Um dia fui uma e, hoje, já penso nas minhas. Não para agora, pois tenho outras prioridades por hora... trabalho, estudos, busca por estabilidade, mudanças ainda a acontecer etc. E mais (e principalmente): primeiro, preciso achar uma pessoa que cuide de mim para, só então, arrumar alguém para eu cuidar. Elas precisam e merecem ter uma família - pai e mãe. Seja como for, uma boa base.
É um ciclo. Antes, confesso que nem gostava muito dos pequenos, porque os via como iguais. Depois, crescida, ao conviver diariamente com meu sobrinho, descobri-me uma apaixonada por este universo ingênuo, lúdico, mágico e verdadeiro. É o amor e a entrega mais forte e bonita que existe.
Troco fácil a companhia de um adulto pela de uma criança. Elas vem sempre pro bem, reenergizam-nos por inteiro com um só abraço ou nos animam com suas ‘pérolas‘ em relações racionais que fazem sem a censura que aos maduros já é inevitável.
Sofrem com esse mundo cruel que mantemos com nossas mentiras e interesses maléficos ao futuro, que a nós não pertence mais, e sim a elas. Injusto. Não as preparamos como deveríamos para enfrentar as dificuldades e protegerem-se dos que abusam e as maltratam. Espero eu, quando mãe e/ou profissional especializada, poder realmente ajudá-las a transformar este num lugar melhor, mais seguro para elas, pois é possível.
Minha mudança começa já!
A elas, dedico essa postagem e os próximos dias da minha vida.
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