Para alguns, eu sumi; outros sabiam que eu estava apenas ‘fora’. O fato é que, depois de ter passo mais de um mês viajando a trabalho, enlouquecida, estressada, praticamente sem tempo para nada pessoal, com pouco acesso à TV, e internet vendo o extremamente necessário, ao voltar, agora, soube que aqueles mineradores chilenos AINDA estão presos, desde cinco de agosto, a 700 metros de profundidade. Socorro!
E eu que estava reclamando dos meus dias de cão há dois meses... Que na próxima terça-feira acabe o drama desses trabalhadores, castigados por este acidente que os manteve isolados (e no escuro) desde então. Que a tentativa de sua retirada dê certo, pondo um ponto final nesta triste história.
O curioso é a preparação para outra avalanche: da imprensa. Eles estão sendo instruídos, desde já, em como se comportar e lidar com o assédio dos meios de comunicações locais e internacionais após ganharem sua liberdade. Fora a indenização pedida por suas famílias, esses homens já receberam diversos presentes de diferentes pessoas - viagens, convites para assistirem a jogos de futebol etc., mas aposto que vão querer dar um tempo um do outro, querendo ficar um pouco sozinhos, vendo apenas o horizonte...
Só quem passa MUITO tempo com pessoas que não escolheu para estarem ali, sabe da dificuldade de convivência quando longe de casa, sem o carinho dos amigos e dos familiares, para compensar a situação - sob pressão ainda, nossa...(!). Eles merecem um prêmio por sua tolerância, não terem se matado lá mesmo - uns aos outros e a si mesmos. Com certeza.
Que seus próximos dias sejam, literalmente, iluminados por São Pedro. Os meus também.
E eu que estava reclamando dos meus dias de cão há dois meses... Que na próxima terça-feira acabe o drama desses trabalhadores, castigados por este acidente que os manteve isolados (e no escuro) desde então. Que a tentativa de sua retirada dê certo, pondo um ponto final nesta triste história.
O curioso é a preparação para outra avalanche: da imprensa. Eles estão sendo instruídos, desde já, em como se comportar e lidar com o assédio dos meios de comunicações locais e internacionais após ganharem sua liberdade. Fora a indenização pedida por suas famílias, esses homens já receberam diversos presentes de diferentes pessoas - viagens, convites para assistirem a jogos de futebol etc., mas aposto que vão querer dar um tempo um do outro, querendo ficar um pouco sozinhos, vendo apenas o horizonte...
Só quem passa MUITO tempo com pessoas que não escolheu para estarem ali, sabe da dificuldade de convivência quando longe de casa, sem o carinho dos amigos e dos familiares, para compensar a situação - sob pressão ainda, nossa...(!). Eles merecem um prêmio por sua tolerância, não terem se matado lá mesmo - uns aos outros e a si mesmos. Com certeza.
Que seus próximos dias sejam, literalmente, iluminados por São Pedro. Os meus também.
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