É o problema da poluição no mundo.
Em visita a Amsterdam (sempre ela...), pudemos comprovar a eficácia de alternativas às (tão vilãs) sacolas plásticas. Seja comprando sacolas retornáveis, cobrando mais por sacolinha utilizada, ou dando desconto pelo não uso delas, QUALQUER iniciativa é válida para colaborar com o meio ambiente.
Entrou em vigor em 16 de julho no Rio uma nova Lei (5.502/2009) que determina a redução do uso de sacolas plásticas em supermercados e estabelecimentos comerciais de médio e grande porte em todo o Estado. O governador Sérgio Cabral antecipou o que iria ficar só para o ano que vem. Que bom.
A partir de então tem que ser oferecidas aos clientes opções reutilizáveis, como caixas de papelão e bolsas ecologicamente corretas, tão na moda ultimamente. Eu, que levanto a bandeira da questão do lixo, aderi faz tempo à campanha. Legal que o projeto prevê um programa de conscientização aos consumidores, explicando a importância da medida – que não é radical, mas poderia até ser mais.
A cada cinco itens comprados, há um abatimento de três centavos no valor total da compra. Poderia ser o contrário: cada sacola custar isso. Acredito que quando as atitudes interferem no bolso, há maior impacto. Se forem devolvidas, a cada 50 unidades, ganha-se um quilo de arroz ou feijão.
As sacolinhas foram introduzidas no país na década de 80, e são comumente utilizadas para o acondicionamento do lixo. Somente aqui, são distribuídas cerca de 12 bilhões de sacolas plásticas por ano. Por estarem (geralmente) misturadas a outros resíduos, sua reciclagem fica comprometida. Essa lei veio em boa hora...
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