Eu sou da lira, não posso negar.
Se tivesse filhos, levaria os pequenos para pular carnaval, sem dramas.
Utilizo-me, em momento tão apropriado, das populares palavras da maestrina Chiquinha Gonzaga, nessa que é a primeira marchinha registrada da história de nosso carnaval. O motivo é mostrar toda minha disposição para a participação infantil nos blocos de rua.
O primeiro verso da canção de 1899 sugere atenção. Hoje, os tempos são outros, mas a intenção creio ser a mesma: pedir passagem. E com criança tem que ser assim mesmo, com cautela, mas não é por isso que tem que se deixar de curtir, privar os baixinhos de sentirem a energia da folia.
Tiro meu chapéu para os tantos casais, pais e mães ‘avulsos’, que enfrentaram a maré fantasiada, bêbada e colocaram o bloco mirim na rua. Fantasias que pediam fotos, embalos que os faziam dançar ao ritmo contagiante da banda. Mesmo sem saber qualquer letra, o animar da música arrancava sorrisos bobos.
Bam-Bam, tubarão, amendoim... tinha cada uma! (de uma criatividade louvável) Dava vontade de apertar todos. Fico feliz pelos pais que sabem aproveitar junto a seus herdeiros esses bons momentos e não jogam a eles a responsabilidade da falta de paciência, saco e vontade de viver que passam a ter quando se tornam pais.
Junto a toda dádiva vem sua responsabilidade própria. Claro que ninguém vai se socar no meio do Bola Preta (com mais de um milhão de pessoas na volta, espalhadas pelas ruas do centro do Rio de Janeiro!) com um recém nascido, mas com um pouco de ânimo dá pra ir para cordões menores, como os de bairro, mais alternativos.
Algumas coisas são imprescindíveis para essa parceria dar certo: fantasia confortável e fresca, sling, água, protetor solar, um colo sobressalente e a escolha de um bloco sem tumulto – ou a melhor localização nele (na frente, em algum recuo da rua, numa varandinha vizinha). Bom senso é sempre o melhor parâmetro para qualquer limite.
São esses pequenos GRANDES detalhes que fazem toda a diferença, facilitando a vida de qualquer papai/mamãe. Assim, não tem perrengue que atrapalhe a festa, e é só alegrias! A lembrança de ‘outros’ carnavais me motiva, de minha infância querida, de mais inocência, confete e serpentina.
Ah, se todos fossem pilhados como minha mãe e eu... mais disciplina e espaço para os pimpolhos nas ruas teria, naturalmente - e o pedido seria só na brincadeira.
Se tivesse filhos, levaria os pequenos para pular carnaval, sem dramas.
Utilizo-me, em momento tão apropriado, das populares palavras da maestrina Chiquinha Gonzaga, nessa que é a primeira marchinha registrada da história de nosso carnaval. O motivo é mostrar toda minha disposição para a participação infantil nos blocos de rua.
O primeiro verso da canção de 1899 sugere atenção. Hoje, os tempos são outros, mas a intenção creio ser a mesma: pedir passagem. E com criança tem que ser assim mesmo, com cautela, mas não é por isso que tem que se deixar de curtir, privar os baixinhos de sentirem a energia da folia.
Tiro meu chapéu para os tantos casais, pais e mães ‘avulsos’, que enfrentaram a maré fantasiada, bêbada e colocaram o bloco mirim na rua. Fantasias que pediam fotos, embalos que os faziam dançar ao ritmo contagiante da banda. Mesmo sem saber qualquer letra, o animar da música arrancava sorrisos bobos.
Bam-Bam, tubarão, amendoim... tinha cada uma! (de uma criatividade louvável) Dava vontade de apertar todos. Fico feliz pelos pais que sabem aproveitar junto a seus herdeiros esses bons momentos e não jogam a eles a responsabilidade da falta de paciência, saco e vontade de viver que passam a ter quando se tornam pais.
Junto a toda dádiva vem sua responsabilidade própria. Claro que ninguém vai se socar no meio do Bola Preta (com mais de um milhão de pessoas na volta, espalhadas pelas ruas do centro do Rio de Janeiro!) com um recém nascido, mas com um pouco de ânimo dá pra ir para cordões menores, como os de bairro, mais alternativos.
Algumas coisas são imprescindíveis para essa parceria dar certo: fantasia confortável e fresca, sling, água, protetor solar, um colo sobressalente e a escolha de um bloco sem tumulto – ou a melhor localização nele (na frente, em algum recuo da rua, numa varandinha vizinha). Bom senso é sempre o melhor parâmetro para qualquer limite.
São esses pequenos GRANDES detalhes que fazem toda a diferença, facilitando a vida de qualquer papai/mamãe. Assim, não tem perrengue que atrapalhe a festa, e é só alegrias! A lembrança de ‘outros’ carnavais me motiva, de minha infância querida, de mais inocência, confete e serpentina.
Ah, se todos fossem pilhados como minha mãe e eu... mais disciplina e espaço para os pimpolhos nas ruas teria, naturalmente - e o pedido seria só na brincadeira.
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