Já abordei aqui em “A dança do Passarinho” o esforço feminino em não deixar a peteca cair quando o assunto é sexo. Nessa onda de querer agradar marido, namorado, gatinho, peguete, paquera, "PA", amigo colorido... (o que seja!) as mulheres estão se tornando verdadeiras malabaristas!
Pole, lap e chair dance, artes sensuais, brinquedinhos, creminhos, lingeries... elas estão fazendo de TUDO para incrementar e salvar relacionamentos da mesmice, rotina, marasmo. Ok... válido! Mas até que ponto precisamos nós extrapolarmos dessa forma sendo que transar era para ser algo natural, em que ambas partes envolvidas estão (se) querendo, independente de qualquer ‘extra’?
MUITO cômodo para os homens – que ficam ali de coadjuvantes numa história em que eram para ser protagonistas também, chegando junto, roubando a cena. Viram meros espectadores (ou seria eXpectadores? – somente na expectativa do que as mulheres vão fazer/trazer/inventar de novo desta vez). Tornar o básico extraordinário podia ser preocupação mútua... Desestimulante isso.
Sou a favor de levar para a cama diferenciais para animar festas já manjadas, mas me questiono se essa missão não deveria ser mais compartilhada, se os homens não poderiam ser mais inventivos também. Ou estamos nós exagerando? Pode ser, umas vez que algumas se frustram com o descaso do outro com as performances programadas, que são ignoradas e/ou pouco valorizadas quando apresentadas. Será que eles estão preparados? São merecedores de tal empenho, tamanho esforço?
Temos que tomar cuidado para não virarmos palhaças, bobas de uma corte sem príncipe encantado, de ogros insensíveis. Eles deveriam levantar as mãos pro céu, agradecendo por terem ao seu lado, na sua frente (na hora H) uma mulher mega disposta a tornar suas noites mais criativas e satisfatórias. Uma boa apresentação que se preze deve ter sempre uma platéia eufórica pelo show... Bobalhões!
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