Uma criança chega para mãe e pergunta como nascem os filhos.
Sexo, cegonha, sementinha... o que for! Naquele instante, cabe a ela a decisão de dizer a verdade, mentir, ou pior: omitir.
Assisti a uma reportagem no Fantástico deste domingo sobre educação sexual de crianças na escola. A grande questão era se essas instituições deveriam ensinar isso a partir dos sete anos, como fazem na Holanda.
De um lado, pessoas bem resolvidas, crentes que esse conhecimento ajuda a reduzir problemas como gravidez na adolescência e abuso sexual, por exemplo. De outro, gente horrorizada em fornecer aos pequenos informações básicas e naturais. Impressionante, a maldade está na cabeça dos adultos.
Na enquete realizada durante o ‘show da vida’ com o público em casa, a maioria dos brasileiros se mostrou a favor de transmitirmos desde a infância noções essenciais sobre sexo, saúde e prevenção. [Alívio] Sempre é melhor conduzir com sinceridade e de forma clara, correta, pro bem.
Lembrei agora (e mais uma vez) do filme A Culpa é do Fidel, em que Ana, diferente de suas amiguinhas, sabia sobre a origem dos bebês, a diferença e função dos órgãos reprodutores masculino e feminino etc. Quando se tem um casal, fica mais fácil. Os próprios irmãos se questionarão a respeito.
Hoje, fica a cargo dos pais esse esclarecimento que facilitará a vida dos futuros cidadãos desse mundo, preparando-os para uma realidade inevitável. Se eles não forem instruídos em casa ou no colégio, irão aprender na rua – não adianta! E aí, provavelmente, não participaremos desse que é ou será um momento maravilhoso na vida dos jovens.
Quando eu tiver os meus, será assim: “zizi” na “zezete” - na hora (e da forma) certa.
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