Trabalho concluído. Com o final do Zona Quente e Boa de Cama no formato que eles são hoje (e assim vão ao ar somente até o final de março deste ano no Sexy Hot), encerra-se um ciclo. Depois de quase cinco anos produzindo e dirigindo as gravações desses programas, fico com o sentimento de missão cumprida.
Em 2004, o então mais popular canal erótico (ou vulgarmente falando: de sacanagem) do país viu necessidade de atingir mais as mulheres, uma vez que esse representava um público consumidor em potencial, forte e de decisão. Daí, foram criados esses produtos para o entretenimento adulto dos brasileiros – aliás, brasileirAS, principalmente.
Em 2010 as mulheres já representam mais da metade dos expectadores. Meta alcançada e, eis que é a hora de mudanças. Ontem foi o último dia de uma jornada de mais de 230 entrevistas e frases de incentivo ao uso da camisinha, 700 matérias, quase 200 posições e dicas gravadas, e 100 maneiras de criar um clima e usar brinquedinhos sexuais.
Mostrou-se como nunca antes o universo pornô, bastidores que humanizaram atrizes, atores e diretores do meio, falou-se de relações liberais, abertas, diferentes, além de apresentar a muita gente o mundo fetichista e todas as fantasias que permeiam a cabeça de muitos. Abordamos tudo quanto possível, viável, cabível em nossa televisão de hoje.
Espero ter ajudado a esquentar os momentos entre quatro paredes de diversos casais do país e também ter colaborado para que se pense em sexo como algo natural – porque NADA mais é do que isso, simples assim. Que toda a dificuldade encontrada por nos (e superada!) para se falar de sexo na televisão tenha servido para vencer tabus ainda (r)existes em nossa sociedade.
O que ficou desse tempo em que estive completamente consumida pelo assunto? O que levarei comigo? A naturalidade em lidar com o tema, o respeito ao prazer alheio (desde que sempre haja CONSCENTIMENTO pelas partes envolvidas – seja dois, trois, swing ou suruba), a sagacidade na argumentação e o relacionamento conquistado.
Foi com MUITO esforço que vencemos essa batalha diária, tirando leite de pedra em gravações e matando um leão por dia ao telefone marcando externas, convencendo gente via Embratel (opa! - Claro, Tim e por fim Oi), e ao vivo (claro e principalmente!) a falarem e fazerem sexo, mostrarem seus fetiches, corpos e desejos para nós. Não foi fácil, mas é gratificante saber que conseguimos.
Obrigada a todos os parceiros dessa trajetória, aos colegas de trabalho, mas principalmente à Carolyne, minha grande companheira, ao meu lado garimpando entrevistados, e na frente das câmeras colocando a cara à tapa por renovar a forma que se fala de sexo hoje no país pela telinha e mudando (pré)conceitos. Nesse processo, todos crescemos juntos.
Agora, é esperar para colher os frutos das sementes plantadas, dos anos de dedicação exclusiva, de tanto esforço, mérito, de toda responsabilidade aplicada. Que o prazer não seja só alheio. No dos outros é refresco. O justo é que se possa gozar um pouquinho também, por que não?! E agora, novos rumos! - com todo o knowhow, background e savoir-faire adquiridos. Sexperienced. Hummmm...
*E para finalizar, quero convidar todos para assistirem (dia 27/03, às 20h, no 285 da Net ou 150 da Sky) ao último Zona Quente, que terá uma matéria comigo, recordando toda a produção e direção das gravações do programa nesse longo período em que trabalhei pela ProSol, diariamente. Nos 45min do segundo tempo, a oportunidade de aparecer e versar sobre nossa labuta, força tarefa. Lerê, lerê.
Em 2004, o então mais popular canal erótico (ou vulgarmente falando: de sacanagem) do país viu necessidade de atingir mais as mulheres, uma vez que esse representava um público consumidor em potencial, forte e de decisão. Daí, foram criados esses produtos para o entretenimento adulto dos brasileiros – aliás, brasileirAS, principalmente.
Em 2010 as mulheres já representam mais da metade dos expectadores. Meta alcançada e, eis que é a hora de mudanças. Ontem foi o último dia de uma jornada de mais de 230 entrevistas e frases de incentivo ao uso da camisinha, 700 matérias, quase 200 posições e dicas gravadas, e 100 maneiras de criar um clima e usar brinquedinhos sexuais.
Mostrou-se como nunca antes o universo pornô, bastidores que humanizaram atrizes, atores e diretores do meio, falou-se de relações liberais, abertas, diferentes, além de apresentar a muita gente o mundo fetichista e todas as fantasias que permeiam a cabeça de muitos. Abordamos tudo quanto possível, viável, cabível em nossa televisão de hoje.
Espero ter ajudado a esquentar os momentos entre quatro paredes de diversos casais do país e também ter colaborado para que se pense em sexo como algo natural – porque NADA mais é do que isso, simples assim. Que toda a dificuldade encontrada por nos (e superada!) para se falar de sexo na televisão tenha servido para vencer tabus ainda (r)existes em nossa sociedade.
O que ficou desse tempo em que estive completamente consumida pelo assunto? O que levarei comigo? A naturalidade em lidar com o tema, o respeito ao prazer alheio (desde que sempre haja CONSCENTIMENTO pelas partes envolvidas – seja dois, trois, swing ou suruba), a sagacidade na argumentação e o relacionamento conquistado.
Foi com MUITO esforço que vencemos essa batalha diária, tirando leite de pedra em gravações e matando um leão por dia ao telefone marcando externas, convencendo gente via Embratel (opa! - Claro, Tim e por fim Oi), e ao vivo (claro e principalmente!) a falarem e fazerem sexo, mostrarem seus fetiches, corpos e desejos para nós. Não foi fácil, mas é gratificante saber que conseguimos.
Obrigada a todos os parceiros dessa trajetória, aos colegas de trabalho, mas principalmente à Carolyne, minha grande companheira, ao meu lado garimpando entrevistados, e na frente das câmeras colocando a cara à tapa por renovar a forma que se fala de sexo hoje no país pela telinha e mudando (pré)conceitos. Nesse processo, todos crescemos juntos.
Agora, é esperar para colher os frutos das sementes plantadas, dos anos de dedicação exclusiva, de tanto esforço, mérito, de toda responsabilidade aplicada. Que o prazer não seja só alheio. No dos outros é refresco. O justo é que se possa gozar um pouquinho também, por que não?! E agora, novos rumos! - com todo o knowhow, background e savoir-faire adquiridos. Sexperienced. Hummmm...
*E para finalizar, quero convidar todos para assistirem (dia 27/03, às 20h, no 285 da Net ou 150 da Sky) ao último Zona Quente, que terá uma matéria comigo, recordando toda a produção e direção das gravações do programa nesse longo período em que trabalhei pela ProSol, diariamente. Nos 45min do segundo tempo, a oportunidade de aparecer e versar sobre nossa labuta, força tarefa. Lerê, lerê.
Vavá, obrigada por esses anos de parceria que nos ajudaram muito a fazer do Zona Quente o melhor programa sobre sexo da TV Brasileira. Nos vemos por aí...Bjo grande, Carol
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