili era constantemente confundida com Bruna no curso que freqüentavam. Um dia, tomando um suco na lanchonete, alguém comentou sobre suas semelhanças. Foi então que Bruna confessou que aquilo acontecia com bastante frequência. Lili, surpresa, relatou alguns episódios ocorridos com ela, quando a chamaram pelo nome da outra, ou fizeram elogios que sabia não serem a ela direcionados.
Na ocasião, ambas acharam graça dessa confusão toda, mas tamanha coincidência, pouco tempo depois, não seria motivo de tantos risos, mas de algumas lágrimas. Logo após se mudar para São Paulo, Bruna descobriu que o garoto por quem se interessava no clube começou a namorar Lili. Chorou impiedosamente, e só cessou quando percebeu ser lógica a preferência do rapaz por sua amiga.
Uma vez que não morava mais na cidade, Bruna se deu por satisfeita com o ocorrido. Ficou feliz pela escolha feita por Lúcio, que não se distanciou tanto da possibilidade de achá-la bonita e de um provável interesse por ela. Pensou consigo que, quem sabe numa outra oportunidade, quando próximos novamente, sua história com ele poderia, enfim, ter um final feliz.
Totalmente compreensível e tolerável. Fica pra próxima...
Poderia acontecer também, claro, caso não fossem idênticos, mas somente parecidos. Por mais diferentes que sejam seus temperamentos, personalidades e/ou caracteres, sendo irmãos, apresenta-se o fato de terem comportamentos ou feições que se assemelham. E isso os aproxima, igualando-os em mentes cheias de afeição.
É bem provável que atraiamos pessoas que se interessem por alguém(s) como a gente – seja no visual, ou no jeito de ser, do que por estranhos quaisquer. Com essas referências, há associações que despertam segundas intenções com mais facilidade. Afirmo, por experiência própria, o quanto é possível (e plausível) que isso venha um dia a acontecer de forma natural... involuntariamente.
O que quero dizer (com esse nariz de cera todo) é que, na vida real, buscamos um padrão, mesmo sem querer. Embora nem saibamos ou admitemos, existe um tal modelo ideal. Certamente, o novo pode ser bastante instigante também, passível de agradar o próximo, mas quem nunca conseguiu traçar um paralelo entre muitos de seus (ex) amores e (futuros) pretendentes que jogue a primeira pedra!
Não tem outra explicação, senão científica: é somente a química se esquivando diante à biologia na escolha dos pares em relacionamentos amorosos. Isso me tranquiliza quando percebo equivalências em tão extremos e avessos “plims” por aí – o que não aconteceu quando fiquei encantada por Jeffrey Dean Morgan em “P.S. I Love You”, e ao perguntar o nome do ator, meu amigo respondeu: "Javier Bardem". (ok, total desculpável... é de se confundir mesmo! Com esses dois, qualquer um fica transtornado – eu, COMPLETAMENTE, inclusive!)
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Sem meras coincidências:
Pele morena, cabelos compridos encaracolados, olhos castanhos, óculos de grau, estatura mediana, jeito de menina, idéias de mulher...
Lili era constantemente confundida com Bruna no curso que freqüentavam. Um dia, tomando um suco na lanchonete, alguém comentou sobre suas semelhanças. Foi então que Bruna confessou que aquilo acontecia com bastante frequência. Lili, surpresa, relatou alguns episódios ocorridos com ela, quando a chamaram pelo nome da outra, ou fizeram elogios que sabia não serem a ela direcionados.
Na ocasião, ambas acharam graça dessa confusão toda, mas tamanha coincidência, pouco tempo depois, não seria motivo de tantos risos, mas de algumas lágrimas. Logo após se mudar para São Paulo, Bruna descobriu que o garoto por quem se interessava no clube começou a namorar Lili. Chorou impiedosamente, e só cessou quando percebeu ser lógica a preferência do rapaz por sua amiga.
Uma vez que não morava mais na cidade, Bruna se deu por satisfeita com o ocorrido. Ficou feliz pela escolha feita por Lúcio, que não se distanciou tanto da possibilidade de achá-la bonita e de um provável interesse por ela. Pensou consigo que, quem sabe numa outra oportunidade, quando próximos novamente, sua história com ele poderia, enfim, ter um final feliz.
Totalmente compreensível e tolerável. Fica pra próxima...
Concordo plenamente....eu, a psicologia e o espiritismo também, pois afora as semelhanças físicas, também costumamos seguir o mesmo padrão de comportamento, de personalidade... Já notou que filhas de pais opressores, costumam casar com homes machistas? É uma sina!
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