Ainda em tempo...
A atenção norte-americana (para não dizer ‘mundial’) estava voltada, mais do que à socialista Coréia do Norte, ao Irã e seu possível e provável interesse em ter uma bomba atômica. Motivos os islâmicos tem, afinal Israel a possui, além dos nem tão amigáveis Estados Unidos – os únicos até agora a usarem contra um alvo civil (o Japão, em agosto de 1945, sob as cidades de Hiroshima e Nagasaki).
A atenção norte-americana (para não dizer ‘mundial’) estava voltada, mais do que à socialista Coréia do Norte, ao Irã e seu possível e provável interesse em ter uma bomba atômica. Motivos os islâmicos tem, afinal Israel a possui, além dos nem tão amigáveis Estados Unidos – os únicos até agora a usarem contra um alvo civil (o Japão, em agosto de 1945, sob as cidades de Hiroshima e Nagasaki).
Durante a Guerra Fria, outros países como Rússia, China, Reino Unido, França, Índia e Paquistão também se tornaram potências nucleares. Interessante isso, porque o que ocasionou essa corrida armamentista foi justamente o medo dos inimigos/rivais possuírem tamanha força. Mas depois, com o avanço e o perigo de uma guerra nuclear que acabaria com o planeta, de uns anos pra cá houve um retrocesso nessa produção, e a preocupação pacifista (?) tem se sobressaído.
Pois bem, esta semana Israel ganhou as manchetes do mundo inteiro por atacar em águas internacionais navios de ajuda comunitária a Gaza, na Palestina. Injustificável tal ofensiva. Não tenho nada contra o povo hebreu, fora o fato de travarem uma Guerra Santa, resistindo em devolver aos vizinhos sua terra, que embora não “prometida” aos palestinos, a eles pertenciam antes de chegarem as tropas israelenses, com apoio dos ianques.
Hoje, esse que era para ser um estado palestiniano-árabe, está dividido em três partes dominadas pelos judeus (o Estado de Israel, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza). Esse absurdo, considerando-se o fato de a maioria da população ser de origem árabo-palestina, trava uma disputa territorial e religiosa desde 1967, quando foram ocupadas essas duas últimas áreas citadas. Nem lei internacional, muito menos determinações das Nações Unidas e dos antigos colonizadores britânicos conseguiram impedir essa injustiça.
Passados 40 anos de confrontos, ainda hoje essa disputa gera um derramamento de sangue na região. O útlimo foi esse, classificado como um ato terrorista (termo comumente tão usado para designar ações contra os EUA e os semitas). Parece que, finalmente, os olhos do mundo estão abertos, percebendo as más intenções de Israel. Ainda bem que, atualmente, até mesmo o grande imperialista começa a se opor a essa barbaridade.
Infelizmente, outras como essa ainda acontecem, vide Tibet e o País Basco, por exemplo. Que esses lugares, como foi o caso de Kosovo, em 1999, consigam sua autonomia contra o terror que é viver sendo governado e tendo sua cultura exterminada por razões políticas, economicas e religiosas. A mula ruge pela vitória da liberdade, SEMPRE!
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