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Sunday, 31 May 2009

como tem que ser


Como uma mulher deve se portar? Muitos diriam que temos que ser damas na sociedade e putas na cama. O que acham? Eu concordo. Não por qualquer moralismo ou formalidade, mas porque o ideal é que sejamos bem tratadas socialmente, principalmente por aqueles que conosco estão. E na cama, podemos ser quem quisermos.

Se no relacionamento do casal cabe uma puta, que ela seja a mais devassa. Para mim, entre quatro paredes vale TUDO, desde que seja consentido por todas as partes – sejam elas duas, três ou suruba. Eu acho que sempre deveria ser assim, mas... nem todo mundo pensa dessa forma. Muitos homens ainda são machistas e preferem que a esposa ou namorada (enfim, a ‘oficial’) não faça tudo no sexo.

São escolhas... Deles, quando optam por conceitos idiotas em ter para si pessoas que não os satisfazem sexualmente; e delas, que não se permitem descobrir intensamente o sexo e ficam com caras que pensem assim, bobeando em serem traídas. No fundo, todo homem gosta de uma puta na cama, e um dia, cedo ou tarde, irão atrás dessa satisfação, com certeza. É uma questão de tempo.
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Mas e ao sermos cortejadas, podemos mostrar logo de cara todo o fogo que temos, toda a vontade que nos consome? Eu diria que sim aos outros, mas tenho me comportado na contramão disso. Além de estar na ‘conchinha’ ainda (mais infos no post de mesmo nome, em abril), tem o fato de as pessoas confundirem meu trabalho, minha naturalidade para lidar com o tema sexo. Infelizmente alguns homens pensam que eu sou diferente de quem realmente sou. E isso tem me incomodado.

Como a maioria da mulheres, gosto de gentileza. Adoro ser bem tratada. Sou mais romântica, mais frágil e feminina do que aparento (e até acredito estarem um pouco mais evidente tais qualidades nos últimos tempos, pois estou numa fase mais ‘mulherzinha’, admito). Comigo, levar tudo na sacanagem, não dá certo. Eu não sou assim. Trabalho com isso, é verdade, mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. No íntimo, gosto de fazer amorzinho, por exemplo. A sacanagem vem depois, e não o contrário.

Mulheres são como flores, e é assim que devemos ser tratadas. Esperto daquele que souber nos regar regularmente com telefonemas, elogios e jantares, além de nos dar outras flores.
Agora, só seremos valorizadas se nos comportarmos direitinho - e isso não impede de sermos nós mesmas, de nos entregarmos. Só não podemos enfraquecer a classe deixando que os homens nos 'mal-tratarem' como tanto fazem por aí. Fiquemos espertas e deixemos a "puta" só para a cama.

Saturday, 30 May 2009

always


Foram mais de oito mil dias roendo minhas unhas. Nossa, quando pude dizer (e mostrar!) orgulhosa que tinha parado de roer as unhas, foi a maior realização para mim. Nada se compara a ter uma mão bonita, com unhas feitinhas, compridas e coloridas. Fico toda boba olhando para elas agora.

Apesar das inúmeras tentativas, diversas unhas postiças, pimenta (isso quando eu era criança, depois não adiantou mais... hoje sou alucinada por pimenta!), só fui deixar de roer quando REALMENTE tomei vergonha na cara e decidi que era para valer. Não foi fácil.

Teve todo um protocolo para que desse certo. Preparei-me para parar. Foram mais de dois meses na dúvida se ia conseguir de fato. Aprendi NA MARRA a fazer minhas unhas sozinha, em casa, para não correr o risco de dar umas ‘roídinhas’ descompromissadas por não ter feito. Isso arrasa com a vida de qualquer ex viciado e nos faz voltar a roer.

Tive uma recaída assim recentemente. Em função da falta de tempo, correria no trabalho, fiquei sem fazer a mão mais de uma semana e... o resultado já sabem: a ansiedade me venceu e caí de boca nos dedos. Fiquei com uns ‘cotoquinhos’ horrorosos. Com a unha curtíssima, toda ‘roídinha’, dói para fazer, é feio... o ó. Ai, péssimo. Nunca mais!

Voltando à rotina, tomei vergonha na cara e retornei ao antigo procedimento que me salvou desde fevereiro de 2008 e que me mantém em dia: fazer as unhas DUAS vezes na semana (às quartas e aos domingos). Quando olhei minha mão toda ajeitadinha ontem, com um roxo lindo fiquei tão satisfeita que só conseguia me sentir culpada por ter caído no erro de roer. Não pode.

Uma dama tem que ter a mão delicada, ser feminina. Uma mulher deve ter garras (uma conhecida sempre dizia isso para me convencer a parar... e ela TÁ CERTA!). Tão linda ficamos. Seja com um branquinho inocente, ou um vermelho fatal – não importa, SEMPRE dá certo. Nada como estar com a auto-estima em cima, a começar pela mão em dia, nos trinques.

Quando posso, ajudo as amigas que precisam de uma mão com a delas (pintar, tirar excesso, retocar). Incentivo. De fome não morro mais! Sei fazer as unhas perfeitinhas. Ainda bem, pois me conheço e sei que não iria num salão toda a semana... Agradeço a quem me deu esse toque de eu mesma fazê-las (na verdade, foi uma troca, pois convenci uma amiga a estar com a depilação em dia. Fundamental).

Comprei anéis, tantos esmaltes... Me muni do que pude para caprichar no visu e valorizar as mãos. Novidade para mim. Quando usava aliança nem pensava nisso, mas agora vejo como é mais bonito usar esses acessórios com as unhas bem-feitas. Não tenho mais vergonha de mostrar a mão, de usar e abusar dela, de carinhos. Já evitei tanto mostrar os dedos... Nossa! Passado cruel do qual não tenho saudades.


Agora, falta só um príncipe para pegar (e por que não pedir?!) a minha mão. Estou pronta - e com as unhas bem feitinhas! Always.

Friday, 29 May 2009

um salto para a eternidade


Na verdade não foi somente um. Foram diversos os saltos de João Carlos de Oliveira que o levaram às grandes vitórias que conquistou, e ao apelido de ‘João do Pulo’ - como ficou conhecido. Foi assim, saltando à distância, e dando três passos à frente, longe, que ele se eternizou na história do esporte brasileiro e mundial.

Quando eu fazia atletismo (sim, já me aventurei nesse esporte e ganhei, inclusive, algumas medalhas saltando à distância – uma no estadual mirim até, de bronze), sempre o tinha como exemplo a ser seguido. Era meu ícone do esporte. E ainda é. Emociono-me ainda ao relatar sua trajetória fascinante, embora triste.

Aos 19 anos ele ganhou reconhecimento ao quebrar o recorde mundial júnior de salto triplo no sul-americano com a marca de 14,75 m. Dois anos depois, nos Jogos Pan-americanos da Cidade do México, conquistou a medalha de ouro no salto em distância com uma marca de 8,19 m. No mesmo ano, com a incrível marca de 17,89 m, ganhou também a medalha de ouro no salto triplo, quebrando o recorde mundial desta modalidade em 45 cm que pertencia ao soviético Viktor Saneyev.

No ano seguinte, nas Olimpíadas de Montreal, embora favorito ao ouro no salto triplo,em função de compromissos militares (João era cabo do Exército), não estava em sua melhor forma física e teve sua marca de 16,90 m superada pelo soviético Viktor Saneyev e pelo americano James Butts. Em 1979, nos Jogos Pan-americanos de Porto Rico, porém tornou-se bicampeão tanto no salto triplo (17,27m) como no salto em distância (8,18m).

Apesar de mais uma vez ser o favorito no salto triplo, ele ficou de novo com a medalha de bronze, nas Olimpíadas de Moscou, em 1980. Ficou comprovado anos mais tarde que os fiscais anularam as 9 melhores de suas 11 tentativas, favorecendo a vitória dos soviéticos Jaak Uudmae e Viktor Saneyev, atletas da casa. Pedro Henrique de Toledo, o Pedrão, seu técnico, lamenta que isso tenha acontecido sem uma pressão eficaz por parte das autoridades brasileiras competentes.

Depois desse episódio infelizmente a vida de João foi marcada por um grave acidente que teve como consequência a amputação de sua perna direita. Ele passou cerca de um ano hospitalizado, entre 81 e 82, mas superou os traumas e, mais uma vez, seguiu firme em frente, vencendo mais esse desafio. Formou-se em Educação Física e entrou na vida política sendo eleito Deputado Estadual de São Paulo duas vezes, em 1986 e com reeleição em 1990.

Acreditem: seu recorde mundial de 17,89 m no salto triplo foi somente superado quase dez anos depois, em 1985, pelo americano Willie Banks, que alcançou 18,29m, em Indianápolis. Já seu recorde brasileiro e sul-americano (o mais antigo do salto triplo ) foi batido após 32 anos pelo triplista Jadel Gregório com 17,90 m, em 2007. O cara era bom MESMO, podia ser mais reconhecido, ter sido mais louvado.

E em 1999, devido a uma cirrose hepática e infecção generalizada, morre o nosso herói aos 45 anos de idade - solitário e cheio de dívidas financeiras. Hoje ao ver uma reportagem na TV homenageando-o não tive dúvidas que ele seria o tema a ser abordado no blog. Hoje é um dia especial, dez anos de sua morte, e ontem também, pois seria seu aniversário.

Fica aí o alerta para que as autoridades não deixem mais se repetir episódios como o das Olimpíadas de Moscou, com João, o da China, ano passado, quando sumiram com a vara da Fabiana Murer, e o de Atenas, em 2004, com Vanderlei Cordeiro de Lima, que lamentavelmente foi empurrado pelo padre irlandês Neil Horan, que o agarrou e o fez perder o ouro que estava quase garantido na prova da maratona. Ganhamos o bronze injustamente. E ninguém faz nada?

Fora isso, resmungo ainda sobre a desvalorização nacional e internacional até acerca de outros esportes que não sejam o futebol. Tem muita gente capacitadíssima, competente, que dá duro e não é valorizada (durante e após a carreira de atleta) . Acredito que diversas empresas e inclusive o governo poderiam incentivar mais outros esportes e fazer deles mais populares, mais acessíveis, para que caiam no gosto popular, cresçam e façam mais heróis como o João do Pulo.

Thursday, 28 May 2009

crônicas sexuais


Sempre fui contra esses modismos televisivos que se popularizam à base de ralo conteúdo e excedente futilidade. Demorei para assistir à ‘sensação’ das mulherzinhas e, quando o fiz, não gostei. Tinha um pré-conceito formado antes mesmo de saber direito do que se tratava e por isso perdi muito tempo antes de me deixar envolver pela história dessas quatro amigas. Minha primeira impressão quanto ao “Sex and the city” estava errada.

O sucesso era tanto que seis temporadas foram exibidas entre 1998 e 2004 nos Estados Unidos, e ainda hoje são reprisadas mundo afora. E eu, ao longo desses anos todos, ignorei a riqueza editorial contidas ali. Vendo agora, lembro-me do programa que produzi em 2005 para o GNT, o ‘Mulher Procura’ - não pelo formato, mas pelas incertezas das mulheres de 30. Nesse reality, treze ‘balzaquianas’ mostravam sua vidas, suas buscas e anseios nessa fase tão conturbada.

Passei quatro meses imersa nesse universo feminino cheio de crises, amores, compras e diversão. Então, não foi estranho ter me aproximado tão rapidamente do tema (rapidamente? – sim, bastou eu ver mais dois episódios para ficar presa em frente à televisão querendo saber quando passaria de novo!). Senti bastante intimidade com o tema ‘sexo’ abordado na narrativa e enxerguei semelhanças com a protagonista Carrie Bradshaw.

A personagem da atriz Sarah Jessica Parker é jornalista e escreve uma coluna (que dá nome ao seriado) sobre sexo e relações para um jornal de Nova York. Além de sua fixação por sapatos, ela tem quatro fiéis amigas que vivem dramas comuns a qualquer mulher que está na faixa dos 30 anos - relacionamentos, trabalho, família etc. E a realidade apresentada por elas serve de inspiração para o trabalho de Carrie, que é o fio condutor da trama.

Como acontece comigo, deve ser assim com todos os que se aventuram pela arte da escrita... Tudo o que estou vivendo, já vivi, ou tudo pelo que minhas amigas estão passando, ou já passaram, serve de conteúdo para meus devaneios literários no ‘mula ruge’. E mais: a maioria deles tem a ver com sexo, afinal, trabalho com isso. Não escrevo profissionalmente, claro (estou longe disso!), mas agora passei a descrever minhas experiências aqui. Vejo muito das problemáticas femininas abordadas na TV, por elas, em meus textos, ou naqueles que ainda estão por vir.

Cada um tem seu 'insight' criativo. Assisti ontem a um capítulo em que pude comprovar que o método que Carrie escolhe o assunto de sua próxima coluna é igual ao meu. Várias idéias vem de acontecimentos cotidianos que mexem com a gente. Como mulher, entendo os diversos contextos revelados por ela que acabam sendo pauta de suas crônicas. Hoje já estou com 27 (na época que a série começou eu tinha 16) e consigo me identificar com as ‘não tão mais jovens’ moças, suas histórias, medos e vontades.

Tendo o Rio de Janeiro como cenário, minhas amigas como fiéis ‘escudeiras’ e meu blog como veículo, ganho o mundo, vivo e escrevo sem medo de ser feliz – e com um pouquinho mais de "experiência sexual” (é bem verdade!), mas menos glamour.

Wednesday, 27 May 2009

(en)fin


Já faz um ano que ela se apaixonou perdidamente pela última vez.

Foram dias intensos aqueles. Noites solitárias, mas repletas de fantasia, sintonia e um bem-querer que enchia suas vidas de graça. Aquele homem a conquistara com sua voz melódica, e pela certeza em a querer. O namoro foi à distância e o rádio (e o telefone), o elo entre eles.

Estiveram juntos poucas vezes. Viviam um mês em um dia em viagens dela para vê-lo. Não se conheciam direito. Foi uma aposta grande. Era sorte demais terem se achado. E foi. Foi maravilhoso. Tinha tudo para ter dado certo.

A vontade de estar junto era muita e a saudade, demais. Em quatro anos ela não tinha antes pensado em voltar para sua cidade natal que pouco visitava, mas com o amado longe... só restava aparecer uma boa oportunidade de trabalho para o retorno ser ideal. Será?!

A chance de viver a dois uma vida sempre almejada a agradava - casa na zona sul, labradores correndo na grama, aquecedor e chuveiro a gás para os dias frios... tudo QUASE perfeito. Mas por que ELE não poderia vir a seu encontro? Seria pedir demais? Dúvidas começaram a assombrá-la.

Um rio de possibilidades o esperava ao lado dela. Era O sonho: casa com grama no Recreio, Elvis e Elis no quintal latindo, moto para fugir do trânsito, toalhas pretas no banheiro, uma melhor remuneração talvez... só dependia DELE. E o que ele estava fazendo ao invés de tentar? Aguardava o quê?

Segundo Schopenhauer a vontade rege o mundo, e faltou coragem ao príncipe em seguir em frente, em mudar. Teve medo. Uma noite, numa boate, na fila do banheiro, ela leu um poema na parede e se colocou a chorar. Era sua história contada pelos versos de outro. Um alguém tão covarde quanto ele.

Nada!
Como é longe...
Como é longe...

Um rocha me empurra pra trás
Um peso na consciência me empurra pra frente

Esse peso é ela...
Essa rocha sou eu


Quinze dias se passaram e ele sumiu. Depois de uma entrega toda, ele a deixou sem dizer uma palavra. Ela já havia desistido antes, de longe, após gastar todos os seus argumentos e forças em tentar traze-lo para uma vida menos ordinária, mas ficou surpresa e chateada com o silêncio do rompimento. Cansou-se à toa.

O relacionamento durou menos de quatro meses e custou mais de quatro mil. Sem ele, seguiram-se mais de dez prestações em contas herdadas pela força de uma paixão louca, efêmera. Hoje, ela está livre e se sente feliz, mesmo sem os cães - que virão, mas com outro dono.

Um ano e tudo acabou, enfim. Ele é passado. Ela, sou eu.

Tuesday, 26 May 2009

a descoberta do ano


Tudo começou assim...

Era final da copa do mundo, domingo à tarde, família reunida para o almoço e eu de ‘visita’ numa casa “franco- judaica” (ou seria “judaico-francesa”?). Todos os dias tinha algo exótico na cozinha. Fui convidada então a provar uma especiaria que mudaria a minha vida: o alho-poró.

Estava lindo na panela, apetitoso. Tinha sido preparado refogado na manteiga, com uma pitadinha de sal. Simples e MARAVILHOSO. Foi a descoberta do ano. Era 2006, a Itália ganhou e eu descobri um sabor que nunca mais vou esquecer e deixar de provar. Além de delicioso, só faz bem: é nutritivo, digestivo, diurético, expectorante, laxante, emoliente.

Chego a comer um alho-poró inteiro numa sentada, assistindo novela, jornal, um filme... o que seja! Normalmente à noite. Só ele, nada mais. Corto em rodelas, refogo na manteiga, adiciono sal e um plus: um tantinho de pimenta do reino para dar gosto e aquele ‘calor’ que tanto gosto. Irresistível (de se jogar no chão e chorar!).

É um dos meus pratos favoritos. Devoro feito pipoca! Compro dois logo, ou três (quando consigo uma pechincha na feira). Só tenho a agradecer à família Sztajn por ter me oportunizado conhecer esse tesouro gastronômico. Depois disso, sempre penso em qual será a próxima descoberta. Em 2007 foi o saquê, em 2008 foi a salada e agora, em 2009, acredito ser a água – de coco e mineral com gás.

Na verdade, fui somente me deliciar mais com a bebida japonesa ano passado, quando percebi que é o melhor trago e porre de todos. Amo de paixão. Com a salada não foi diferente, já tinha provado antes, mas só fui me render à essa necessidade recentemente (para alegria e orgulho da minha mãe!), quando não consegui mais ir contra minhas carências orgânicas e "zicas" dermatológicas.

Beber água (acreditem) sempre foi um problema para mim, mas agora estou mais consciente e ando ingerindo mais líquidos. Como estou tentando largar a (maldita e “viciantemente” deliciosa) Coca Cola, substituí o veneno por água de coco ou mineral COM GÁS - por favor, se for sem não tem graça(!), não faz efeito. Hoje, policio-me diariamente e me esbaldo, com ou sem bolinhas - BEM BONITA, viu Dona Cleuza?!

Fazendo um breve retrocesso agora, poderia dizer que em 2005 conheci os salgadinhos de ervilha na raiz forte e em 2004, a comida japonesa. Não vivo mais sem! Uma vez por mês ao menos me permito um almoço ou janta muito bem acompanhada (as amigas que o digam...) em um restaurante japonês – preferencialmente perto de casa, sentadinha no chão, sem sapatos.

Estou adorando minhas preciosas descobertas gastronômicas. E você, quais são as suas?

Monday, 25 May 2009

o melhor de cada um


Todo mundo gosta de ser elogiado. Melhor: saber que somos importantes na vida de alguém. Tão bom quando isso acontece despropositalmente, quando menos se espera e dentro de um contexto positivo para quem fala. Ser lembrado já é ótimo, imagina quando é por um bom motivo!

Não imaginamos o quanto podemos marcar - e marcamos de fato - as pessoas (assunto para outro post, inclusive), até o momento em que elas declaram o quanto colaboramos com elas, mesmo que ‘sem querer’, mesmo sem saber. Por isso é sempre bom falar, ouvir, agir, interagir. Serve como um incentivo, e de repente, jamais saberíamos.

Nunca imaginei que tanta gente pudesse guardar e lembrar com tanto afinco aquilo que falo, que no dia-a-dia passo (e “sai na urina”). Fiquei surpresa esse final de semana com alguns comentários e ‘obrigadas’ que recebi. Fico lisonjeada em poder ajudar. E quero sempre melhorar, junto aos outros.

Mas bom mesmo é ver os outros evoluírem à medida que o tempo passa. É recompensador sentir as melhoras, o fluir do trabalho, da convivência, do ser e estar de cada um. Não tenho nem palavras para mensurar o quanto isso é gratificante, quando ajudamos o outro e somos parte disso.

Tenho somente 27 anos e me sinto como uma garotinha, mesmo com certa bagagem já adquirida. Jamais poderia supor que sou um canal de conhecimento. Tenho tanto a aprender eu... E evoluo, claro, à medida que troco, que me doou, que aprendo também e cresço com o melhor dos outros.

Obrigada digo eu!

Sunday, 24 May 2009

the flash


Muita coisa, pouco tempo.

Quem nunca quis ter asas nos pés? Correr como o The Flash, estar em dois lugares ao mesmo tempo, ser tele-transportado, ter um carro que voe...? - por vezes um helicóptero resolveria.

Um rádio muitas vezes nos poupa metros e mais metros de idas e vindas. Não imagino quantos metros andei de lá pra cá naqueles corredores do Mart Center, em São Paulo, pela Erótika Fair.

Entrevista um, convence e chama outro. Procura alguém, pede ajuda para achar e trazer até o QG, cumprimenta. Grava, pára, repete. Telefona, recebe ligação, atende, diz que não pode falar. Pede mais ajuda, agradece, agradece de novo, pede desulpas, negocia prioridades, fala, fala, fala... Ufa!

(e então pausa para uma água e para respirar um pouco)

Nessa correria toda, o social se faz importante. Sinto-me culpada por não conseguir (ter super-poderes e) dar mais atenção a todo mundo. Eles merecem. Quem trabalha com produção me entende. Tenho certeza que até meus contatos viram o estresse todo e me compreendem - e desculpam. Espero.

Já disse aqui que gostaria que meu dia tivesse 48 horas? Reitero. Quantas pilhas Duracell necessitaria para me manter ativa e disposta esse tempo todo? (ou quantos energéticos? – porque INACREDITAVELMENTE ainda não uso outro aditivo).

Mesmo um super-herói deve cansar, não?! Imagina quem não é...

Saturday, 23 May 2009

um brinde ao prazer


Ontem foi a noite de gala do pornô nacional

Um momento atípico para mim, diria. Estive por alguns momentos no lugar em que normalmente só vejo os outros. Entreguei um prêmio no EVA – Erotic Vídeo Awards e fiquei, primeira vez, em frente às câmeras do programa que eu produzo e dirijo as gravações.

“Sempre fico por trás [pausa e risos na platéia]. Isso... sou dominadora!” – essa foi a brincadeira que o nervosismo me permitiu fazer naquele momento para explicar quem era eu e o porquê de eu estar ali, pois as pessoas só conhecem a Carolyne Ferreira, apresentadora - que é
a cara do canal.

Cinco minutos depois fomos pegas de surpresa: ganhamos um prêmio. Carol foi receber. O Sexy Hot levou o troféu ‘Mídia 2008’ pela cobertura do mundo erótico prestada ano passado. Sinto-me muito orgulhosa! Tem nem-sei-eu-quanto meu nisso... (diria 50% – antes, durante e depois de cada gravação).

Fiquei bastante contente e satisfeita com o resultado da primeira edição desse prêmio que contempla um mercado tão forte aqui no Brasil, e tão desmerecido pela mídia, público etc. Sempre fui a favor desse projeto e por vezes até acreditei que estaríamos nós peitando esse desafio. Seria perfeito... E foi, mas de outro jeito, por outro caminho.

Muitos acertos e outros tantos pontos a serem melhorados em 2010. Fica o meu apoio, respeito e admiração por esse espaço, esse incentivo. Parabéns ao Édson Strafite pela idéia e produção, ao Shiroma pela iniciativa, à Julianna Santos pela execução e a todos que estavam lá e/ou fizeram parte disso. E obrigada pelo convite, pela oportunidade, pelo reconhecimento e carinho sempre.

Meu obrigada também aos nossos, pela parte que nos toca (em ordem alfabética): Ana Carolina, Ana Cláudia, Aryanne Bittencourt, André Sztajn, Fábio Fernandes, Fernando Muniz, Gabriel Raposo, Glória Lima, Griego Adaszko, Idimar Forte, Kuca Oliveira, Marcelo Frota, Reinaldo Ramsés, Solange Amado, Thales Zanini e cia “prosolística” ltda. Esse prêmio é de todos nós.

Se foi bom para mim? Claro. Foi um brinde ao prazer.

Friday, 22 May 2009

entre e fique à vontade


É normal ter curiosidade quando o assunto é sexo. TODO MUNDO tem alguma dúvida a respeito, alguma fantasia ou desejo (mesmo que mega reprimidos). Poder adentrar nesse universo pra lá de instigante é um privilégio.

Você já se imaginou trabalhando com isso, tendo contato, falando, vendo e aprendendo todos os dias um pouco mais? O que o sexo te traria? Provavelmente colegas de trabalho, conhecimento, naturalidade de abordagem, experiência, novos amigos talvez.

Agora pense num apartamento com mais de dez pessoas ligadas profissionalmente ao tema, cada uma do seu jeito. Duas garrafas de vinho e uns petisquetes ‘sugestivos’ para relaxar e criar um clima dão início à noite. O que rolou depois? Um inocente “Jogo da Verdade”. E só.

Fiquei impressionada com o clima de descontração e respeito que a brincadeira proporcionou. Provavelmente muita gente pensaria em sacanagem, em “pegação”... Normal. Seria o mais óbvio, o mais fácil ‘pré-conceito’ a ser gerado. Quem trabalha no meio sabe que isso infelizmente acontece - e muito! (mais do que deveria).

Interessante saber o que um ator pornô tem curiosidade de saber de outro, por exemplo. Descobri que muita coisa a gente nem supõe que aconteça da maneira que se dá - com menos ‘furor’, menos sex-appeal que gostaríamos, inclusive. Outras, surpreendem-me ainda.

Quantas vezes por semana um deles transa ‘à paisana’? Eu chutaria que quase todos os dias. A média deles se equivale a de qualquer solteiro ‘bem apessoado’ que esteja circulando solto por aí. Ou menos até. Nesse caso vale a máxima que “Em casa de ferreiro o espeto é de pau”.

Tome cuidado antes de fazer qualquer julgamento sem fundamentos, sem ter real noção da realidade. Somos passíveis de erro e por isso a importância de estarmos dispostos a entender um novo meio, novas pessoas, e uma realidade diferente da maioria das pessoas.

Lidar com sexo de uma maneira natural (afinal sexo É natural) é muito bom. O ser humano é que complica, implica, proíbe e atrapalha. Tenho certeza que se fosse abordado desde sempre de forma mais aberta, liberta e inteligente haveria menos gente infeliz no mundo.

Veja tudo com olhos de criança. Sinta-se à vontade.

Thursday, 21 May 2009

você é o que você come


Já pensou se você, por acaso, anda pegando alguém que não é tão bacana... Acontece. Muitas vezes dormimos com o inimigo e só vamos descobrir isso MUITO tempo depois. Então, cuidado! Levando em consideração essa questão super em voga atualmente, só coma gente do bem.

Há quem diga que a alma de uma pessoa pode ser encontrada no fundo de uma panela. Brincadeiras à parte, a nutricionista e autora do livro com o mesmo nome do post, Gillian McKeith, tem razão. MESMO.

Daqui a um ano todas as células do nosso corpo hoje estarão mortas e outras terão nascido. Em um ano nosso organismo se refaz por completo. E o alimento é o combustível principal dessa renovação celular. Mínimas mudanças nos hábitos alimentares podem evitar problemas e garantir saúde, beleza e satisfação com o próprio corpo.

Essa é a receita para uma vida melhor: comer corretamente. Grande parte das queixas femininas mais freqüentes tem sua origem, manutenção e agravamento relacionadas a dieta inadequada. É certo que uma alimentação equilibrada pode dar fim à maioria delas. A solução, portanto, está no prato nosso de cada dia.

Uma atitude consciente e inteligente como essa abre o apetite, incentiva o consumo de alimentos saudáveis e faz com que acreditemos que é possível comer prazerosamente e ainda ter a saúde e a energia necessárias para viver. Parece simples, e É! Amanhã mesmo começo a cortar o que não tão saudável de meu cardápio - indispensável para que eu entre em forma, eleve minha auto-estima e cultive qualidade de vida.

Para completar, vou riscar qualquer mau caráter de minha agenda e só saborear quem merece, quem me faz bem. Sexo é vida e também nos nutre.

Wednesday, 20 May 2009

missão


Imaginem a responsabilidade minha:

Esta semana tive que avaliar alguns (vários!) filmes adultos e votar em diversas categorias para o EVA – Erotic Vídeo Awards, que acontece nesta sexta-feira à noite durante a Erótika Fair, em São Paulo. Tarefa interessante essa.

Primeiramente fiz tudo o que tinha que fazer para me dedicar exclusivamente a causa. Depois, tratei também de baixar o volume da TV pois a noite prometia ser longa! - os vizinhos que o digam... Acomodei-me no futon (munida de jujubas) e com uma pilha de papéis e DVDs ao meu lado. Apertei o play.

Era MUITA coisa. Então me organizei e fui vendo filme por filme. Assistia até o final, separava as categorias em que ele estava concorrendo, ou seu elenco, produção etc, e votava. Se tivesse duvidas, voltava e revia todo o “vulco-vulco”. Pronto! - “simples assim”, não fosse pelo conteúdo do mesmo e os critérios de avaliação que usei. Nunca tinha feito isso antes.

Sexo anal, a dois, fetiche, atriz, melhor filme, vídeo com história, sem história etc. Pontuei conforme minha lógica, minhas preferências, comparando cada trabalho, considerando carreiras, experiências, novidades e o gosto pela coisa. Difícil não foi, admito. Curioso sim! Vi muita gente e nomes conhecidos nas produções, desde elenco a diretores. Assisti a mais de 15 títulos com certeza. Foram mais de 50 cenas. Noooossa, uma “MARATONA sexual"!

O povo tem curiosidade a respeito. Se a duvida é se eu me excitei vendo o material, a resposta pode ser surpreendente para muitos. Não. Dizem que “em casa de ferreiro o espeto é de pau” – comigo, referente a isso, é mais ou menos por aí. Não costumo assistir a filmes adultos nas horas de ‘lazer’ porque eu já trabalho com isso direto, e, além do mais, eu não consigo sentir tesão nos nacionais porque a maioria das pessoas envolvidas eu sei quem são e, aí, não rola MESMO! Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Para diversão, prefiro os estrangeiros, os ‘desconhecidos’.

A experiência foi ótima. Não havia me imaginado classificar se um boquete é bom ou não, por exemplo, e mais: quanto ele vale de 5 a 10. Não sou leiga, mas também não sou uma PHD no assunto. Aprendi alguma coisa, é bem verdade - afinal, são quatro anos acompanhando de perto o mercado e a vida dos profissionais envolvidos, cobrindo bastidores do pornô nacional, produções realizadas aqui para a “gringa”, e a vinda de algumas ‘porn stars’ estrangeiras ao Brasil para divulgar seus filmes. Fui bem cautelosa e justa. No final das contas, acredito ter dado bem os meus pontinhos.

Carolzinha (Ferreira) também esta nesta empreitada. Alem de juradas, vamos entregar cada uma, um premio. Estaremos representando o Sexy Hot. Ela vai entregar o de Melhor Titulo e eu o de Melhor Vídeo Sem História (aquele que já começa com o povo pelado se comendo, sem cerimônia). Espero que realmente os melhores sejam premiados. Merecem. Não é fácil esta vida, este meio. Boa sorte a todos.

Os vencedores do primeiro prêmio do pornô nacional vocês poderão conferir ao vivo na Erótika Fair sexta-feira (no Mart Center – Vila Guilherme, em São Paulo), ou pelo site http://www.erotikafair.com.br/. As matérias feitas lá para o Zona Quente vão ao ar a partir de julho . Fiquem atentos.

Missão! (cumprida).

Tuesday, 19 May 2009

que peça bis


Quem tem orkut e preencheu a parte PESSOAL de seu perfil se deparou com uma questão interessante, a mim pelo menos: ‘Primeiro encontro ideal’. Como seria o seu? O meu, que peça bis.

Na verdade vou mais além e penso ser importante um interesse já no primeiro olhar. Acredito em 'amor à primeira vista', mas isso será um dia tratado em outro post, não neste. Agora, posso dizer que para mim um bom encontro de dois tem que ter gostinho de quero mais.

Mas o que faz de um primeiro encontro ser bem-sucedido? Acredito que a química. Tem que haver um bom entrosamento entre o casal, com papo interessante que não deixe aqueles silêncios constrangedores estragarem o clima, ou que eles venham acompanhados de olhares bem-intencionados (ou seriam "mal", hein?!) - envergonhados ou sem-vergonha, mas que provoquem.

Bom mesmo é quando tudo acontece naturalmente, quando o beijo, por exemplo, é conseqüência acertada, quando é desejado e esperado – ou roubado, em muitos casos. Mas como entender os sinais do outro? Assim, de cara, não sei. Cada um tem seu tempo, seu jeito. E os primeiros encontros servem justamente para que conheçamos o outro, para que se veja se é para valer.

Hoje em dia tudo é muito atropelado. Num primeiro momento temos a ânsia de viver tudo intensamente, como se não houvesse amanhã. Às vezes gosto quando é diferente, quando podemos apreciar cada instante isoladamente, sem pressa. Antes era mais difícil e mais gostoso se conquistar e ser conquistado. E os relacionamentos duravam mais.

Qual a medida certa, então? Como demonstrar ao outro que se é afim, que se tem vontade, mas sem avançar o sinal? Suponho que aos homens essas perguntas devam ser mais intrigantes, afinal eles são socialmente os ‘caçadores’. Para eles o ideal é ir em frente ou respeitar o ritmo da moça? - ou do outro rapaz, nesses tempos (pós)modernos.

Uma coisa é certa: mulheres gostam de ser surpreendidas. Sempre vale a máxima de que se demonstrarmos sinal verde, o homem pode vir com vontade. Um comportamento mais selvagem em muitos casos instiga reações, causa impacto e tesão (em quem gosta de fortes aventuras, of course). Aos mais tímidos, vale ser um gentleman que não tem erro também. Pagar a conta nunca é demais, e a gente aprova.

Para felicidade dos hipócritas-machistas, se caso num primeiro encontro não role nada (principalmente sexo), fica a promessa de um segundo encontro para que se conclua enfim a proposta da saída, desse ‘olho-no-olho’. Mas que fique bem claro que não acontecer nada no primeiro encontro não dá crédito a ninguém, a mulher nenhuma. Discordo daqueles que questionam a índole da mulher pelo fato de ela dar ou não na primeira noite.

Independente de como for o primeiro encontro, feliz é aquele que recebe um telefonema no dia seguinte, nem que seja para saber como se está, “dispropositalmente” (um indício de que pede bis! – será?). Tomara. Embora tímida, não sou boba.

Monday, 18 May 2009

palavras ao vento


As pessoas não imaginam o poder que suas palavras têm. Acho que é por isso que mentem, enganam e iludem as outras. Tudo aquilo o que é dito, em princípio, deveria ser verdade.

Palavras emitidas geram energia, têm força própria. E se acreditamos naquilo que nos é dito? Deveríamos, não?! Não. Nem todo mundo tem consciência do que fala, como fala e para quem está falando.

Saint-Exupéry, num trecho de seu best-seller infantil 'O Pequeno Príncipe' deixou para a posteridade a clássica frase: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Concordo com ele. Devemos ter cuidado com quem gosta e acredita na gente.

Acho uma covardia se utilizar de palavras para envolver o outro numa atmosfera de inverdades. Não entendo e não vejo motivo para se agir assim - e se for comigo, principalmente. Não tem por quê. Cada um que carregue o peso de seus anseios, suas vontades e sua fraqueza sozinho, ou que brinque com quem não se importa. Eu, detesto ser enganada.

Queria tanto que as pessoas cumprissem suas promessas, ou que ficassem caladas. Seria melhor que nada dissessem ao invés de alimentar falsas esperanças com suas palavras sem fundamento. Poupem a mim e ao vento, que também trabalha à toa.

Sunday, 17 May 2009

vertigem


Final de semana sem poder olhar para os lados direito. Dor. Raiva e tristeza se misturam numa visão imóvel do teto. Choro e sinto um peso enorme sobre minha cabeça. Será que é por isso que estou com o pescoço assim? É um torcicolo de quê?

Por que deixo algumas coisas para a última hora? Por que não consigo me antecipar sempre? Penso somente que às vezes perco muito com isso pois poderia aproveitar mais os momentos, vivê-los com mais calma, com mais apreço. Sinto a tensão pulsar em meus nervos. Um anseio toma conta.

Hoje, último dia, fui visitar a exposição dos grafiteiros OSGEMEOS no CCBB aqui no Rio. Infelizmente não consegui esperar para poder ver algumas instalações melhor, interagir. Tava cheio (várias pessoas são como eu). Não dava tempo. Cheguei correndo. Tive que trabalhar depois.

Nas gravuras, uma agonia calada nas expressões amarelas daqueles bonecos. Gosto disso. Enquanto apreciava os desenhos, só me vinha à cabeça que graffiti é arte SIM e que só lamento por quem não consegue ver a riqueza cultural que os sprays manifestam pelas ruas, muros, paredes.

Ignorância e solidão - duas coisas que me causam vertigem hoje só de pensar.

Saturday, 16 May 2009

um tapinha não dói


Quinta-feira à noite. Começa mais uma festa na Lapa, Rio de Janeiro. Pessoas vestidas com roupas que mesclam as cores preto e vermelho e tecidos como couro e vinil chegam a um bar rock n' roll. Detalhe para as mulheres mega maquiadas com salto-alto finíssimo e meia-calça arrastão .

Até aí, tudo bem. Mas se formos reparar nos acessórios que elas trazem... chicotes, cordas, velas etc., vamos perceber que se trata de uma evento de BDSM - aos que ainda não sabem, segue a definição da sigla: 'Bondage', Dominação e Sado-Masoquismo. É uma festa "Fetixe" (com 'x' mesmo).

Imaginem um lugar em que fantasias fetichistas podem ser realizadas, com cenografia/decoração de celas para aprisionamento e cruz de Santo André (o onipresente 'X') para dominação. É lá que eu estava em mais uma gravação de matérias para o Zona Quente. Em quatro anos freqüentando a trabalho esses eventos, foi a festa do gênero mais bonita e astral que eu fui.

Hoje já consigo me sentir 'em casa' num ambiente assim. Não me surpreendo mais com os barulhos de tapas e chicotadas, nem tampouco com os gemidos de dor que sobressaem vez que outra ao som alto. Homens deitados no chão sendo pisoteados nas práticas de 'Trampling', outro "sub" sendo montado por sua "domi" como um legítimo 'Poney Boy', uma moça seminua toda amarrada é suspensa no teto por cordas, e tantos podólatras ajoelhados, adorando e caindo de boca em pezinhos femininos... Tudo isso acontece naturalmente.

Acredito que lá seja o único lugar que se alguém pisa sem querer na mão de alguém que está deitado no chão, ou sentado, não precisa se sentir culpado, ou preocupado se causou dor na pessoa. Ela provavelmente gosta e nem vai sentir, ou vai (e irá sentir prazer!). Estranho? Talvez. MUITA gente curte, não sei até onde é TÃO diferente assim.... Gostar de dar ou levar uns tapinhas na cama já é indício de uma tendência.

Bom para exorcisar preconceitos e para gastar energia, se tiver coragem (ou estômago), chicoteando ou batendo em alguém que clama por isso. Quem nunca teve vontade de extrapolar, mostrar poder? Ou para os 'switchers', deixar-se dominar um pouquinho ao menos... Excelente mesmo é tirar o calçado fashionista e receber AQUELA massagem nos pés cansados no fim da noite. Coisa boa!

*As matérias gravadas vão ao ar a partir de julho no Sexy Hot (net/sky), ainda sem datas definidas.

Friday, 15 May 2009

dama de ferro


Este ano a Torre Eiffel completou 120 anos.

Parabéns a Gustave Eiffel, engenheiro que a construiu, após vencer 107 candidatos no concurso lançado pela Exposição Universal, em 1889. Projetada para ser a construção mais alta do planeta e honrar o centenário da Revolução Francesa ''La Tour Eiffel' embeleza o Campo de Marte e a margem esquerda do Rio Sena, em Paris.

A Cidade Luz é o destino escolhido pela maioria dos turistas do mundo inteiro e, consequentemente tem o monumento mais visitado de todos. A 'Dama de Ferro' merece toda a nossa reverência. Mais de sete milhões de pessoas visitam sua estrutura anualmente, que hoje possui restaurante, lojas, museu, elevadores e uma vista privilegiada. E em pensar que após a Exposição ela iria ser desmontada... (acreditam?)

Nunca fui a Paris. Ainda não conheço a Europa. 2009 é o Ano da França no Brasil... quem sabe não rola uma viagem internacional? Seria perfeito. Imagino quantas fotos não são tiradas com a torre ao fundo, ou com ela em primeiro plano, soberana. Em breve espero ter a minha!
C’est la vie.

Thursday, 14 May 2009

toda a força do mundo


Produtora, diretora, assessora... Mulher Maravilha? Nada. Sou humana. Força é o que não me falta, é verdade, mas tenho que me dar por vencida pelo sono, cansaço e estresse vez que outra.

Tenho uma equipe que depende de mim, que reflete meus objetivos numa gravação. Não posso mostrar fraqueza nesses momentos. Isso é difícil, me consome muito mais do que imagino. Sou a última a arriar.

As pessoas acostumam com nosso ritmo frenético e nos têm como se fossemos sempre assim, como se estivéssemos com toda a disposição do mundo a qualquer instante. Esquecem que somos de carne e osso, e sentimentos.

Gosto de ser tida como uma guerreira, e sou realmente. É invejável minha garra, não nego. Carrego o mundo em minhas costas (e acho que é por isso que elas doem tanto!). Preciso de ajuda, de uma base para seguir em frente firme e forte. E conto com minha equipe para termos sucesso em nosso trabalho.

Pensando bem... Sou sim uma heroína, mas da vida real. Gente como a gente. E recarrego minhas energias estando em paz, com gente de bem, fazendo o que gosto, serenamente.

Wednesday, 13 May 2009

miss simpatia

Carisma é tudo. E me valho desta afirmação para complementar tudo aquilo que escrevi sobre atendimento (a alma do negócio) na segunda-feira. Este é o segredo do sucesso.

Uma vez alguém do meio me falou que a Gisele Bündchen “só” é quem ela é (a maior modelo do mundo) porque é uma simpatia, uma pessoa ‘simples’. Caso ela não fosse querida, seria difícil ela ter ascendido do jeito que aconteceu.

Ninguém suporta trabalhar muito tempo com alguém mal-humorado, antipático, mal-educado ou grosseiro A pessoa pode até ser melhor naquilo que faz, mas podendo chamar alguém mais harmonioso em se conviver, a segunda opção sempre é mais bem-vinda.

Com um pouco mais de experiência aprendemos que 'relacionamento' é primordial. O fator 'pessoal' é determinante na minha profissão, por exemplo. Faço produção, assessoro e dirijo gravações - lido com pessoas full time. TENHO que dar atenção a todo mundo. E faço isso com prazer, pois gosto do que faço.

Impossível ser diferente e é justamente esse o diferencial. Do meu jeito, tento sempre ser mais humana e menos (só) profissional, se é que me entendem. Tenho sorte de na maioria das vezes tratar com pessoas bacanas, de bem (e hoje só tenho a agradecer ao pessoal da Tri Way, com quem gravamos nesses dois últimos dias).

Estou longe disso (e de Gisele), mas a tentativa é ser uma ‘miss simpatia’ mesmo – meus contatos merecem!

Tuesday, 12 May 2009

a solução


Incrível como a invenção de Irandir da Rocha deu certo: João-Buracão é a sensação do momento no país. O boneco, criado para denunciar uma cratera em frente ao trabalho do borracheiro, já é responsável pelo fechamento de mais de dois mil buracos só no Rio de Janeiro.

A prefeitura, que atende ao chamado de João e vai fechar um buraco, já fecha tudo o que tem em volta para ele não aparecer mais. Foi uma alternativa bem-sucedida de chamar a atenção das autoridades para um problema ('digamos') simples.

Seria de fato a criatividade a solução do Brasil? Não duvido. Com um pouco de ousadia o artista (pois quem criou esse personagem não pode ser chamado de outra coisa) conseguiu chamar a atenção dos veículos de comunicação e ganhou espaço invejável na mídia. Depois do Extra, simplesmente foi apadrinhado pelo Fantástico! – “só isso”.

Com a fama vieram as responsabilidades. Agora, a missão do boneco se estendeu ao país inteiro e João pegou a estrada para alardear sobre os problemas nas estradas e rodovias de todo o país. Justo. Até concurso para acharem o maior buraco do país estão fazendo... Assim, João chega ao topo de celebridade do mês.

Mas nem tudo são flores... João já foi agredido, sofreu sequestro-relâmpago e foi até vítima de censura em alguns meios de comunicação. Mas a idéia pegou e, depois dele, muitos outros bonecos foram criados com o intuito de denunciar alguma coisa, ou simplesmente para fazer companhia ao “solitário” João. Só falta convidarem o emergente para sair na próxima edição da Caras tapando os buracos na bunda de alguma dessas gostosonas efêmeras. Boa.

Nas próximas eleições, votaria em João-Buracão – “gente” que faz. Esse, pelo menos, ajuda realmente o país a sair do buraco.

Monday, 11 May 2009

a alma do negócio


Faz tempo que a propaganda perdeu seu lugar para o atendimento - este sim primordial para o sucesso de qualquer negócio. Quem não gosta de ser bem atendido, receber toda a atenção e informações necessárias? E digo mais: com tanta concorrência, por que não mimos?!

Quando sou mal-atendida em algum estabelecimento sempre me pergunto se o dono sabe como seus empregados estão tratando os clientes. Não raro já entrei em algumas lojas e os atendentes ao invés de virem me ajudar, perguntar se eu quero alguma coisa em específico, não! - permanecem conversando como ‘cumadres’ encostadas no balcão. Duvido que qualquer empresário gostaria que tal cena se repetisse, pelo menos com seu consentimento.

É ridículo numa hora dessas se utilizar de qualquer poder sem ser o de consumidor mesmo. Quando de fato vou levar algo e, vendo que eu realmente vou comprar, alguém enfim se aproxima (não por mim e sim pela compra), peço para chamar o gerente e explico que não quero dar comissão a tal pessoa. Nada pessoal, assim como tenho certeza que não foi comigo.

Aplico isso também a situações gratuitas, quando inesperadamente somos tratados com grosseria e desdenho por alguém que deveria ser no mínimo gentil. Tudo na vida é uma troca. E o mundo dá voltas! Um dia com certeza precisaremos da ajuda e colaboração de alguém, e de repente essa pessoa lembra que um dia não fomos legais com ela... E aí? Perdemos.

E quando alguém atrapalha nosso trabalho, por exemplo - dificultando, ao invés de colaborar? Nem precisaria usar a tão famosa (e odiada) frase: "Você não sabe com quem está falando!", que faz qualquer um perder a razão, embora às vezes seria esse um bom sacode, uma boa lição. Tem tanta gente sem noção que não sabe nem ao menos para onde está atirando! Quem presta serviço não pode fazer isso - ainda mais com imprensa! Está perdido.

Na verdade, ninguém deveria ser assim, nunca. Por vezes estamos muito atarefados e estressados (quem trabalha com produção, como eu, que o diga), mas nada é justificativa para soltarmos patadas e fecharmos portas à toa por aí. E fechamos mesmo. Quem bate, normalmente não lembra, mas quem apanha, jamais esquece. Eu mesmo tenho uma listinha guardada de pessoas que não foram legais comigo. Todo mundo deve ter a sua, né?! (mesmo que bem no fundo do peito).

Se eu fosse empresária, meu negócio iria dar MUITO certo! Sabe aquelas chefes que fazem visitas à paisana só para ver se está tudo bem, e testar o atendimento? Seria eu. Sou muito chata com essa questão e não perdôo mesmo, sempre reclamo, comento, dou toques, na boa. Afinal, já sofri muito com a falta de alma em alguns lugares/serviços/pessoas e não gostaria que se repetisse. Nem seria eu desalmada com os outros sem razão.

Sunday, 10 May 2009

pé na estrada


Hoje é Dia das Mães.

Amo a minha incondicionalmente. Dona Cleuza! – minha melhor amiga, confidente, apoiadora (sem dúvida, é minha fã número um). Ela me deu a coisa mais importante na minha vida: minha liberdade. E foi a partir daí que ganhei o mundo. Aprendi a me virar sozinha desde cedo, cozinhar, cuidar da casa, de minhas coisas e de mim.

Não posso dizer que existe perfeição, em nenhuma relação, seja ela qual for. Tem amor. Sabemos que amamos alguém quando aprendemos a respeitá-lo como ele é. Claro que interferimos no outro, e podemos inclusive dizer o que gostamos ou não em seu ser, mas temos que ter a total consciência de que ele é como é - passível de melhoras ou não.

Se hoje estou aqui no Rio de Janeiro é por causa dela. Não vim na melhor das situações, é bem verdade, mas estou agora firme e forte. E ela me ajudou MUITO. E me ajuda ainda me dando todo o incentivo necessário para eu seguir em frente. Com minha mudança nossa relação, inclusive, melhorou 100%. Conquistei o respeito necessário e a admiração desejada.

Nasci para pôr o pé na estrada. E assim sigo. Me viro sozinha. Não sei se ‘auto-suficiência’ seria o termo adequado, mas penso nele para me manter serena longe da família e dos velhos amigos. Antes a saudade era maior e mais difícil de ser saciada. Hoje, não posso reclamar, ganho colo de mãe de três em três meses. Por vezes, solicitado. Ninguém é de ferro.

Não sei como serei quando tiver um serzinho que dependa de mim. Quando estava bem, casada ou namorando sério, já pensei em engravidar, e ficava imaginando como seria, mas hoje tenho esta possibilidade distante ainda. Acho que serei liberta, e proporcionarei a meu(s) filho(s) o mesmo tipo de criação que tive. Não me vejo neurótica, ‘presa’ à(s) cria(s), mas como uma mãe guerreira, levando os herdeiros para tudo o que é lado.

Um dia questionada sobre ter filhos pensei que primeiro preciso arranjar alguém que cuide de mim, antes de pensar em ter alguém que necessite dos meus cuidados integralmente. A mulher, quando começa a se aproximar dos 30, passa a se programar a respeito. É necessário. Mas quero ainda namorar muito antes de engravidar, aproveitar a dois os bons momentos que um casal pode ter, viajar e sair muito. Depois tudo muda.

Nesses anos que antecedem tal responsabilidade que é a de gerar um filho, vou preparando-me para executar da melhor maneira possível tal papel. Não quero vacilar. Criar uma criança é a herança maior que podemos deixar ao mundo. É nosso legado. A todas mães, hoje e sempre, meu respeito, minha admiração, pois não é nada fácil.

Feliz dia das mães (que é todo o dia, na verdade).
E para mim, e outras tantas mais que ficaram para 'tia', por enquanto: pé na estrada!

Saturday, 9 May 2009

boneca!


Adoro ver um homem vestido de mulher. Sempre gostei. Não me refiro a travestis, nem drag queens, mas a homens masculinos que no carnaval, por exemplo, usam roupas ou fantasias femininas. Lembro que uma vez vi na Banda de Ipanema um grupo de 'As Princesas da Disney' - tinha Ariel, Bela, Cinderela, Branca de Neve e Bela Adormecida. Quase enlouqueci!

Mas tem que ser HOMEM, macho mesmo. Quanto mais tosco melhor, inclusive: com pêlos no peito e na perna saindo para fora, barba por fazer, usando maquiagem borrada, unhas pintadas, bijuterias baratas e peruca para piorar, sem saber como andar de salto alto, nem com meia-calça. A questão não é beleza, definitivamente.

Não faz muito tempo que soube que essa é uma prática comum até, chama-se Crossdressing. Lendo a respeito descobri que até o famoso David Beckham gosta de vestir as calcinhas de sua mulher Victoria. Achei também uns versos de Chico na música "Ai, se eles me pegam agora" que revelaria um lado crossdresser do mito. Será que ele é?

Deixemos claro que ser um crossdresser não significa ser homossexual, em absoluto. Uma coisa é uma pessoa ter prazer em usar alguma peça de seu parceiro em um momento de intimidade, ou se fantasiar do sexo oposto no carnaval ou para um evento, e outra é viver vestido assim e querer ser uma pessoa de outro sexo, comportando-se como tal e mudando seu corpo com esse fim.

Ontem mesmo gravamos numa festa em que tinham umas figuras vestidas com peças e usando elementos padrão do sexo oposto. Estamos produzindo uma matéria a respeito e admito estar descobrindo muito mais a respeito. Esse é um fetiche que está cada vez mais inserido no cotidiano, uma vez que hoje comumente mulheres usem coturnos e homens brincos, por exemplo. Por sinal, amo saias masculinas! (que felizmente estão ganhando cada vez mais adeptos heterossexuais).

Gosto de usar cuecas, camisas sociais e bonés ou chapéus de meus namorados. Nunca usei gravata, mas acho que iria adorar! Já usei calças jeans e macacão. Seria eu uma crossdresser também? Não acho que seja para tanto. Mas que eu gosto de homem vestido de mulher, eu gosto, não nego. “Os” Amy Winehouses fantasiados por aí em alguns eventos que se cuidem. Love Amy!

* A matéria vai ao ar provavelmente em julho no Zona Quente, mas ainda não tem data prevista.

Friday, 8 May 2009

bilau


Hoje fui questionada se tamanho é documento. Antes de pronunciar qualquer besteira, pensei bastante a respeito. O que eu acho? Acredito ser o visual importante sim. Algumas mulheres ficam frustradas em comprovar que o pau dos caras com quem vai transar é pequeno, ou menor do que gostariam. Mas calma: algumas correm também se o dito cujo for um jumento! Vai entender...

O importante mesmo é saber brincar. Melhor um mediano ativo, afim, do que um gigante adormecido. Se for um gigante ativo, então, é o paraíso! Mais que o comprimento, o que de fato dá prazer à mulher é o diâmetro ser avantajado, pois estimula a região próxima ao clitóris, e até o ponto G (se é que ele existe mesmo...).Para as moças que não curtem sexo anal, melhor é um pequenininho mesmo – ou estarão perdidas!

Será que os homens sabem REALMEMTE o tamanho do órgão sexual que têm? Uma mulher, por exemplo, sabe se tem os seios grandes ou pequenos, pois é fácil comparar com outras mulheres. A gente se olha no espelho, cresce vendo o peito alheio. A ditadura da estética obriga muitas a colocarem silicone, mas há quem prefira os pequenos, naturais (mas isso é assunto para outro post). E os homens, comparam seus 'ticos'? Ficam se olhando? Sabem o que tem entre as pernas?

Já tive a oportunidade de presenciar homens não-avantajados falarem de seus órgãos como se fossem ENORMES (e ainda vangloriarem suas michas performances). Por favor, amigos e/ou parceira(s): Por que NINGUÉM fala para um tipo desses que ele NÃO é bem-dotado? Não entendo, SINCERAMENTE. Muitos pensam estar o tamanho do pênis atrelado à masculinidade do homem, à sua potência sexual. Se 'criticados' a respeito, seria uma facada para a maioria deles, como um tiro no peito.

Não sou muito de olhar para a mão, pé, nariz, antebraço e canela de meus pretendentes, tentando ver aí uma pista sobre o que me espera. Muito mais do que investir em negros ao invés de procurar me envolver com japoneses, por exemplo, tenho uma teoria minha sobre o assunto (e quase nunca me engano). Os gordinhos que me desculpem, mas os magrinhos sim são "pauzudos". Por serem pequenos no porte, eles surpreendem. A barriguinha saliente dos fora-do-peso escondem e não favorecem no visual de seus bilaus.

O mesmo vale para os homens que não se depilam e deixam aquele chumaço escondendo o que tem de melhor. Quem diria que os pentelhos diminuem os perus, hein?! Não precisa se raspar, tirar tudo, mas aparar é SEMPRE bom. Ajuda na estética e na higiene pessoal. Com certeza as mulheres aprovam. Quem não prefere fazer sexo oral num ambiente mais limpo, mais lisinho e fresco? Fica aí a dica.

Aos que estão insatisfeitos e gostariam de fazer alguma, há instrumentos em sexshops (prolongadores e bombas penianas) que prometem ajudar quem precisa. Regime/exercícios e depilação são métodos mais fáceis e acessíveis. Independente do tamanho dos pintos, o que eu acho imprescindível é auto
estima e dedicação - gostar do esporte e se preocupar com o prazer do outro. Infalível.


Para constar: eretos, 80% dos pênis têm entre 11 e 16cm (sendo 14cm a média comum), e possuem de 06 a 15cm de circunferência. Isso é a vida real. Só na ficção mesmo que vemos normalmente homens com dotes entre 18 e 24cm, como se fosse normal. Isso é ficção, infelizmente.

Thursday, 7 May 2009

reticências

Complete a frase.

Ontem visitei um blog em que esta era justamente a proposta: dar continuidade às reticências. Não me interessei muito em saber o que os outros haviam respondido, confesso. Fiquei mais entretida em sentir como as frases me atingiam, como eu reagia e qual era o final que eu dava a cada sentença.

Nem pensei muito em minhas respostas também, deixei fluir o pensamento e elas vieram de maneira livre, leve e solta. Acredito que simples frases incompletas como aquelas nos ajudam no auto-conhecimento, pois nos fazem doar um pouco de nós mesmos em seu complemento. Embora rasas, permitem um olhar interior profundo, de dentro para fora.

Por exemplo: "Quando eu quero chamar a atenção eu ________________", comecei logo assim, e ao título de 'Melancia" - genial! Qual será o meu comportamento diante de tal situação? O primeiro pensamento que veio à tona traz a verdade. 'Danço' foi minha resposta. É o que eu faço para chamar a atenção numa festa, com certeza. Outra: "Cuidado (título) - Tenho pavor de ________________". O que afinal me dá medo, ou me repulsa? 'Mentira', sem sombra de dúvidas. E por aí vai...

Todas as minhas repostas (e um pouco mais de mim) podem ser conferidas no blog. Adorei o desafio. Preenchi tudo em menos de cinco minutos, suponho. Obrigada, Ro, pelo rápido mas curioso encontro pessoal com minha 'Vavá interior'. Claro que já propus a alguns amigos tal brincadeira. Conheça-se mais você também!

E encerro assim: "As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho...". Li isso numa imagem que achei na net e, pelo o que entendi, é uma frase da 'Suzana'.

Wednesday, 6 May 2009

homem-balão


Definitivamente: sou uma "looner". Quero um 'homem-balão' para mim!

Para os que desconhecem esse termo (looner), aqui vai um pequeno briefing: são pessoas que têm tesão ou sentem prazer com balões/bixigas.

No meu caso específico, apesar de nunca ter brincado sexualmente com tais objetos, posso dizer que eles me remetem somente a coisas boas. Sempre lembro de quando estava trabalhando no reallity Mulher Procura (GNT), e que uma das participantes falou certa vez no programa de rádio dela que todas nós deveríamos procurar para a gente um 'homem-balão'.

Esses homens, diferente dos 'homens-âncora', são aqueles que nos colocam para cima, que elevam nossa moral e nossa autoestima, que nos incentivam e apóiam - gentlemen (e não os que "se apóiam" na gente). Adorei essa definição e concordo com a moça: temos REALMENTE que buscar um 'homem-balão' para nós. Abaixo os 'homens-âncora' que só nos botam pra baixo! Queremos alguém que nos deixe nas nuvens.

Cordialidade, educação, romantismo, charme, galanteio, afeto - lista irresistível essa. Se os homens soubessem que um telefonema, um presentinho bobo como um bombom, por exemplo, conquista-nos tão facilmente, eles nos teriam na palma de suas mãos! Isso sem falar na possibilidade de ganhar flores, ou mesmo jóias (ah, isso sim é o sonho... se me aparece um desses, caso na hora!). Mulheres são sensíveis e gostam de ser cortejadas, nem que seja com simplicidade. A grandiosidade das pequenas coisas nos fascina e cativa.

*Aproveito para dizer que as minhas flores preferidas são: margaridas, flores do campo, crisântemos, cravos... Claro que não dispenso um lírio, girassol, uma orquídea ou gérbera (plantas também são bem-vindas - samambaias, bromélias, bonsais ou até um mini-cactus tá valendo!).

Mulher não é nada complicado. Os homens que nos transformam em monstros neuróticos (ou somos nós que nos deixamos transformar? Tanto faz. - os dois estão errados!). Um mimo, uma porta de carro aberta, um drink que ele traga, um chopinho por conta - são muitas e fáceis as maneiras de nos agradar. E merecemos essa moral. Temos que nos valorizar. Somos princesas!

Grosseria, nem pensar! 'Perdido'? Tô fora! Se não ligar, descarto. Se grudar demais, também. Ciúme em excesso, nunca mais. Tenho que admirar um homem. E para tanto ele precisa ser, no mínimo, digno disso. JAMAIS me envolverei novamente com alguém que levante a voz para mim, se imponha com agressividade, ou aja com violência. Quem ama não faz isso. Se faz, amor não é, tem outro nome: L-O-U-C-U-R-A.

Não se pode achar que o mundo está perdido e pegar qualquer um achando que é a última bolacha do pacote. Estamos tão independentes, auto-suficientes, cheia de nós mesmas que podemos com certeza comprar, conquistar, adquirir todos os pacotes que quisermos. Basta procurar por isso, fazer por onde - firmes no propósito.

"Para todo pé torto há sempre um chinelo velho". E eu quero o meu, emborrachado.

Tuesday, 5 May 2009

teu passado te condena


Depois de uma gravação cheia de esquivas...
O que faz uma pessoa negar o seu próprio passado? – vergonha, medo, arrependimento, possibilidades de mudanças? Por que, curiosamente, muitas artistas que tiveram o início de suas carreiras baseado em sensualidade tentam apagar da memória essa fase? Será que a cabeça hoje funciona melhor que o "corpitcho" de ontem?

Ok quanto a mudar de vida, trilhar novos rumos. Mas o que foi, foi. É. Faz parte. Não tem como mudar, está marcado. E os primeiros passos deram base para qualquer transformação que viesse a acontecer. O problema que vejo é tentar esconder o que foi feito, e como foi feito. E o pior: ir do oito ao oitenta, depois, mudar da água pro vinho – virar crente, sei lá. Aí é DEMAIS! (e COMO acontece!).

No Brasil, o maior exemplo que temos é nossa “rainha” menor. Devassa no início, santificada hoje. Internamente, o que mudou? Definitivamente não foi um caso de busca por redenção, mas a estratégia maluca de transferir alguém do profano ao sagrado, trabalhando o lúdico, deu mais do que certo nesse caso. Ninguém questiona? Esqueceram? Tem ainda Madonna, que também já teve suas diferentes facetas, sabidamente esta jogando com tudo isso a seu favor. Em nível global, a 'desconhecida' Norma Jean Baker retrata melhor que qualquer outra o preço a ser pago para ser star e a maior sex symbol de todas, mas que nem teve tempo de voltar atrás (ou tentar, pelo menos).

Affairs com gente famosa, casamentos-relâmpago, encontros marcados, boatos etc – são tantas as jogadas de marketing para se manter na mídia, obter fama, adquirir status, enriquecer. Alpinismo social. Quem ganha com isso? Quem ascende, as revistas de fofoca, os papparazzi, a mídia de entretenimento que vive à procura de gente fútil e efêmera para ser a ‘cara da vez’, a ‘garota da capa’ etc, o público carente de ícones ocos que não transmitem nenhuma mensagem, apenas são os frutos dessa cultura de massa pós-moderna vazia, cada vez mais descartável e lucrativa.

O que o futuro nos reserva? O que mais vem por aí? Quem é quem? O que podemos esperar de pessoas que evitam seus passados? Me responde: alguém pode confiar numa pessoa que renega suas origens e não as discute? Eu, no mínimo, desconfio.

Monday, 4 May 2009

sem hora


- academia
- blog

- casa
- contos
- fisio
- inglês
- livros
- obra

- programas
- sono

- tv / filmes
- unhas

Com a casa em ordem, agora é hora de se organizar de verdade. Vou colocar em prática todas as pendências, tirar do papel os projetos tão esperados. Há tempo ($) para isso, embora pouco. Momento de avaliação esse em que me encontro, de definir prioidades, custos, sonhos.

Tudo ao mesmo tempo aqui e agora!

Muita coisa planejada, nada executado. Como consegui deixar tanta coisa estagnada durante esse tempo todo? Culpa da tão conhecida "fartura", né?! (em que 'farta' tudo - dinheiro, tempo e paciência). Os objetivos são claros, sempre foram, o que faltava mesmo é orçamento. Ainda falta, na verdade. Pouca coisa conseguirei andar, mexer, melhorar.

Muitas vezes penso em como é bom não ter filhos ainda, pois penso na dificuldade por que iria estar passando tendo um ‘serzinho’ dependente de mim, aqui no Rio sozinha. Ralo para caramba, não páro, e ainda assim acabo os meses no vermelho! Se já é difícil sozinha, imagina dois... Claro que teria o pai e tal, mas não posso contar com isso. Nem sei quem será. Hoje só posso pensar em mim.

Cada coisa tem sua hora. A maioria demora para acontecer porque vale a pena. Prefiro esperar e ter aquilo que realmente quero. Ter o que com gosto esperei. Invisto no melhor, embora demore para ter tamanha qualidade, e saia caro. Sou assim com tudo, embora pareça afoita (e talvez seja mesmo) com algumas outras coisas.

Na verdade, eu sou uma "sem hora" mesmo. Não consigo dar conta de fazer tudo o que gostaria. Precisava de um dia de 48h para vencer tudo o que deveria e poder dormir um pouquinho mais. Final de semana de descanso? Férias de 30 dias? Sono profundo de oito horas? Só em sonho. Ando me cansando mais do que descansando quando posso. Como pode? Isso pode!

Me obrigo a me divertir. Se tenho metas a cumprir no trabalho, nos estudos, por que não ter metas para viver a vida? Minha ex sogra certa vez me fez pensar muito sobre isso, quando incentivou eu e meu namorado da época a irmos a um festival de blues debaixo de uma chuva daquelas. Fomos e foi ótimo. Até hoje me lembro. Enfim, temos que nos permitir relaxar, curtir.

Tempo, tempo, tempo, tempo.... ele voa! Aproveite o seu.

Sunday, 3 May 2009

katrina


"Foi um furacão que passou em minha vida..." - bem que poderia ser essa a trilha da situação em que minha casa se encontrava até anteontem (e por que não dizer 'minha vida' mesmo?). Falta de tempo e organização preenchiam os meus dias. Cheguei à conclusão que era o limite. Resolvi me dar de presente uma faxineira.

Nunca fui um exemplo de organização, mas também nunca tive problemas com bagunça. Sempre me achei muito bem no meu mini-caos. Mas confesso que quando criança e adolescente já ouvi minha mãe olhar para meu quarto e dizer que "o furação Vanessa tinha passado por lá". Lembrei disso ao escrever esse post hoje. Não me acho, no entanto, digna a dar nome a uma catástrofe dessas.

Agora, com a devida ajuda, e já sem resquícios de escombros, tenho certeza de que este final de semana começou uma nova fase em minha vida.

Saturday, 2 May 2009

a culpa é do porco


Em poucos dias tudo pode mudar. Essa é a prova que a força da natureza ainda é soberana aos interesses do homem. Em casos de doenças, porém, como a gripe suína (ou devo chamar de influenza A? - H1N1) que está acontecendo agora, questiono-me sobre possíveis teorias da conspiração.

O medo toma conta do mundo inteiro. O número de casos da doença confirmados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) praticamente duplicou nas últimas 24 horas e agora chega a 615, em 15 países, contabilizando 17 mortos. Essa representa o maior risco de uma pandemia em larga escala desde a gripe aviária que ressurgiu em 2003. E muita gente perde com isso, ainda mais em tempos de crise mundial. A economia é obviamente afetada, principalmente em setores como o turismo e exportação de carne de porco. No caso de diminuição das viagens e da atividade econômica, os preços do petróleo, já afetados pela recessão global, podem cair ainda mais.

Há um setor que prospera em tempos como esses de agora, entretanto. Mas quem poderia se beneficiar com tudo isso, eu pergunto? Companhias farmacêuticas e fabricantes de vacinas. A demanda pelo desenvolvimento de uma tratamento específico para a gripe suína é grande, embora os dados iniciais sugiram que as vacinas antigas podem fornecer alguma proteção contra o surto atual. Já as fabricantes do Tamiflu e do Relenza (antivirais utilizados contra a gripe aviária, eficazes contra o vírus H1N1) podem ter ganhos em vendas e na valorização das ações. Quem comercializa máscaras, que se tornaram acessório indispensável em todo o México, e fora de lá, também lucrou na inércia da gripe.

Há nove décadas o mundo se viu abalado com uma grande epidemia já globalizada, pois apesar de o vírus ter se espalhado a partir dos Estados Unidos, a gripe que matou milhões virou espanhola. A pior pandemia de todos os tempos deve seu nome, portanto, à censura dos tempos de guerra e não à sua origem, já que o primeiro caso foi registrado em Camp Funston (Kansas) em 4 de março de 1918. A imprensa dos países envolvidos na Grande Guerra não informavam sobre a doença para não desmoralizar as tropas, e as únicas notícias que chegavam eram da Espanha. Por consequência dessa falta de comunicação, em abril toda a América do Norte estava infectada, e o vírus já tinha chegado à Europa com as tropas norte-americanas.


Nesses casos alarmantes, preocupo-me principalmente com interesses maiores e (des)informação.
*O governo e mídia brasileira demoraram a orientar o povo brasileiro, recomendando que não viajasse para os países contaminados pela gripe suína. Outro ponto que critico aqui é a orientação geral sobre o consumo indiscriminado da carne de porco, que deve ser ingerida SOMENTE depois de fervida a pelo menos 70 graus, para que sejam eliminados quaisquer vírus que PODEM SIM estar nela. Com base nessa postura de nossos governantes e imprensa, sugiro que esses (maus) profissionais se utilizem das passagens grátis do recente escândalo e voem para Cancun, onde podem se deliciar com muita carne de porco mal passada.

Friday, 1 May 2009

ela só pensa naquilo!


Dia do Trabalho.

- Com o que tu trabalha?
- Com televisão. Sou jornalista.
- Mas o que tu faz?
- Produzo e dirijo as gravações proramas de TV (e faço uns freelas de assesoria de imprensa para amigos).
- Legal. Que programas?

Por que eu sempre estou certa que esse será o início de um longo diálogo sobre o meu ofício? Simples: Porque eu trabalho com sexo.

As pessoas têm muita curiosidade a respeito, embora algumas se mostrem logo ofendidas com o assunto. Não é raro alguém (principalmente mulheres - por que será?) serem ríspidas ao saberem o que eu faço - e olha que eu nem faço sexo por dinheiro, apenas coordeno quem faça e quem trabalha com isso. Sem muita questão de me explicações, não dou pano pra manga.

A reação dos homens é sempre mais interessada, e por vezes sacana. Já estou acostumada com uma primeira má impressão, mas em seguida dou uma brincada com a situação (quebrando o clima) e o papo flui descontraído. Engraçado que muitos me tiram para consultora sexual.

Certa vez o amigo de um conhecido, ao saber com o que eu trabalhava, pediu a minha ajuda para solucionar um problema com a sua esposa. Ele me perguntou o que ele deveria fazer para que ela parasse de lhe encher o saco, que ela andava muito chata, não afim de sexo etc. Pensei e respondi serena: "Um cartão de crédito ilimitado. Ela vai te amar assim. Ficará tão feliz que vai parar de te encher o saco e te dar feito louca!".

O que o cara esperava que eu dissesse? "Faça sexo oral nela" (ou sei lá)? Não sou sexóloga, tampouco uma especialista em sexo. Claro que eu aprendi muito nesses quatro anos - que completo em agosto - trabalhando nos programas do Sexy Hot, mas nada que me torne uma 'expert' no assunto, embora lide superbem (e goste) do esporte.

Trato com profissionais mais preparadas para apontar esse tipo de solução, como a personal sex trainer Fátima Mourah, a terapeuta sexual Izabela Berg, a sexóloga Kátia Valladares, ou a sex personal Rytah Rosttirola - todas do programa Boa de Cama. Não é o caso, mas para ter obtido uma resposta sexual, de repente ele deveria ter perguntado à Carol (Ferreira, apresentadora do Zona Quente). Ela é a cara do programa e está sempre disposta a colaborar, sem a menor cerimônia.

O que aprendi trabalhando com sexo? A respeitar o prazer alheio. Não me interessa julgar como os outros obtêm prazer. Se for consentido por todas as partes envolvidas - sejam duas, ménage ou suruba, está valendo! Além disso, quero que todo mundo transe MUITO. E se a maioria quiser dar entrevista e autorizar aparecer então... uma maravilha!

Sou bem objetiva, séria, e bem quista no meio porque trato todo mundo com respeito e dignidade. Faço malabarismo com fatos e interesses. Costumo parabenizar a Carol porque tiramos leite de pedra a cada gravação. Quem pensa que é fácil achar quem REALMENTE quer falar de sexo e aparecer - muitas vezes transando, nunca trabalhou com isso DE VERDADE.

No final das contas, só penso naquilo! (e ainda sou paga para isso!). E se meu chefe me pega vendo um site de sacanagem no expediente de trabalho ele pára e assiste comigo - isso quando não foi ele que me mandou... "Simples assim".
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passatempo

  • abrace seus amigos
  • acredite em si mesmo
  • ande mais com os pés descalços
  • antene-se
  • aplique o que você prega
  • assuma seus erros
  • beba mais água
  • beije na boca com vontade
  • conheça novas culturas
  • cuide-se com carinho
  • dance sem vergonha
  • diga mais 'sim' do que 'não'
  • durma bem
  • dê atenção às pessoas
  • entregue-se ao que ama
  • escreva cartas à mão
  • estude outras línguas
  • exerça a tolerância
  • exercite-se
  • fale e ouça mais 'obrigado'
  • faça muito amor
  • goze mais e melhor
  • leia mais livros
  • movimente-se
  • não limite seus sonhos
  • ouça musicas que te façam dançar
  • ouse
  • pense positivamente
  • permita-se
  • peça bis quando é bom
  • pratique o bem
  • prove diferentes sabores
  • renove-se
  • respeite a natureza e os mais velhos
  • reveja velhos conceitos
  • se beber, não ligue!
  • seja fiel, sincero e verdadeiro
  • siga a sua intuição
  • sinta o novo
  • sorria sempre que possível
  • subverta vez que outra
  • tenha calma
  • tire alguém para dançar
  • trabalhe com dedicação
  • use camisinha
  • vá mais ao cinema
  • viaje sempre
  • viva menos virtualmente

c'est fini!