O tema é sério.
Monica Bellucci chocou o mundo com a cena forte, densa e agoniante sua sendo violentada num corredor de acesso ao metro de Paris no filme "Irreversível". Quem viu, sabe (principalmente as mulheres).
Isso foi na ficção, agora imaginem na vida real episódios como esses se repetindo indiscriminadamente... A sensação da impotência feminina diante à brutalidade que é o estupro, deixa-me raivosa, indignada e INCONSOLADA. Fico ‘P’ da vida MESMO!
Como podem os homens, já na segunda década dos anos dois mil, AINDA agirem como se estivessem no tempo das cavernas? É o instinto mais primitivo o uso da força para se obter algo – no caso, sexo.
Não aceito desculpas masculinas como a provocação no uso de roupas ousadas, flertes mal intencionados etc. por parte das mulheres. Quando um não quer, dois não DEVERIAM fazer!
Sexo é para ser bom... Para se viver com toda a intensidade possível esse momento prazeroso que é uma transa, TEM que ser consensual. Não poderia haver outro jeito de acontecer – principalmente contra a vontade de uma das partes envolvidas.
CASE
Agora vamos aos fatos: A África do Sul, país que ultimamente está tão em evidência por sediar o mais importante e grandioso campeonato futebolístico em nível mundial, tem os índices mais altos de estupro.
Vocês sabiam que a cada 26 segundos uma mulher é estuprada por lá? Ou seja, desde que começaram a ler este post, quatro mulheres foram obrigadas a fazer sexo de forma violenta naquele lugar. E até o final do que escrevo, quantas mais serão desrespeitadas?
Soube disso recentemente, num dos excelentes programas da GloboNews da série “Expedição África do Sul – o país da Copa”. Fiquei CHOCADA com o relato daquelas pobres mulheres que sobrevivem com os fantasmas desse trauma em suas vidas.
E o pior: mais de 60% dos casos desse crime na África foram praticados com vítimas que ainda não atingiram a idade adulta – ou seja, crianças e adolescentes. O caso mais horrível foi com uma menina de apenas UMA SEMANA de vida, em 2002.
* Nossa, poderia acabar o texto por aqui, porque nem precisaria dizer mais nada – o que está escrito já é suficiente para se ter noção da gravidade do assunto. Mas há muito mais sobre o que essa mula posa rugir...
Vejo neste evento de proporções gigantescas a oportunidade de tocar o dedo nessa ferida tão aberta em solo africano. E isso sem mencionar esses tristes números em outros locais, como aqui no Brasil, por exemplo.
Além do problema do estupro, tem ainda a questão da AIDS. A África do Sul é o lugar com mais soropositivos do planeta. E (pasmem) questões culturais, como prova de ideal de masculinidade, ou a crença que ter relações sexuais com virgens podem curar a doença, disseminam ainda mais esses males, ambos (porque nenhum estuprador usa camisinha, né?!).
A temática tocou-me profundamente, claro. Chorei emocionada vendo os programas e, a cada episódio de "Law & Order - Special Victms Unit", fico mais avessa a essa prática que deveria ser banida da humanidade.
Meninos também sofrem abusos sexuais, e onde quer que seja, inclusive, por parte de alguns membros da Igreja Católica! - tão pudica com temáticas ligadas à procriação (deve ser por isso essa predileção: porque meninos não engravidam! [Ok, foi péssimo o comentário, admito])
ALTERNATIVA
Paralelo a isso se pensa em algumas soluções. Uma delas me chamou MUITO a atenção. É uma camisinha anti-estupro chamada Rape-axe. Ela agarra no pênis do agressor quando penetra a vítima e assim o coito é interrompido. Essa arma feminina só pode ser retirada depois com o auxílio médico.
Interessante a proposta desse simples apetrecho que começou a ser vendido há cerca de três anos na África por acessíveis R$ 0,25 a unidade (1 ZAR/ Rand sul-africano). Fico pensando somente na reação do estuprador. Mesmo se a intenção não era, depois disso, ele vai matar a vítima assim que se recuperar da dor... (!)
Essa preocupação é um dos argumentos dos inúmeros grupos feministas africanos contra o uso do produto. Eles alegam lamentando ser um retrocesso as mulheres se verem obrigadas a usar isso para se adaptarem a toda essa violação. Eu temeria mais os tipos masoquistas gostarem do brinquedinho...
Na verdade, o IDEAL seria educar os meninos de maneira incisivamente para evitar a médio e longo prazo esses crimes. Tempos de desespero pedem medidas imediatistas, no entanto. E esse dispositivo, que deixa qualquer vagina ‘mordedora’, parece-me uma boa alternativa às mulheres aterrorizadas pelo medo. Eu usaria se fosse preciso, e você? (Aliás, por que não vende aqui?)
PUNIÇÃO
Muitos criminosos saem impunes de seus atos pois, infelizmente, por vergonha, medo e constrangimento muitas mulheres não dão queixa sobre esses abusos... quiça crianças! E, tratando de punição, sou a favor de penas mais severas para esses crimes.
De acordo com o Código Penal Brasileiro existem quatro formas de estupro: o "simples" (somos e isso fosse possível), o qualificado pela lesão corporal grave, o qualificado pela morte e o presumido.
Estupro simples, no art. 213 é "constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça” com pena de reclusão de 6 a 10 anos. No art. 223 diz que "se da violência resulta lesão corporal de natureza grave” a pena de reclusão é de 8 a 12 anos, mas "se do fato resulta morte”, como acrescentam no mesmo parágrafo sobre os estupros qualificados, a pena de reclusão vai para 12 a 25 anos.
E, por fim, ainda existe o estupro presumido, previsto no art. 224 que é quando "presume-se a violência, se a vítima: a) não é maior de 14 anos; b) é alienada ou débil mental, e o agente conhecia esta circunstância; c) não pode, por qualquer outra causa, oferecer resistência.
Radicalista, sou a favor da castração – física E química. O método consiste em administrar medicamentos para diminuir o desejo sexual dos prisioneiros condenados por estupro. Acredito que, assim, eles não atacarão mais ninguém.
Países como a França, Suíça e Espanha, já adotam esse tipo de pena. E fiquei feliz em saber que este mês começará a ser adotada também na província de Mendoza, no oeste da Argentina. A medida, que foi tomada porque foi comprovado que mais de 70% dos condenados são reincidentes.
Eu aprovo e pergunto: por que a África do Sul e o Brasil não seguem este exemplo? Nhac!
Isso foi na ficção, agora imaginem na vida real episódios como esses se repetindo indiscriminadamente... A sensação da impotência feminina diante à brutalidade que é o estupro, deixa-me raivosa, indignada e INCONSOLADA. Fico ‘P’ da vida MESMO!
Como podem os homens, já na segunda década dos anos dois mil, AINDA agirem como se estivessem no tempo das cavernas? É o instinto mais primitivo o uso da força para se obter algo – no caso, sexo.
Não aceito desculpas masculinas como a provocação no uso de roupas ousadas, flertes mal intencionados etc. por parte das mulheres. Quando um não quer, dois não DEVERIAM fazer!
Sexo é para ser bom... Para se viver com toda a intensidade possível esse momento prazeroso que é uma transa, TEM que ser consensual. Não poderia haver outro jeito de acontecer – principalmente contra a vontade de uma das partes envolvidas.
CASE
Agora vamos aos fatos: A África do Sul, país que ultimamente está tão em evidência por sediar o mais importante e grandioso campeonato futebolístico em nível mundial, tem os índices mais altos de estupro.
Vocês sabiam que a cada 26 segundos uma mulher é estuprada por lá? Ou seja, desde que começaram a ler este post, quatro mulheres foram obrigadas a fazer sexo de forma violenta naquele lugar. E até o final do que escrevo, quantas mais serão desrespeitadas?
Soube disso recentemente, num dos excelentes programas da GloboNews da série “Expedição África do Sul – o país da Copa”. Fiquei CHOCADA com o relato daquelas pobres mulheres que sobrevivem com os fantasmas desse trauma em suas vidas.
E o pior: mais de 60% dos casos desse crime na África foram praticados com vítimas que ainda não atingiram a idade adulta – ou seja, crianças e adolescentes. O caso mais horrível foi com uma menina de apenas UMA SEMANA de vida, em 2002.
* Nossa, poderia acabar o texto por aqui, porque nem precisaria dizer mais nada – o que está escrito já é suficiente para se ter noção da gravidade do assunto. Mas há muito mais sobre o que essa mula posa rugir...
Vejo neste evento de proporções gigantescas a oportunidade de tocar o dedo nessa ferida tão aberta em solo africano. E isso sem mencionar esses tristes números em outros locais, como aqui no Brasil, por exemplo.
Além do problema do estupro, tem ainda a questão da AIDS. A África do Sul é o lugar com mais soropositivos do planeta. E (pasmem) questões culturais, como prova de ideal de masculinidade, ou a crença que ter relações sexuais com virgens podem curar a doença, disseminam ainda mais esses males, ambos (porque nenhum estuprador usa camisinha, né?!).
A temática tocou-me profundamente, claro. Chorei emocionada vendo os programas e, a cada episódio de "Law & Order - Special Victms Unit", fico mais avessa a essa prática que deveria ser banida da humanidade.
Meninos também sofrem abusos sexuais, e onde quer que seja, inclusive, por parte de alguns membros da Igreja Católica! - tão pudica com temáticas ligadas à procriação (deve ser por isso essa predileção: porque meninos não engravidam! [Ok, foi péssimo o comentário, admito])
ALTERNATIVA
Paralelo a isso se pensa em algumas soluções. Uma delas me chamou MUITO a atenção. É uma camisinha anti-estupro chamada Rape-axe. Ela agarra no pênis do agressor quando penetra a vítima e assim o coito é interrompido. Essa arma feminina só pode ser retirada depois com o auxílio médico.
Interessante a proposta desse simples apetrecho que começou a ser vendido há cerca de três anos na África por acessíveis R$ 0,25 a unidade (1 ZAR/ Rand sul-africano). Fico pensando somente na reação do estuprador. Mesmo se a intenção não era, depois disso, ele vai matar a vítima assim que se recuperar da dor... (!)
Essa preocupação é um dos argumentos dos inúmeros grupos feministas africanos contra o uso do produto. Eles alegam lamentando ser um retrocesso as mulheres se verem obrigadas a usar isso para se adaptarem a toda essa violação. Eu temeria mais os tipos masoquistas gostarem do brinquedinho...
Na verdade, o IDEAL seria educar os meninos de maneira incisivamente para evitar a médio e longo prazo esses crimes. Tempos de desespero pedem medidas imediatistas, no entanto. E esse dispositivo, que deixa qualquer vagina ‘mordedora’, parece-me uma boa alternativa às mulheres aterrorizadas pelo medo. Eu usaria se fosse preciso, e você? (Aliás, por que não vende aqui?)
PUNIÇÃO
Muitos criminosos saem impunes de seus atos pois, infelizmente, por vergonha, medo e constrangimento muitas mulheres não dão queixa sobre esses abusos... quiça crianças! E, tratando de punição, sou a favor de penas mais severas para esses crimes.
De acordo com o Código Penal Brasileiro existem quatro formas de estupro: o "simples" (somos e isso fosse possível), o qualificado pela lesão corporal grave, o qualificado pela morte e o presumido.
Estupro simples, no art. 213 é "constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça” com pena de reclusão de 6 a 10 anos. No art. 223 diz que "se da violência resulta lesão corporal de natureza grave” a pena de reclusão é de 8 a 12 anos, mas "se do fato resulta morte”, como acrescentam no mesmo parágrafo sobre os estupros qualificados, a pena de reclusão vai para 12 a 25 anos.
E, por fim, ainda existe o estupro presumido, previsto no art. 224 que é quando "presume-se a violência, se a vítima: a) não é maior de 14 anos; b) é alienada ou débil mental, e o agente conhecia esta circunstância; c) não pode, por qualquer outra causa, oferecer resistência.
Radicalista, sou a favor da castração – física E química. O método consiste em administrar medicamentos para diminuir o desejo sexual dos prisioneiros condenados por estupro. Acredito que, assim, eles não atacarão mais ninguém.
Países como a França, Suíça e Espanha, já adotam esse tipo de pena. E fiquei feliz em saber que este mês começará a ser adotada também na província de Mendoza, no oeste da Argentina. A medida, que foi tomada porque foi comprovado que mais de 70% dos condenados são reincidentes.
Eu aprovo e pergunto: por que a África do Sul e o Brasil não seguem este exemplo? Nhac!
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