Considero-me uma herege por não ter lido ainda o Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago. Era para tê-lo feito em 2003, quando trabalhei com o tema em meu projeto de conclusão em fotografia, no final da faculdade. Felizmente, não estou tão à margem no que se refere ao maior autor de língua portuguesa até a atualidade, pois assisti (boqueaberta, e mais de uma vez) a adaptação teatral de O Evangelho Segundo Jesus Cristo.
Inúmeras polêmicas relacionadas a suas obras e seus comentários sempre me chamaram bastante a atenção e me fizeram admira-lo cada vez mais. Seu ponto de vista sobre assuntos relacionados à Igreja, sua versão sobre a Bíblia, Jesus e Maria Madalena, sua crítica a Israel e a Joseph Ratzinger (o atual Papa Bento XVI)... TUDO me soa como poesia aos ouvidos, uma vez que entendo e concordo com seus conceitos.
Engraçado perceber que, ainda hoje (e logo agora, em razão de sua morte), a primeira coisa que seus oponentes falam a seu respeito, numa tentativa de difamá-lo (ou, nesse caso, caluniá-lo – uma vez que a visão religiosa e política é outra), é que ele era comunista. Mesmo sendo conceituadíssimo por seu inquestionável talento literário, digno de um Prêmio Nobel, é esse título preconceituoso que importa para aqueles que não aceitam uma outra forma de ver os fatos.
A cara a tapa e o dedo na ferida me agradam. Tanto, que essa é uma homenagem póstuma ao português que enfrentou não só sua nação, mas o mundo em nome de seus ideais. Para ilustrá-lo, não poderia escolher outra imagem senão esta que remete à Madalena levando Jesus para o “mau” caminho, como assim o fez para o lusitano (bem como para esta mula que vos ruge sobre). E eu, reconheço que seguirei desvirtuada até que leia seus livros, enfim.
Inúmeras polêmicas relacionadas a suas obras e seus comentários sempre me chamaram bastante a atenção e me fizeram admira-lo cada vez mais. Seu ponto de vista sobre assuntos relacionados à Igreja, sua versão sobre a Bíblia, Jesus e Maria Madalena, sua crítica a Israel e a Joseph Ratzinger (o atual Papa Bento XVI)... TUDO me soa como poesia aos ouvidos, uma vez que entendo e concordo com seus conceitos.
Engraçado perceber que, ainda hoje (e logo agora, em razão de sua morte), a primeira coisa que seus oponentes falam a seu respeito, numa tentativa de difamá-lo (ou, nesse caso, caluniá-lo – uma vez que a visão religiosa e política é outra), é que ele era comunista. Mesmo sendo conceituadíssimo por seu inquestionável talento literário, digno de um Prêmio Nobel, é esse título preconceituoso que importa para aqueles que não aceitam uma outra forma de ver os fatos.
A cara a tapa e o dedo na ferida me agradam. Tanto, que essa é uma homenagem póstuma ao português que enfrentou não só sua nação, mas o mundo em nome de seus ideais. Para ilustrá-lo, não poderia escolher outra imagem senão esta que remete à Madalena levando Jesus para o “mau” caminho, como assim o fez para o lusitano (bem como para esta mula que vos ruge sobre). E eu, reconheço que seguirei desvirtuada até que leia seus livros, enfim.
No comments:
Post a Comment