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Sunday, 28 February 2010

joker


Peter Pan, Coringa... quantas mais faces lúdicas uma pessoa pode ter?

Admiro quem veste o personagem, ou simplesmente assim é, a exemplo dos seres que um dia inspiraram tais figuras do imaginário infantil, da literatura, ficção, cultura popular – como for. E se isso for só fachada para disfarçar qualquer outro sentimento ou intenção? Como saber o que não é dito, o que fica confuso, perdido nas entrelinhas de discursos prolixos, ou em pequenos gestos de seus feitos?

Por vezes, o artista pode ser seu próprio titereiro, conduzindo a história, manipulando também as demais marionetes das fábulas da vida. Que rumo escolherá ao seu próprio destino? Optará pela sorte grande ou ficará com as certezas do caminho? Que granfinale estará preparando? Gostaria de aplaudir de pé não só o fim, mas daqui por diante poder vibrar com o desenrolar deste espetáculo que numa voraz efemeridade tanto me emocionou e evolveu em tão pouco tempo.

Sem dúvidas, esta canção é para você:

Standing on the waters casting your bread
While the eyes of the idol with the iron head are glowing.
Distant ships sailing into the mist,
You were born with a snake in both of your fists while a hurricane was blowing.
Freedom just around the corner for you
But with the truth so far off, what good will it do?

Jokerman dance to the nightingale tune,
Bird fly high by the light of the moon,
Oh, oh, oh, Jokerman.

So swiftly the sun sets in the sky,
You rise up and say goodbye to no one.
Fools rush in where angels fear to tread,
Both of their futures, so full of dread, you don't show one.
Shedding off one more layer of skin,
Keeping one step ahead of the persecutor within.

Jokerman dance to the nightingale tune,
Bird fly high by the light of the moon,
Oh, oh, oh, Jokerman.

You're a man of the mountains, you can walk on the clouds,
Manipulator of crowds, you're a dream twister.
You're going to Sodom and Gomorrah
But what do you care?
Ain't nobody there would want to marry yoursister.
Friend to the martyr, a friend to the woman of shame,
You look into the fiery furnace, see the rich man without anyname.

Jokerman dance to the nightingale tune,
Bird fly high by the light of the moon,
Oh, oh, oh, Jokerman.

Well, the Book of Leviticus and Deuteronomy,
The law of the jungle and the sea are your only teachers.
In the smoke of the twilight on a milk-white steed,
Michelangelo indeed could've carved out your features.
Resting in the fields, far from the turbulent space,
Half asleep near the stars with a small dog licking your face.

Jokerman dance to the nightingale tune,
Bird fly high by the light of the moon,
Oh. oh. oh. Jokerman.

Well, the rifleman's stalking the sick and the lame,
Preacherman seeks the same, who'll get there first isuncertain.
Nightsticks and water cannons, tear gas, padlocks,
Molotov cocktails and rocks behind every curtain,
False-hearted judges dying in the webs that they spin,
Only a matter of time 'til night comes steppin' in.

Jokerman dance to the nightingale tune,
Bird fly high by the light of the moon,
Oh, oh, oh, Jokerman.

It's a shadowy world, skies are slippery gray,
A woman just gave birth to a prince today and dressed him inscarlet.
He'll put the priest in his pocket, put the blade to the heat,
Take the motherless children off the streetAnd place them at the feet of a harlot.
Oh, Jokerman, you know what he wants,
Oh, Jokerman, you don't show any response.

Jokerman dance to the nightingale tune,
Bird fly high by the light of the moon,
Oh, oh, oh, Jokerman.

Adoro sua magia. Como borboleta, a seguiria.

Saturday, 27 February 2010

ride a bike


Andar de bicicleta é o MÁXIMO!

É civilizado, barato, faz bem à saúde, ao planeta, desafoga o trânsito, aquieta a alma à medida que o vento bate no rosto, aproximando-nos do clima em que se vive. Rodar por aí faz o pensamento voar alto, e a apreciação à boa música ser um hábito cotidiano no itinerário percorrido.

Fiquei encantada em ver que isso tudo é uma REALIDADE em Amsterdam. Ouvimos o som clássico das buzinas anunciando o passar de alguém que está com pressa, vimos a criatividade imperar soberana no colorido de alguns detalhes que as diferenciam, umas das outras, em meio a dezenas delas estacionadas pelas ruelas e canais.

Lá, elas tem prioridade sobre carros, motos e até sobre os pedestres se duvidar! E encontramos TUDO para que esse meio de transporte atenda a diferentes necessidades e funcione da melhor forma – inclusive respeito e ciclovias por onde quer que se vá... (!) A capital holandesa é um convite para que se pedale, que se chegue longe.

Então tá! Fui. 'Trim-trim'...

Friday, 26 February 2010

too much

Minha astróloga me disse para ficar longe de fumaça, mas como? Minhas melhores amigas fumam, vou a coffee shops e Amsterdam é uma cidade de fumantes – seja nas ruas ou em bares TODO mundo fuma o que for... A solução seria ficar sozinha, em casa? Nããããão!

Estou ciente dos malefícios da combinação de fumaça e lugares fechados. Tento evitar, claro, mas é impossível "simplesmente" dar um fim no problema. Vejo de pior forma o cigarro, porque nem onda dá, e esse sim faz mal à saúde, blábláblá (todos sabem, nem preciso dizer mais nada).

E antes era BEM pior... convenhamos. Quem nunca voltou pra casa de uma boate e sentiu no travesseiro, no dia seguinte, o cheiro de cinzeiro da balada? (nas roupas e cabelo também... nossa!) Agora está melhor a situação. Em quase todo o Brasil, é proibido fumar em ambientes sem circulação de ar, e as pessoas são obrigadas a sair para poder fumar etc.

Mas e aqui? Socorro!

*Engraçado que, nessa onda de exagero, são MUITOS os que ficam, aqui, parados, babando, depois de fumar mais do que deviam (ou pior: os amadores que tem teto preto e vomitam por abusar das permissões, de seus direitos). Até a última ponta...

Thursday, 25 February 2010

still


Estou gravando, registrando o máximo possível para ver depois e ter a CERTEZA que estive mesmo aqui, que vivi tudo isso... Importante, pois parece um sonho (que estou tendo acordada).

Quem sabe não tiro daí, depois, as razões que me trarão de volta a essa realidade? Atenção: olhos atentos prevem o futuro. Grandes idéias nos levam ao longe.

Boa viagem!

Wednesday, 24 February 2010

à mexicana


Depois do Cevaria, pela segunda vez na vida pude comprovar que minha força agrega bastante. Atendo de uma excelente forma - o suficiente para um bis. Sagacidade não me falta nesse tipo de trabalho em que tenho que lidar com público, tratá-lo bem, e ao mesmo tempo vender, oferecer o melhor serviço, o melhor de mim. É dom. Tenho os ingredientes essenciais!

Goedenacht”, “Alsjeblieft”, “Dankveel”, “Geen Dank”, “Smakelijk Eten” - se em poucas horas peguei a manha, imagina em mais tempo... (!) Sobraria Vavá até para a cozinha de base (que eu ADORO fazer). Diferente da maioria, que vislumbra certo glamour, admito que não me vejo montando pratos para serem servidos. Prefiro pegar na massa, preparando aquele molho maravilhoso que todos elogiam ao pedir a conta (como já acontece atualmente, com a expert responsável).

Fazer as coisas acontecerem sempre foi minha especialidade como produtora. Sendo jornalista, tenho capacidade de sobra para assessorar qualquer restaurante, administrar sua comunicação – em paz, ou não. Pacífico e com Café, seria ótimo poder mostrar ao mundo a excelente mistura da exótica e apimentada comida mexicana com o ritmo brasileiro, o sotaque espanhol, a civilidade holandesa e a cosmopolita sexualidade do endereço, num ambiente bem familiar. Reservas, segundo andar cheio e fila de espera: ideal!

Com toda a graça e o carisma - essenciais, e sem qualquer fantasia, segundas intenções e petit garçons para embaçar, eu sou mais eu! Com MUITO ainda o que aprender, mas sem falsa modéstia, entre margueritas e burritos, já somos sucesso! Aguardem cenas dos próximos capítulos dessa novela em que tudo é sofrido, mas que sempre termina com um final feliz. Confiem. ¡Arriba! ¡Arriba!

Tuesday, 23 February 2010

pussyness


Produto? Não, trata-se de trabalhadoras o que se vê através das vitrinas do (para os locais) Rossebuurt de Amsterdam. A capital holandesa, turística por seus canais, tornou-se famosa também pela exposição de mulheres nas ramen. Essas, são abertas como janelas nas ruas, mostrando o que ali é oferecido - sem pudor.

Por esse e outros tantos atraentes motivos, o mundialmente conhecido Red Light District, traz homens de diferentes lugares para gozar de tamanha liberdade e variedade. A oferta é vasta; a curiosidade, idem. Diversos casais e mulheres são vistos perambulando pelas ruelas estreitas, com olhos atentos em direção ao que está exposto.

Civilidade - uma vez que a prostituição é (tida como) a ‘mais antiga das profissões’, e sendo ela legalizada nos Países Baixos, não há o porquê de espanto, vergonha ou qualquer outra manifestação hipócrita que possa ser esboçada. Elas pagam impostos como qualquer cidadão e merecem o devido respeito. Por favor.

Este é um exemplo a ser seguido. Não adianta tentar tapar o sol com a peneira, pois a luz vermelha vai sempre brilhar, piscar, chamar a atenção de todos onde quer que seja. Admitamos. Peep shows, sexo explícito, stripteases, pole dance... há uma gama de outras atrações que podem, inclusive, apimentar a relação e/ou inspirar solteiras e casadas.

Aos mais críticos, uma boa notícia: a probabilidade de se ter uma infecção qualquer por consumir algo ruim é pouca. Lá, as meninas executam suas funções laborais em boas condições, pois tem acesso gratuito ao serviço médico e suas práticas são reguladas pelo governo. Informação não falta a quem frequenta as redondezas. O sexo se faz seguro então, só faltaria mesmo vir com bula (mas aí já é demais!).

A movimentação é grande, pois o local é legal - literalmente. Claro que como em qualquer outro lugar, não se deve marcar bobeira, ficar à toa, mas dá para conhecê-lo com tranquilidade. O único porém é não poder fazer registros em vídeo ou foto sem prévia autorização. Compreensível (se formos comparar, em algumas ruas de Copacabana funciona da mesma forma...).

É um BAITA negócio! Ninguém quer vacilar, perder clientes, dinheiro, tempo, o que for. O mercado é ágil, competitivo, e o trabalho, suado. Nada é de graça. Tudo ali é pago - vendido ou alugado, porque quem dá é instituição de caridade (e, sinceramente, não vi nenhuma por lá).

Monday, 22 February 2010

tico e teco


(ainda a ver com fumaça...)

Uma coisa é fato: viver em Amsterdam é um exercício constante e diário à memória. Atire a primeira pedra quem já passou por aqui e nunca esqueceu alguma coisa, e teve que voltar aonde estava, entrar, tirar o excesso de roupa (casaco, luva, manta, gorro), subir MUITAS escadas, pegar o que esqueceu e então refazer as ações e o caminho inverso antes percorrido. Ufa... (fico exausta só de lembrar!) Mas confesso que me acostumei e até gostei de TAMANHO desafio.

Não recordar de algo faz a gente se movimentar, correr, ficar magrinho. Cansa. Qual a solução? Exercitar os neurônios para que não tenhamos de repetir mil vezes as mesmas ações. Friso que TUDO é um processo vagaroso, uma vez que é TANTA roupa para vestir, cuidados a tomar com a pele, lábios, cabelos... À menor desatenção, perde-se tempo. Mesmo os pequenos blackouts são mal vistos e quistos, portanto. Organizar-se é o melhor canal. Para alguns, escrever/anotar pode ajudar; a mim, conduziu a pauta do que lêem por esses dias. E, por vezes, até o que não vem à mente pode dar pano pra manga...
A mula ruge em qualquer estado, mas quero um desconto, vai?!

Considerem também que é informação DEMAIS junta, reunida. Somos turistas de primeira viagem, encantadas com tudo e com todos, soltas que nem pinto no lixo, querendo aproveitar CADA detalhe. E assim o foco se esvai, claro... E fora os detalhes que nem mencionei, que colaboram para uma maior sensibilidade, uma percepção e reflexão mais lentas e complexas de tudo o que nos rodeia, permeia, e do que ainda está por vir até (opa, mas aí já é sexto sentido. Me confundi! Distraída... já sabe ;)

Halterofilismo neles! Vamos lá: um, dois, um, dois... Keep moving. Green go, green go! "Um, dois, três, quatro, quatro, três, dois, um... ôoooh, ôoooh..."

Sunday, 21 February 2010

libertos


O frio restringe o corpo, mas liberta os fantasmas da alma.

Há tempos não sentia o ar gélido soltar certa fumacinha da respiração pelos ares. Brincadeira de criança que vira rotina no inverno europeu.

Para onde irão? Que seja ao alto e adiante, como nossos sonhos - livres.

Saturday, 20 February 2010

espelho ressonante


Quem somos nós se não o reflexo de nossas experiências?

Deus criou o homem; os holandeses, Amsterdam. Na verdade, o que se diz não é sua capital, mas ‘Holanda’ - país que se ergueu em cima de um alagado de poucas terras, e abaixo do nível do mar.

Uma sagacidade enorme foi necessária para vencer os limites impostos pela natureza. Do que são capazes mente e força juntas? Movem moinhos, literalmente, canalizam, não choram sobre o leite derramado. Unem. Um sonho compartilhado vira realidade.

Eis que temos o mundo um tanto ideal onde:

- anda-se de bicicleta;
- a água que sai da torneira pode ser bebida;
- há mictórios na rua para homens (o que libera os toilettes para as moças);
- o sexo é livre;
- drogas são liberadas;
- violência é quase nula;
- tem-se educação (mas pouco afeto, calor humano, infelizmente);
- limites são bem definidos e respeitados;
- há gente de tudo o que é lugar, e convivem bem juntas e misturadas;
- o ritmo e mais lento – para-se para almoçar, o comércio fecha cedo, acorda-se mais tarde com o frio;
- e, principalmente: as pessoas (me) parecem ser felizes...
(sendo assim, nem preciso citar mais nada, suponho)

Percebe-se que o clima, a energia do lugar, tudo mais, contagia e é exteriorizada em forma de beleza. Subliminar a dedução, mas notável nos belos rostos, em sua arquitetura fantástica, na decoração aconchegante, em cada vitrina criativa, em todos pequenos detalhes que compõem o inteiro, a suficiência do que se vê, sente, é viva e vivida aqui. Impossível ignorar tamanha magnitude.

Seu segredo? Não é secreto, portanto. Racionalidade e civilidade - sucesso em qualquer sociedade.

Me vejo aqui.

Friday, 19 February 2010

aonde se pode ir


A primeira impressão é a que fica, até que se prove o contrário...

Tecnologia, frio e menos taxas.

Logo no avião já se percebe o que de melhor se pode oferecer quanto a conforto em pouco espaço, e muito tempo no mesmo lugar. Missão difícil, mas que a tecnologia se ocupa e soluciona tão bem. Praticidade pouca é bobagem. A necessidade faz o padrão – primeiro mundo é outra realidade.

Um fevereiro rigoroso, de temperaturas e eventos climáticos extremos. Aqui e agora, frio intenso, ar gélido, dias ensolarados de luz fotográfica perfeita e poucos graus é o que se vê, sente, vive. A esperança é que neve. E a previsão anima os turistas e familiares (ansiosos), que aguardam por registros da viagem.

Os bons preços satisfazem. Nosso governo deveria se inspirar na onda dos refrigerecos zero e dar um tempo dos impostos. Ampliando e aperfeiçoando a idéia do IPI reduzido, bem que poderia contemplar agora outros setores como vestuário, higiene e por que não educação, cultura e lazer também? Seria o sonho.

Estou realizando um, na melhor companhia possível. A energia é ótima, as intenções fluem, acertadas. Ganhar o mundo é o caminho a seguir, filosofia de vida. Conhecer lugares, histórias diversas, gente diferente, novas línguas... um velho continente de possibilidades onde idioma, dinheiro e fronteiras não limitam. Era hora. Não me acordem.

Thursday, 18 February 2010

cotidiano

 
Impressionante como pode um calendário dizer muito sobre a gente...

Será que pode ele determinar nosso futuro, predestinar como se darão os fatos pelo que mostra com antecedência, pelo resultado do que seu autor, editor, desenhista realizou? Duvido... nada sei. Coincidências conduzem para o que pode ser.

Há mais de dez anos uso esses diários como base para o passar dos dias, o contar do tempo. Tudo o que posso hoje concluir é que eles sabem muito de mim e, vai saber se podem algo me dizer no virar de suas páginas.

Luas, borboletas, pop art, cantinhos de casa, tatuagens e, por último, a suavidade dos desenhos de Kurt Halsey. Que venham mais cores, ao menos, em ilustrações cheias, vivas, alegres. É o que (me) desejo nesses tempos - aliás, sempre.

Wednesday, 17 February 2010

tudo dominado


Para os cariocas que acham que no Rio Grande do Sul só existem mulheres loiras, como Gisele Bündchen, Natália ex BBB, Xuxa, Ana Hickman etc, e mais: para todos que duvidam que gaúchos tem samba no pé, fica o convite: não percam o desfile da Banda da Saldanha no Carnaval daqui ano que vem.

SIM: temos espaço no Carnaval do Rio. Esse foi a terceira vez que participamos do calendário oficial dos blocos da Cidade Maravilhosa. E, a cada edição, mais gente chega junto na maior alegria! O desfile é na terça-feira, por volta das 17h nas mediações da pracinha da Siqueira Campos, em Copacabana.

Muito bom se sentir em casa, escutar nosso sotaque, poder comer churrasco gaudério na rua, ver e sentir toda a paixão colorada (e também gremista - para quem gosta, claro). Em plena Barata Ribeiro, quando tocou o samba do Flamengo, o que se ouvia no refrão da música de Neguinho da Beija-Flor, era “Inter” ou “Grêmio”. Vibrei.

A mistura que essa festa permite é positiva, prova mais uma vês que podemos estar presentes em qualquer canto do mundo, seja como for, E estamos - em CTGs espalhados pelos quatro cantos. Mais até: soltos por aí, batalhando (pois esse é o lema!), provando que sempre podemos superar as expectativas alheias.

Ninguém poderia supor que um grupo de gaúchos, na maioria negros (pasmem), bota pra ferver o bairro mais famoso e animado do planeta em tempos tão festivos - opa, é a 'Festa da Carne', faz sentido até... Cosmopolita é pouco. Tá tudo dominado! Para saber mais sobre essa iniciativa, visite: http://bandasaldanha.blogspot.com/. E, aos que moram no Rio Grande, compareçam aos agitos na Av.
Padre Cacique, em Porto Alegre.

Tuesday, 16 February 2010

bloco do eu sozinho


Carnaval - colocar o bloco na rua é ótimo, ok, mas meu momento não é esse. Entre um (pouco) agito e outro, curto a maior parte da festa de uma maneira bem peculiar, própria, no conforto do lar.

Monday, 15 February 2010

abre alas


Eu sou da lira, não posso negar.

Se tivesse filhos, levaria os pequenos para pular carnaval, sem dramas.

Utilizo-me, em momento tão apropriado, das populares palavras da maestrina Chiquinha Gonzaga, nessa que é a primeira marchinha registrada da história de nosso carnaval. O motivo é mostrar toda minha disposição para a participação infantil nos blocos de rua.

O primeiro verso da canção de 1899 sugere atenção. Hoje, os tempos são outros, mas a intenção creio ser a mesma: pedir passagem. E com criança tem que ser assim mesmo, com cautela, mas não é por isso que tem que se deixar de curtir, privar os baixinhos de sentirem a energia da folia.

Tiro meu chapéu para os tantos casais, pais e mães ‘avulsos’, que enfrentaram a maré fantasiada, bêbada e colocaram o bloco mirim na rua. Fantasias que pediam fotos, embalos que os faziam dançar ao ritmo contagiante da banda. Mesmo sem saber qualquer letra, o animar da música arrancava sorrisos bobos.

Bam-Bam, tubarão, amendoim... tinha cada uma! (de uma criatividade louvável) Dava vontade de apertar todos. Fico feliz pelos pais que sabem aproveitar junto a seus herdeiros esses bons momentos e não jogam a eles a responsabilidade da falta de paciência, saco e vontade de viver que passam a ter quando se tornam pais.

Junto a toda dádiva vem sua responsabilidade própria. Claro que ninguém vai se socar no meio do Bola Preta (com mais de um milhão de pessoas na volta, espalhadas pelas ruas do centro do Rio de Janeiro!) com um recém nascido, mas com um pouco de ânimo dá pra ir para cordões menores, como os de bairro, mais alternativos.

Algumas coisas são imprescindíveis para essa parceria dar certo: fantasia confortável e fresca, sling, água, protetor solar, um colo sobressalente e a escolha de um bloco sem tumulto – ou a melhor localização nele (na frente, em algum recuo da rua, numa varandinha vizinha). Bom senso é sempre o melhor parâmetro para qualquer limite.

São esses pequenos GRANDES detalhes que fazem toda a diferença, facilitando a vida de qualquer papai/mamãe. Assim, não tem perrengue que atrapalhe a festa, e é só alegrias! A lembrança de ‘outros’ carnavais me motiva, de minha infância querida, de mais inocência, confete e serpentina.

Ah, se todos fossem pilhados como minha mãe e eu... mais disciplina e espaço para os pimpolhos nas ruas teria, naturalmente - e o pedido seria só na brincadeira.

Sunday, 14 February 2010

salve geral


Mudanças, novidades e prosperidade.

Já é: o ano é do tigre. No horóscopo chinês, orientado pelo calendário lunar de 13 lunações, iniciou-se um novo signo a partir de hoje.

2010, de agora em diante, tende a ser recheado de surpresas, com consequências duradouras. Será um período positivo nas finanças e na saúde, com bastante movimentação nas relações internacionais e transformações internas nos países.

A promessa é de muita atividade e grandes oportunidades, mas para que elas sejam aproveitadas é preciso coragem e capacidade de adaptação ao ritmo veloz do animal e sua rebeldia. Uau!

Agito e entusiamo vem por aí, favorecendo a ousadia e a abundância – bom para se enfrentar as adversidades. Então, é importante ser como um tigre: encarando com coragem, arrojo e reflexos rápidos os desafios.

Tudo confere. E, de todas as previsões, a que mais gostei foi a que políticos corruptos ou pessoas que tenham cometido faltas irresponsáveis passarão por maus bocados nesse Ano do Tigre. As garras do felino vão pegar geral nas eleições!

É isso aí... Salve-se quem puder (e SE puder).

Saturday, 13 February 2010

unidos da alegria


Ainda no clima, quero expressar minha satisfação de ver tanta gente vestindo personagens bacanas nessa comemoração da alegria. Gripe Suína, rolo de papel higiênico, mulher pelada, Chupa que é de Uva... A criatividade impera soberana pelas ruelas e avenidas desse Rio de Janeiro, em fevereiro agora.

Embora não tenha me organizado com minhas vestimentas este ano, estou me virando num mix de acessórios de produções passadas. Fantasia é fundamental! Não saio sem, nem que seja um adorno somente – no cabelo, pescoço ou na própria roupa, compondo sutilmente uma alegoria.

Até quarta-feira, praticamente tudo é permitido. Tem-se que aproveitar o momento, afinal, esse é o único período do ano em que podemos deixar de lado toda a timidez e retração e colocar pra fora toda espontaneidade, espelhada em algumas figuras caricatas. Importante extravasar, caprichar na encenação, no discurso também (por que não?), e ser feliz.

Munida de todo o arrependimento possível, acumulado já de dois anos, PROMETO ano vem elaborar melhor minhas composições para a festividade, e fazer bonito nos desfiles, claro, colocando quem sabe até algum bloco amigo na rua . Estou inspiradíssima. Isso é bom, anima – exatamente a proposta do carnaval.

Friday, 12 February 2010

princesa


Pode ser super-heroína, Penélope Charmosa, Amy Winehouse, baiana, melindrosa, prostituta e até princesa da Disney! (e com preferência pela Branca de Neve, embora encrenque com a origem e toda a ideologia por trás disso, do Sr Walt e sua história) A verdade é que ADORO um homem fantasiado de mulher.

Barba por fazer, peito falso aparecendo, pelo saindo pra fora da roupa – no vestido ou meia-calça, o 'sem jeito' ao andar de salto alto, a peruca mal colocada, maquiagem over... Quanto mais tosco for o folião, melhor. Tem que ser bem masculino para encarar uma personagem tão diferente de sua essência sem crise.

É carnaval, momento em que essa farra é permitida, e eu faço a festa. Fico só de "bituca" nas peças soltas por aí, pelos blocos e avenidas. Mas confesso que acho bonito (e esse até é o GRANDE lance) quando estão acompanhadas de suas respectivas companheiras – estejam elas no clima, crossdressed (vestidas de homem), ou não.

Será que encontro minha princesa perdida por aí? Quem sabe pode rolar um bom final feliz... Agrada-me a brincadeira.

Thursday, 11 February 2010

lost


Sabe duendes? (aqueles que somem com alguns pertences nossos) Pois é, nunca acreditei de fato nisso, mas mudei totalmente minha opinião a respeito. E mais: agora sou devota de São Longuinho. Ainda não dei meus três pulinhos, mas espero até sexta-feira poder pagar a promessa ao santo.

Só podem ser eles! – para me tirar do sério, desconcertar-me assim. Afinal, como pode uma coisa simplesmente desaparecer? Já revirei tudo, já refiz e repensei meus ‘últimos momentos’ para ver se ajudava a encontrar o objeto pretendido, mas não adianta. Não lembro onde coloquei, NÃO SEI onde foi parar.

Quase enlouqueci, chorei, lamentei o descuido, o lapso na memória. Na função, já baguncei e arrumei tudo diversas vezes, levantei e arrastei móveis, revirei bolsas, mexi em tanta coisa que nem recordava possuir ainda.... Fora o pânico e aquela sensação PÉSSIMA de que algo foi perdido (um frio ou vazio no estômago, algo assim), bom disso é que colocamos as coisas em ordem.

Nunca fui a pessoa mais organizada do mundo, e já deixei um Katrina passar em minha vida, mas não mais... é passado. Apesar disso, SEMPRE me achei nos meus cantinhos – seja no trabalho ou em casa mesmo. Sério. Nunca perco as coisas. Posso até não saber em dado momento onde está, mas em cinco minutos as encontro.

Não havia antes me sentido assim, vencida por um esquecimento, um não se achar intrigante. E não posso nem reclamar da bagunça, atribuir esse ‘perdido’ a ela, porque a está tudo nos trinques. Sigo intrigada olhando tudo minuciosamente, desconfiada, ansiosa por sentir aquele alívio imediato que virá quando eu encontrar o que procuro.

Na boa, esses seres verdes, pequeninos, me pregaram uma peça! - e das boas: já são dois dias à procura, à deriva. Por hora, desisto... (São Longuinho, São Longuinho, ajuda-me!) e passo a ser mais sistemática com algumas coisas, claro (louca para dar os três pulinhos!)

Wednesday, 10 February 2010

zona livre


Que carnaval, que nada... no escurinho do cinema que é ZONA LIVRE!

Nessa onda de calor, é no ar-condicionado das salas 1 e 2 do CCBB RJ que o circuito off samba da cidade vai bombar neste fevereiro! - afinal, a Zona é Livre! Opa, quase isso... (sem assanhamento)

Começou ontem uma mostra que traz ao Rio de Janeiro 19 longas praticamente inéditos, de diferentes gêneros e diversas temáticas. É a oportunidade de assistir a títulos que acabaram por não entrar no circuito convencional das salas de cinema, mas que bombaram em festivais mundo afora, e na web – em debates da rede.

Só mesmo um meio assim para proporcionar aos amantes da Sétima Arte o contato com o que de alternativo se produz em cinema por aí. Bacana essa proposta de trazer para ‘casa’ o que está à margem, e assim, dar ao underground um ar de clássico. A idéia é dos meninos da Tokyo Filmes e a produção é do CineEsquemaNovo – Festival de Cinema de Porto Alegre.

Fazendo a assessoria do evento, envolvida com a causa, pude comprovar APAVORADA o foco extremamente 'hollywoodiano' de algumas páginas de cinema – muitas delas, importantes fontes sobre o tema. Lastimável, num meio de infinitas possibilidades, o (ainda) pouco espaço destinado ao “B” por aqui. Nesse sentido, ponto para os blogs, que o valorizam.

Mais além (e pior até), é a questão da distribuição desse tipo de filme no país - difícil, quase nula. Sendo assim, consolida-se a atual importância de um veículo como a Internet - que liberta, socializa, informa... além de mostras como essa, claro. Em conjunto, possibilitam discussões online sobre algumas obras exibidas com seus realizadores ao término das sessões, via Skype.

Ontem, a videoconferência (hilária, pela personalidade do diretor norte-americano) foi com Harmony Korine, de "Trash Humpers". Desconhecia seu trabalho e, o que assisti, não me agradou, mas a visão e o discurso libertário de um cinema independente apresentados por ele ao responder algumas perguntas dos cinéfilos de plantão, valeu pelos quase 80 minutos de nonsense, falas e músicas débeis mostrados na telona. Aliás, MUITO BOM esse diálogo.

Até o final do mês, vem muito mais por aí! Na quinta-feira agora quem dá o ar da graça e interage com o público após a exibição de "Good Dick", é sua diretora, Marianna Palka. Se você quer saber como pode acabar a relação entre uma jovem depressiva que aluga pornôs e o funcionário de sua videolocadora, vá ao CCBB conferir a trama. A sessão começa às 20h.

Infos, sinopses e a grade de programação completa está no site da Zona Livre – Mostra Internacional de Cinema:
http://cinezonalivre.wordpress.com/. O ingresso é R$ 6 (R$ 3, meia-entrada), quase de graça! Para quem gosta, não tem desculpa: é só comprar seu drops de anis e relaxar em meio à folia, ou depois dela - como preferir.

Tuesday, 9 February 2010

chove chuva!


Enquanto isso, em São Paulo... chove SEM PARAR!

Faz mais de um mês que a água não dá trégua e cai todos os dias – provocando enchentes e inundações pelas ruas, ilhando pessoas, causando acidentes, mortes. Por que isso?

É a natureza se rebelando contra o homem, mostrando sua força. Seja com calor ou chuva, os efeitos do desequilíbrio do clima estão demais. Que nossos governantes tomem atitudes racionais e humanas para frear esse processo genocida.

Hoje, produz-se mais lixo e tem mais asfalto cobrindo o solo (para onde a água poderia escorrer) em comparação a 1947, 50 ou 80 - períodos de janeiros chuvosos. O resultado da soma desses fatores será cada vez pior, mais maléfico ainda.

Além do gás carbônico, o lixo e o crescimento desordenado das metrópoles são grandes vilões. A solução quanto aos resíduos, ao menos, está ao alcance de todos nós. Nisso, poderíamos ser mais conscientes, independente(s) do Estado.

Se cada um fizer a sua parte, ajuda. As consequências do que se faz hoje, veremos amanhã - pro bem ou pro mal. Depois não adianta lamentar tanto lixo epalhado , chorar sobre a 'água' derramada.

Monday, 8 February 2010

Rio 50º


Se um dia o que caracterizava o Rio de Janeiro era o calor intenso, mas suportável (e até gostoso) de 40º, hoje as elevadas temperaturas tiraram todo esse frisson. Foi-se o tempo... passou-se a marca!

Em seis anos que moro aqui nunca tinha visto nada igual. Antes, era possível viver (dormir e transar, inclusive) com um ventilador, mas dois não dão mais conta. Que inferno é esse? Socorro.

Hoje, por vezes, não consigo nem pensar em ir à praia torrar nesse sol escaldante. Só à noite, quando o calor é ameno e a água está na temperatura ideal. Isso reflete no comportamento do carioca - que tem lotado as areais da hora do pôr-do-sol em diante.

Rio 50º - é o aquecimento global!

Sunday, 7 February 2010

todo carnaval tem seu fim


Embora eu goste (não nego), a grande missão em 2010 é NÃO fantasiar!

Ter mais os pés no chão e menos cabeça a lua, ajudaria. Na verdade, nem é esse o grande problema. O pior é acreditar no outro quando é bom.

Admito que peco por me entregar quando estou afim. Infelizmente hoje parece um erro se apaixonar. Em algum momentou se desacreditou nos relacionamentos. Mal se investe, e já se vê com maus olhos... Fiquei perdida então!

Eu, que sempre adorei essa química louca que pode acontecer num primeiro momento, tipo um ‘amor à primeira vista’, terei que aprender a desconfiar mais desse tipo de situação. Ruim, mas necessário.

Sem essa de sonhar acordada! O momento agora é para refletir e avaliar as atitudes, nunca mais acreditar somente em palavras. Terei que conhecer mais qualquer alguém, para saber se é ‘certo’ mesmo - recomendações superiores.

Saturday, 6 February 2010

pulando a cerca


Estou chocada com a quantidade, intensidade e a frequência de traições na novela Viver a Vida de Manoel Carlos. Na boa, sem puritanismos ou hipocrisia: está demais a coisa!

Marcos transa com Dora, que vivia com Maradonna, o qual começa a se interessar por Soraia, que é prima de Dora, mas que dá em cima do velho, mas que ainda namora Paulinho, irmão de Helena. O detalhe é que Marcos é casado com Helena, e ela beija ardentemente Bruno. E não acaba aqui...

Felipe é afim de Renata, que acaba cedendo a seus encantos e começa a esquecer Miguel, que por sua vez ama Luciana, noiva de Jorge, seu irmão. Luciana, porém, é apaixonada pelo outro gêmeo, correspondendo-o nesse sentimento. E uma das melhores amiga de Luciana, Paixão, cultva um amor platônico pelo seu chefe, Jorge. Opa!

Gustavo deseja enlouquecidamente Malu, que é prima de sua esposa, Betina. Mal ele imagina as intenções de sua mulher: traí-lo com Carlos. Embora suspeite de Malu, o que Betina não sabe é o clima que anda rolando entre Gustavo e a empregada do casal, Cida. PS: Malu está de casamento marcado com o noivo, Marcelão. E tem mais...

A filha de Betina e Gustavo ainda não sabe, mas Alice conseguiu fisgar seu namorado, Bernardo. Os dois dormiram juntos na ausência de Clarisse. Ricardo troca Ellen por Isabel, embora ainda demonstre gostar da sansei. E por fim, Ariane e Léo ainda não ficaram juntos porque Marta, paciente da médica e sua mulher, não morreu! (pior...)

Viver a Vida assim, não dá! Não que eu defenda cegamente a fidelidade nos relacionamentos amorosos, ou acredite nela - até porque cada um sabe de si, e cada casal lida com isso de maneira singular. Vejo somente os valores transmitidos ali conduzindo à mentira.

Isso não é legal, extrapola e deturpa a realidade. Mostrar o povo não se respeitando como se isso fosse normal, assassina uma das qualidades mais importantes em qualquer relacionamento – a verdade. A sinceridade com quem se ama, e (principalmente) consigo mesmo é fundamental.

Por que o autor não estimula que se assumam os desejos e atitudes? - e a responsabilidade que isso implica, claro. Seria mais fácil se as pessoas tomassem mais partido daquilo em que acreditam ou do que fazem ao invés de se enganarem umas às outras, descaradamente.

Um dia a casa cai! Ninguém engana, ou SE engana a vida inteira. Essa condução não dá exemplo a ninguém e ainda faz disso algo habitual, quando na verdade só faz mal. E isso que eu nem citei a AIDS como um dos perigos da infidelidade (porque em novela, nunca vi ninguém ao menos CITAR o uso da camisinha...).

Ruim isso.

Friday, 5 February 2010

mutável


Interessante o poder que as pessoas tem de se apresentarem de diferentes formas ao longo da vida. Como alguém que antes significava uma coisa (e só isso), de repente, vem de outra maneira, mais significativa e intensa?

Fascinante essa transformação, pois nos leva a crer que nada é definitivo, tudo é mutável. Quem sabe amanhã estaremos envolvidos, relacionando-nos com quem jamais pensamos anteriormente? Para isso, basta uma chance, e querer. Pode ser bom.

Mas como saber se algo pode acontecer, e com quem? Tenho mais perguntas do que respostas a respeito. Hoje, permito-me viver o momento, sem avaliações. E só por isso já vale, independente de quando e onde as coisas vão parar, terminar.

Olhar para quem está do lado, lembrar do passado e pensar no futuro como algo inimaginável. A gente aprende com o tempo - ele nos mostra que o mundo dá voltas, que nada é à toa. E, assim, podemos acreditar que dias melhores virão.

C'est la vie.

Thursday, 4 February 2010

a origem de tudo


Uma criança chega para mãe e pergunta como nascem os filhos.

Sexo, cegonha, sementinha... o que for! Naquele instante, cabe a ela a decisão de dizer a verdade, mentir, ou pior: omitir.

Assisti a uma reportagem no Fantástico deste domingo sobre educação sexual de crianças na escola. A grande questão era se essas instituições deveriam ensinar isso a partir dos sete anos, como fazem na Holanda.

De um lado, pessoas bem resolvidas, crentes que esse conhecimento ajuda a reduzir problemas como gravidez na adolescência e abuso sexual, por exemplo. De outro, gente horrorizada em fornecer aos pequenos informações básicas e naturais. Impressionante, a maldade está na cabeça dos adultos.

Na enquete realizada durante o ‘show da vida’ com o público em casa, a maioria dos brasileiros se mostrou a favor de transmitirmos desde a infância noções essenciais sobre sexo, saúde e prevenção. [Alívio] Sempre é melhor conduzir com sinceridade e de forma clara, correta, pro bem.

Lembrei agora (e mais uma vez) do filme A Culpa é do Fidel, em que Ana, diferente de suas amiguinhas, sabia sobre a origem dos bebês, a diferença e função dos órgãos reprodutores masculino e feminino etc. Quando se tem um casal, fica mais fácil. Os próprios irmãos se questionarão a respeito.

Hoje, fica a cargo dos pais esse esclarecimento que facilitará a vida dos futuros cidadãos desse mundo, preparando-os para uma realidade inevitável. Se eles não forem instruídos em casa ou no colégio, irão aprender na rua – não adianta! E aí, provavelmente, não participaremos desse que é ou será um momento maravilhoso na vida dos jovens.

Quando eu tiver os meus, será assim: “zizi” na “zezete” - na hora (e da forma) certa.

Wednesday, 3 February 2010

here gones the sun


Uma salva de palmas: o sol se põe PERFEITO no horizonte, próximo ao Dois Irmãos.

Nesse instante, milhares de pessoas na areia, calçadão, no mar e sobre a pedra do Arpoador prestigiam de pé o astro-rei.

Soberano, redondo, impávido, ele mostra seu poder e dá sua última graça por hoje. Fascina.

Os assobios nos trazem de volta, sinalizando que ainda estamos aqui, embora os pensamentos tenham ido longe.

Para quem não conhece, esses são os fins de tarde de verão no Rio de Janeiro! - em Ipanema, e com louvor.

Tuesday, 2 February 2010

dia de iemanjá

Cheguei no Rio numa segunda-feira, há exatos seis anos. Se foi ela que me trouxe, não sei, mas com certeza é essa sereia que me faz ficar.

Só tenho a agradecer à rainha do mar pela benção de viver aqui, de poder visitá-la sempre que possível. Mergulho em seu universo buscando força.

Simples: lanço a vaidade, pesco esperança. Numa realidade de incertezas, que as ondas levem o que é ruim e tragam sorte! A maré tem que estar pra peixe, sempre.

Monday, 1 February 2010

dom da palavra


Nunca fui santa – longe disso! Tenho em mim virtudes e defeitos como qualquer um. Mas um pouco mais de espiritualidade não faz mal a ninguém. E esse é o momento, minha hora.

Já faz certo tempo que sinto por estar afastada de minha religiosidade, embora tente praticar minha fé de outra forma, mais pessoal. Minha maneira de conversar com Deus (se é que ele existe, e o que representa para mim) é pela palavra, olhar, reflexão.

Ando longe do meu mala (que eu mesmo fiz), das sadanas, mas não de meu caráter, desejo pelo bem, compaixão e amor. Quero retomar isso tudo agora, dedicar-me, e carregar comigo de hoje em diante esse hábito tão auto-suficiente, fundamental.

Muito importante agradecer, e isso costumo fazer bastante. Básico. Tenho pensado tanto na vida, e sempre chego à conclusão que sou uma sortuda que só tem a reconhecer as oportunidades a mim ofertadas. A última coisa que quero e preciso é orar só no aperto. É péssimo, mas as pessoas assim apelam.

Colhemos o que plantamos - nisso eu acredito muito. Então, passarei a cuidar mais de um dom em mim canalizado. Serei mais rigorosa na maneira como passarei à diante mensagens, opiniões, toda sinceridade do mundo que me habita. Meu poder está na palavra.

Junto às dádivas vem a responsabilidade de saber como lidar com elas. Nem todo mundo está preparado para a verdade, e isso não é demérito, mas uma situação. Condição minha de levar à diante o quê, como e quando for necessário.

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Sinto-me abençoada! (e feliz por ter escolhido a comunicação como ofício, agraciada com meu ascendente em Gêmeos, e a predominância de Ar nos meus 20 elementos astrais - mas isso é assunto para OUTRO post...)
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passatempo

  • abrace seus amigos
  • acredite em si mesmo
  • ande mais com os pés descalços
  • antene-se
  • aplique o que você prega
  • assuma seus erros
  • beba mais água
  • beije na boca com vontade
  • conheça novas culturas
  • cuide-se com carinho
  • dance sem vergonha
  • diga mais 'sim' do que 'não'
  • durma bem
  • dê atenção às pessoas
  • entregue-se ao que ama
  • escreva cartas à mão
  • estude outras línguas
  • exerça a tolerância
  • exercite-se
  • fale e ouça mais 'obrigado'
  • faça muito amor
  • goze mais e melhor
  • leia mais livros
  • movimente-se
  • não limite seus sonhos
  • ouça musicas que te façam dançar
  • ouse
  • pense positivamente
  • permita-se
  • peça bis quando é bom
  • pratique o bem
  • prove diferentes sabores
  • renove-se
  • respeite a natureza e os mais velhos
  • reveja velhos conceitos
  • se beber, não ligue!
  • seja fiel, sincero e verdadeiro
  • siga a sua intuição
  • sinta o novo
  • sorria sempre que possível
  • subverta vez que outra
  • tenha calma
  • tire alguém para dançar
  • trabalhe com dedicação
  • use camisinha
  • vá mais ao cinema
  • viaje sempre
  • viva menos virtualmente

c'est fini!