Na verdade, bem que poderia ser ‘A Liga 2’, porque é a soma, a mistura de tudo, o resultado de nossos atos, em conjunto, que, no final das contas, importa. E o que vemos, aqui, pelo menos, e infelizmente, desanima, frustra e não nos deixa muito esperançosos sobre um mundo melhor.
A Liga dessa terça (na Band) abordou, justamente, um assunto que me interessa muito: educação - ou a falta dela, no caso dos brasileiros. O tal do ‘jeitinho’ que damos, ou tentamos dar, que nos envergonha e nos classifica mundo afora como um povo que gosta de levar vantagem em tudo, que mente e não respeita o próximo. Péssimo ver isso explicitamente assim, mas é verdade. E feio.
Cruel tal análise? Não diria. Plantamos isso em cada latinha atirada pelas ruas, em cada bituca de cigarro que os fumantes insistem em jogar no chão, alegando que o lixo não está próximo (a uns dez metros dali... caminhadinha que seria até um bom exercício para eles, sedentários, pensando bem...), a cada carro que passa no sinal vermelho fechado, que estacionada em local proibido, a cada pessoa que não levanta na condução sedendo lugar a um idoso, gestante ou portador de necessidades especiais, em todas as tentativas de burlar a lei, de não pagar pelos erros cometidos etc etc etc.
Lista grande... Tristes flagrantes registrados pela equipe do programa, que tem se destacado na televisão pelo método, boas pautas, audiência e bons resultados - ao maior estilo “Rafinha Bastos” de cobrar mudanças pro futuro (mas, como já assumi anteriormente, que fique claro que eu prefiro o Thaíde, of course). O rapper sempre faz a parte mais roots, mais pesada - como lavar banheiro público, viver em tribo indígena etc. Gosto disso. E, aliás, o programa é mais interressante quando os temas trabalhados são mais sociais.
No caso do banheiro, que me chamou a atenção pela diferença do que vi nos toilettes europeus, é pura falta de educação e higiene mesmo. Boates, quatro da manhã e, mesmo com a casa cheia, e todo mundo bebendo MUITA cerveja, e indo urinar constantemente, não vi um papel sequer no chão de nenhuma das cabines. Fora isso, não havia xixi no chão, nem no assento, nem molhaçada alguma. Incrível. Mais ainda porque não havia ninguém limpando o local de 20 em 20 minutos. E era assim em qualquer outro lugar...
É educação, cultura, preocupação com bem estar, com o próximo, essas coisas. Ninguém lá interrompe o atendimento de um vendedor enquanto ele está com você, por exemplo. Espera-se até ele terminar, ou até ele sinalizar que, agora sim, pode te dar atenção. Fiquei surpresa e, como típica brasileira que sou, fiquei “sobrando” ao tentar falar com eles enquanto estavam ocupados com outra pessoa. Mas aprendi rapidinho, e me acostumei a exercitar a paciência e o respeito ao próximo, que também aguardou por sua vez.
A solução? Vontade de mudar, reconhecer o erro e aprender com ele, e com o acerto daqueles que estão somente 1.500 anos na nossa frente em termos de civilidade, com todos desacertos possíveis no caminho, para então fazer certo (ou o que mais se aproxima do ideal). Para isso, são necessários também aliados, mostrando o que está errado, denunciando, divulgando... mais programas como A Liga são bem vindos, portanto. Adoro!
A Liga dessa terça (na Band) abordou, justamente, um assunto que me interessa muito: educação - ou a falta dela, no caso dos brasileiros. O tal do ‘jeitinho’ que damos, ou tentamos dar, que nos envergonha e nos classifica mundo afora como um povo que gosta de levar vantagem em tudo, que mente e não respeita o próximo. Péssimo ver isso explicitamente assim, mas é verdade. E feio.
Cruel tal análise? Não diria. Plantamos isso em cada latinha atirada pelas ruas, em cada bituca de cigarro que os fumantes insistem em jogar no chão, alegando que o lixo não está próximo (a uns dez metros dali... caminhadinha que seria até um bom exercício para eles, sedentários, pensando bem...), a cada carro que passa no sinal vermelho fechado, que estacionada em local proibido, a cada pessoa que não levanta na condução sedendo lugar a um idoso, gestante ou portador de necessidades especiais, em todas as tentativas de burlar a lei, de não pagar pelos erros cometidos etc etc etc.
Lista grande... Tristes flagrantes registrados pela equipe do programa, que tem se destacado na televisão pelo método, boas pautas, audiência e bons resultados - ao maior estilo “Rafinha Bastos” de cobrar mudanças pro futuro (mas, como já assumi anteriormente, que fique claro que eu prefiro o Thaíde, of course). O rapper sempre faz a parte mais roots, mais pesada - como lavar banheiro público, viver em tribo indígena etc. Gosto disso. E, aliás, o programa é mais interressante quando os temas trabalhados são mais sociais.
No caso do banheiro, que me chamou a atenção pela diferença do que vi nos toilettes europeus, é pura falta de educação e higiene mesmo. Boates, quatro da manhã e, mesmo com a casa cheia, e todo mundo bebendo MUITA cerveja, e indo urinar constantemente, não vi um papel sequer no chão de nenhuma das cabines. Fora isso, não havia xixi no chão, nem no assento, nem molhaçada alguma. Incrível. Mais ainda porque não havia ninguém limpando o local de 20 em 20 minutos. E era assim em qualquer outro lugar...
É educação, cultura, preocupação com bem estar, com o próximo, essas coisas. Ninguém lá interrompe o atendimento de um vendedor enquanto ele está com você, por exemplo. Espera-se até ele terminar, ou até ele sinalizar que, agora sim, pode te dar atenção. Fiquei surpresa e, como típica brasileira que sou, fiquei “sobrando” ao tentar falar com eles enquanto estavam ocupados com outra pessoa. Mas aprendi rapidinho, e me acostumei a exercitar a paciência e o respeito ao próximo, que também aguardou por sua vez.
A solução? Vontade de mudar, reconhecer o erro e aprender com ele, e com o acerto daqueles que estão somente 1.500 anos na nossa frente em termos de civilidade, com todos desacertos possíveis no caminho, para então fazer certo (ou o que mais se aproxima do ideal). Para isso, são necessários também aliados, mostrando o que está errado, denunciando, divulgando... mais programas como A Liga são bem vindos, portanto. Adoro!
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