Não é novidade que sou Dilma. Agora, não vou (justamente hoje) repetir isso mais uma vez… ao contrário: vou dizer porque NÃO sou Serra.
Um dos principais motivos é pela história do nosso país. Diferente de muitos brasileiros, não consigo simplesmente esquecer dos anos de opressão pela classe dominante sobre os índios, escravos, operários, campesinos, trabalhadores, gente simples… gente como a gente. Sou do povo, voto no povo. PT é mais povo que PSDB, sempre foi.
Para mim, isso já bastaria. Mas vou além, comentando o mais recente, e hilário (para não dizer TRISTE) episódio da bolinha de papel. José Serra foi atingido na cabeça pelo pequeno objeto em Campo Grande, aqui no Rio de Janeiro, há pouco mais de uma semana, durante um comício.
A movimentação era grande na ocasião. Manifestantes do PT pró Dilma encontraram os tucanos e , claro, certa confusão começou. Não defendo a atitude do companheiro em ter jogado algo no candidato oposto, tampouco o uso de qualquer violência. Mas ok, ele não foi ferido. Ainda bem. A relevância do fato veio depois...
Cerca de 20 minutos transcorridos, ele recebe um telefonema (provavelmente de seus assessores, marqueteiros), desliga, coloca a mão na cabeça e acaba com a festa, além de cancelar todos outros compromissos agendados para aquele dia. Foi para um hospital (? - sim...) onde foi diagnosticado com um ferimento leve, mas sem gravidade, e aconselhado a repousar durante 24h.
Na boa, atitude desnecessária essa e mais: hospital tendencioso! A má intenção foi evidente e a repercussão, desastrosa. Por fim, seriedade questionável. Se ainda ele tivesse alegado esse desgaste resultado do tumulto, ainda vai... Mas não.
Não é esse o presidente que quero para o meu país. Definitivamente. Não só por isso, claro, mas dei aqui dois exemplos simples, mas essenciais para mim.
Serra e seu partido deveriam ganhar o Oscar da picaretagem e não de boa atuação, tampouco só uma inocente bolinha de papel como ato e símbolo de indignação e protesto por parte do povo. Por fim, meu voto ele não ganha MESMO. Vou lá manifestar minha preferência... Vou de Dilma Presidente.
Bom “Dilma“, minha gente!