Jamais quero ser a “guria”, “mina” ou “ela” de algum homem!
Pode parecer que ser isso para alguém é legal, mas não é o caso. Aqui, deixa expressa a fraqueza e a covardia masculina (no caso, dos namorados ou maridos) de dizer o nome da parceira em alto e bom som quando as intenções não são do bem para com ela, mas segundas com outras.
Pode ser mais fácil para eles não ter que pronunciar seus nomes, dizendo simplesmente essas palavras impessoais ao se referirem a elas. Fazem isso como se quisessem esquecer suas existências, menosprezar sentimentos, amenizar os danos, fugir do erro, ou somente se sentirem mais distantes, menos comprometidos, quase solteiros.
Como companhia, amiga, ‘outra’, ou até mesmo um fantasma do passado a assombrar seus relacionamentos, digo que desaprovo e abomino essa atitude. Gostaria de ouvi-los dizer, num ato de respeito e consciência, quem são essas mulheres – que, eles querendo ou não, estão ao seu lado de verdade. Independente do que aconteça, ou não.
Quem tem ficha limpa no cartório não tem com o que se preocupar, o que esconder e negar. Deve ser o sentimento de culpa; para mim, é questão de ética.
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