Tudo bem que, desde o começo, esse já era para ser (como um pastiche mal contado da obra de Gabriel Garcia Marquez) um relacionamento com final datado, mas é péssimo não poder viver tudo intensamente, até o último capítulo. Seja por ética, interesse por outros, medo de tentar, pela futura distância que se aproxima... não importa, fica a sensação de vazio, de que falta algo. E assim foi.
Era para ser uma cena clássica de drama, daquelas bem tristes, de lamentar, mas, hoje, mais pareceu uma comédia, por me fazer gargalhar lembrando o ocorrido – para mim, até então inconcebível. Pergunto-me como não pude ter sentido o tamanho da furada... Aconteceu porque não sabemos dos outros, só de nós mesmos. Respondemos única e exclusivamente por nós. Mesmo com toda vontade do mundo, as rédeas da situação nem sempre estão em nossas mãos.
Diferente do livro e, apesar de ‘sem mortos ou feridos’ (até porque ninguém mais morre de amor hoje em dia), é impossível ignorar os fatos, não ter respeito, admiração, “raiva” e inveja até (por que não?!) sobre os personagens envolvidos. E, quando acontece com a gente, quando nós protagonizamos a trama, é pior ainda, porque mil questionamentos vem a mente, embora a razão sempre prevaleça.
Nada como a poeira baixar, os ânimos se acalmarem e a serenidade reinar, plena. Os pensamentos se organizam e conseguimos, então, entender e aceitar o rumo tomado. Não sou Cristã, mas diria até que é possível (para quem acredita, claro) agradecer a Deus pelo o que Ele não nos dá. Por mais que não consigamos compreender agora, mais tarde tudo se esclarecerá e veremos como foi melhor a privação. Será? Talvez. Que seja...
De minha parte, não há o que fazer. Porta que se fecha, amizade nova a perdurar... É isso. No fim, conseguimos até rir de como agimos, de quão complicado foi (e é) resistir às tentações, ir contra o desejo, a oportunidade de uma nova vida, de um outro ‘certo alguém’. Mas, na hora, no calor da ocasião, não é fácil se dar por vencido, sentir-se rejeitado, menor (enquanto as intenções são grandes e nobres).
Infelizmente não podemos prever os anseios e sentimentos alheios, evitando, assim, fazer planos, deixar-se emaranhar por possibilidades, sonhos. Eu me entrego, vulnerável, quando acredito, e penso ter encontrado a felicidade. Arrependo-me depois, mas só por uns instantes, porque prefiro sempre arriscar. (Desculpa Drummond) Mais frustrada que aliviada, encerro o romance dizendo que tinha uma vaca no meio do meu caminho.
Era para ser uma cena clássica de drama, daquelas bem tristes, de lamentar, mas, hoje, mais pareceu uma comédia, por me fazer gargalhar lembrando o ocorrido – para mim, até então inconcebível. Pergunto-me como não pude ter sentido o tamanho da furada... Aconteceu porque não sabemos dos outros, só de nós mesmos. Respondemos única e exclusivamente por nós. Mesmo com toda vontade do mundo, as rédeas da situação nem sempre estão em nossas mãos.
Diferente do livro e, apesar de ‘sem mortos ou feridos’ (até porque ninguém mais morre de amor hoje em dia), é impossível ignorar os fatos, não ter respeito, admiração, “raiva” e inveja até (por que não?!) sobre os personagens envolvidos. E, quando acontece com a gente, quando nós protagonizamos a trama, é pior ainda, porque mil questionamentos vem a mente, embora a razão sempre prevaleça.
Nada como a poeira baixar, os ânimos se acalmarem e a serenidade reinar, plena. Os pensamentos se organizam e conseguimos, então, entender e aceitar o rumo tomado. Não sou Cristã, mas diria até que é possível (para quem acredita, claro) agradecer a Deus pelo o que Ele não nos dá. Por mais que não consigamos compreender agora, mais tarde tudo se esclarecerá e veremos como foi melhor a privação. Será? Talvez. Que seja...
De minha parte, não há o que fazer. Porta que se fecha, amizade nova a perdurar... É isso. No fim, conseguimos até rir de como agimos, de quão complicado foi (e é) resistir às tentações, ir contra o desejo, a oportunidade de uma nova vida, de um outro ‘certo alguém’. Mas, na hora, no calor da ocasião, não é fácil se dar por vencido, sentir-se rejeitado, menor (enquanto as intenções são grandes e nobres).
Infelizmente não podemos prever os anseios e sentimentos alheios, evitando, assim, fazer planos, deixar-se emaranhar por possibilidades, sonhos. Eu me entrego, vulnerável, quando acredito, e penso ter encontrado a felicidade. Arrependo-me depois, mas só por uns instantes, porque prefiro sempre arriscar. (Desculpa Drummond) Mais frustrada que aliviada, encerro o romance dizendo que tinha uma vaca no meio do meu caminho.
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