É esse é o tipo deixado em cada trabalho que faço. Dou meu sangue, não porque me pedem ou exigem explicitamente, mas porque me esforço MESMO, oferecendo o melhor de mim, na raça. Mas, por vezes, e infelizmente, o mesmo acontece em função de socos no estômago ou facadas que acabo levando.
Ser apunhalado (seja pelas costas, ou descaradamente), intencionalmente, ou “sem querer”, no trabalho, amor, amizades... por quem quer que seja, e pelo o que for (!), é uma das piores sensações que se pode ter. E não pelas feridas em si, mas pelo desapontamento envolvido.
Esse é o tipo de dor que deixa cicatrizes, marca para sempre. Talvez quem agrida chegue a esquecer um dia, mas quem é violentado pode até perdoar, superar, mas não consegue esquecer jamais. Depois de um tempo, a gente aprende a se esquivar, a evitar, sendo mais difícil de nos atingir (profundamente). E até dói menos a frustração, o desrespeito sofrido. A hemorragia é menor, estancada mais facilmente.
Perdas e danos deixam-nos mais fortes, esta é a verdade - o próprio filme homônimo mostra isso. Mas haja sangue, desgaste e lágrimas derramadas!
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