(1h da manhã)
- Alô? Estou te ligando pelo seguinte: temos que ir a Cuba URGENTE. É sério, amiga. Daqui a pouco não vai mais ser como é hoje. A hora é agora, Grazi!
Não lembro ao certo, mas a prosa com a companheira historiadora tomou esse rumo. O álcool entra, a verdade sai: a cada dia que passa, fico mais preocupada em não conhecermos in loco o mundo comunista como ele ainda (r)existe. E, no caso exepcional de Cuba, o reflexo de 50 anos de bloqueio econômico e um isolamento político nas Américas.
Temos que nos apressar, antes que percamos essa oportunidade. Acho que vale o esforço de tentar incluir nos planos desse ano. Depois, pode ser tarde... Fidel está pela bola oito e não é bom arriscar. Nem gosto de pensar no fim que se aproxima, mas é inevitável.
Já perdemos Praga, que seria excelente exemplo do que foi um dia a União Soviética – outro destino que tomarei em outra ocasião, numa próxima viagem à Europa (por que não?!), e Berlim Oriental. A exemplo da capital tcheca, hoje, o que podemos conhecer são essas cidades do Leste Europeu se adaptando aos moldes capitalistas, ocidentais.
Agora que comecei, quero ganhar o mundo, adquirir conhecimento, poder ver com meus próprios olhos aquilo que assisto pela TV, que leio nos livros. Meu objetivo é conhecer gente, falar, perguntar, trocar, e ter nessa aventura a melhor companhia e parceria possível.
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Aproveito a pauta cubana, para relembrar os 50 anos da famosa foto de Che Guevara. No dia 05 deste mês fez meio século que o fotógrafo cubano Alberto Díaz, mais conhecido como ‘Korda’, imortalizou com sua Laika o líder revolucionário.
A imagem, posteriormente reproduzida pelo artista plástico Jim Fitzpatrick no que seria os primórdios do copyleft, popularizou o busto do mito. A imagem de Che é a segunda mais conhecida mundialmente (só perdendo para outro barbudo: Jesus Cristo).
Já falei sobre isso em um post antigo, mas vou repetir: isso, numa época sem internet, de ainda quase nenhuma globalização... E consideremos ainda o fato de Che ser de esquerda, um contraventor, guerrilheiro, “criminoso”... Obama, por exemplo, teria que rebolar MUITO para obter tamanha popularidade e simpatia universal.
O Guerrillero Heroico, nome do retrato, não acompanhou a reportagem do jornal Revolución, para a qual havia sido feito, e ficou pendurado no estúdio do fotógrafo, junto a um do poeta chileno Pablo Neruda. Esse ‘anonimato’ durou até 1968, quando o italiano Giangiacomo Feltrinelli criou posters com a foto para divulgar o livro The Bolivian Diary.
*Viva la revolución:
Vocês sabiam que Korda não foi pago por este trabalho? Ele queria disseminar os ideais revolucionários do companheiro e preferiu não receber.
Não lembro ao certo, mas a prosa com a companheira historiadora tomou esse rumo. O álcool entra, a verdade sai: a cada dia que passa, fico mais preocupada em não conhecermos in loco o mundo comunista como ele ainda (r)existe. E, no caso exepcional de Cuba, o reflexo de 50 anos de bloqueio econômico e um isolamento político nas Américas.
Temos que nos apressar, antes que percamos essa oportunidade. Acho que vale o esforço de tentar incluir nos planos desse ano. Depois, pode ser tarde... Fidel está pela bola oito e não é bom arriscar. Nem gosto de pensar no fim que se aproxima, mas é inevitável.
Já perdemos Praga, que seria excelente exemplo do que foi um dia a União Soviética – outro destino que tomarei em outra ocasião, numa próxima viagem à Europa (por que não?!), e Berlim Oriental. A exemplo da capital tcheca, hoje, o que podemos conhecer são essas cidades do Leste Europeu se adaptando aos moldes capitalistas, ocidentais.
Agora que comecei, quero ganhar o mundo, adquirir conhecimento, poder ver com meus próprios olhos aquilo que assisto pela TV, que leio nos livros. Meu objetivo é conhecer gente, falar, perguntar, trocar, e ter nessa aventura a melhor companhia e parceria possível.
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Aproveito a pauta cubana, para relembrar os 50 anos da famosa foto de Che Guevara. No dia 05 deste mês fez meio século que o fotógrafo cubano Alberto Díaz, mais conhecido como ‘Korda’, imortalizou com sua Laika o líder revolucionário.
A imagem, posteriormente reproduzida pelo artista plástico Jim Fitzpatrick no que seria os primórdios do copyleft, popularizou o busto do mito. A imagem de Che é a segunda mais conhecida mundialmente (só perdendo para outro barbudo: Jesus Cristo).
Já falei sobre isso em um post antigo, mas vou repetir: isso, numa época sem internet, de ainda quase nenhuma globalização... E consideremos ainda o fato de Che ser de esquerda, um contraventor, guerrilheiro, “criminoso”... Obama, por exemplo, teria que rebolar MUITO para obter tamanha popularidade e simpatia universal.
O Guerrillero Heroico, nome do retrato, não acompanhou a reportagem do jornal Revolución, para a qual havia sido feito, e ficou pendurado no estúdio do fotógrafo, junto a um do poeta chileno Pablo Neruda. Esse ‘anonimato’ durou até 1968, quando o italiano Giangiacomo Feltrinelli criou posters com a foto para divulgar o livro The Bolivian Diary.
*Viva la revolución:
Vocês sabiam que Korda não foi pago por este trabalho? Ele queria disseminar os ideais revolucionários do companheiro e preferiu não receber.
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