Tudo bem que a vida de solteiro tem seus dias e noites de solidão – talvez quando o sol caia, sinta-se ainda mais esse vazio, mas o que vocês acham de simplesmente (se a)pegar (a) um travesseiro ‘para chamar de seu’, substituindo alguém real? Estranho, né?! Mas...
Esse é o novo ‘amor em 2D’, um fenômeno atual no comportamento urbano de diversos japoneses (sim, e de quem mais poderia ser, tratando-se de uma bizarrice como essa?!). Eles agarram “as curvas” de almofadas, cobertas por capas ilustradas com personagens de games e mangás, adotadas como cônjuges por carentes de plantão.
O sentimento cultivado por esses objetos é que impressiona mais(!). Tanto, que até o jornal The New York Times publicou, ano passado, uma matéria relatando a inusitada e estranha história do apaixonado Nisan e sua afável e benévola Nemutan (Nemu – nome da heroína + o sufixo tan – que significa algo como 'querida').
Eles são namorados (SIM: parceiros, de programas e até na cama – o que pode vir a acontecer em muitos casos). O relacionamento entre os dois começou depois que ele terminou um namoro com uma mulher e optou, então, pela companhia do apetrecho, pelo qual nutre um apreço imenso.
Nisan a leva aonde quer que vá – restaurantes, karaokês e viagens, e tiram fotos juntos, para registrar os momentos, como um casal de verdade. Ele afirma saber, porém, que a menina, estampada nas sete fronhas que ele troca (para mantê-la sempre limpa), é uma ficção.
Questionado sobre se deseja casar com uma pessoa de carne e osso, ele diz que sim, mas entende a dificuldade de achar uma pretendente que aceite sua afeição. Essa maneira de agir, segundo estudiosos, é um reflexo da dificuldade que os adultos do Japão tem em se relacionar.
Mesmo que num behavioral freak show nipônico, pelo menos eles se utilizam de suas criações para benefício próprio. As limitações impostas a essa preferência só tem um lado, digamos assim, "compreensível" e "bom": tais fofuras não falam! (reclamam, criticam, ou enchem o saco... nem ciúmes demonstram ter!)
Brincadeiras à parte, podem ficar tranquilos, porque a moda, no Brasil, NÃO pega! Aqui, sexo com brinquedinhos, ok (tranquilo), mas SEM compromisso – só casualmente! *Pois é... sendo assim, lá em casa, por exemplo, só durmor com meu rolo "minhocão" de 1,40m, carinhosamente apelidado de 'Ricardão', em noites ermas e frias mesmo. Fora isso, ele está dispensado! [risos]
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