Concordo com o poeta Vinícius quanto ao que é fundamental, mas minha prioridade é outra! Imagine euzinha no meio de um monte de Barbie girls... Como eu me senti? Deslocada, obviamente. Não pela suprema estética que me falta, mas pela ausência de conteúdo e excesso de futilidade naquelas cabecinhas ocas e enfeitadas (uma coisa compensa a outra nesses casos).
Corações bons, talvez, mas desconfio de quem não sabe discutir o mínimo sobre assuntos atuais - sejam políticos, esportivos, de economia, literatura etc. A maioria dos homens não liga para essa limitação, mas eu detestaria ser igual, qualificada somente por minhas curvas, desejada principalmente para a cama, sendo companhia rasa, efêmera, de preferência calada. Não invejo os olhares masculinos, tampouco seu interesse pelo tipo. Tenho muito mais a acrescentar a esse mundo, argumentos a dar, bastante a ouvir e aprender, compartilhar. Ser modelo de beleza é bacana, mas prefiro servir de referência além físico.
Digo isso, mas nunca fui a baranga do prédio, embora o título da ‘Rainha da Escola’ tenha me faltado (ok, admito já ter sido Brotinho da praia em que veraneava, onde acontece um famoso concurso no Rio Grande do Sul - onde essas competições são comuns, dada a mistura étnica que deu certo por lá). Fico mais orgulhosa por ter me destacado durante anos como a mais inteligente da classe, a melhor jogadora de vôlei - popular de outro jeito, ao meu modo, cheia de boas notas e medalhas.
Sem comparações... Nada contra as beldades. Elas são interessantíssimas, tem público e o seu valor. Merecem ser contempladas, nasceram para isso. Beleza é uma possibilidade, abre portas (e as pernas). Conviveria fácil até, mas Casa Bonita, para mim, just for business, no backstage, botando ordem no galinheiro, coordenando as rolinhas. Infelizmente hoje, nesse meio, o título de jornalista vai na inércia da ocupação "modelo, manequim, apresentadora"... feio isso, pois desqualifica a classe acadêmica.
Tô fora! Meus padrões de perfeição rondam outras vizinhanças.
Corações bons, talvez, mas desconfio de quem não sabe discutir o mínimo sobre assuntos atuais - sejam políticos, esportivos, de economia, literatura etc. A maioria dos homens não liga para essa limitação, mas eu detestaria ser igual, qualificada somente por minhas curvas, desejada principalmente para a cama, sendo companhia rasa, efêmera, de preferência calada. Não invejo os olhares masculinos, tampouco seu interesse pelo tipo. Tenho muito mais a acrescentar a esse mundo, argumentos a dar, bastante a ouvir e aprender, compartilhar. Ser modelo de beleza é bacana, mas prefiro servir de referência além físico.
Digo isso, mas nunca fui a baranga do prédio, embora o título da ‘Rainha da Escola’ tenha me faltado (ok, admito já ter sido Brotinho da praia em que veraneava, onde acontece um famoso concurso no Rio Grande do Sul - onde essas competições são comuns, dada a mistura étnica que deu certo por lá). Fico mais orgulhosa por ter me destacado durante anos como a mais inteligente da classe, a melhor jogadora de vôlei - popular de outro jeito, ao meu modo, cheia de boas notas e medalhas.
Sem comparações... Nada contra as beldades. Elas são interessantíssimas, tem público e o seu valor. Merecem ser contempladas, nasceram para isso. Beleza é uma possibilidade, abre portas (e as pernas). Conviveria fácil até, mas Casa Bonita, para mim, just for business, no backstage, botando ordem no galinheiro, coordenando as rolinhas. Infelizmente hoje, nesse meio, o título de jornalista vai na inércia da ocupação "modelo, manequim, apresentadora"... feio isso, pois desqualifica a classe acadêmica.
Tô fora! Meus padrões de perfeição rondam outras vizinhanças.
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